POLÍTICA
Presidente Petro fala em proteger “criança” que disparou tiros contra a vida de Uribe, pré-candidato à Presidência da Colômbia
Um ataque a tiros contra o senador e pré-candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe Turbay, causou comoção nacional e internacional neste fim de semana. O político foi baleado enquanto participava de um evento de campanha no bairro de Modelia, em Bogotá, e permanece internado em estado crítico.
Segundo as autoridades, o autor dos disparos é um adolescente de aproximadamente 15 anos, que utilizou uma pistola Glock para efetuar pelo menos três tiros contra Uribe — dois atingindo a cabeça e outro, o joelho. O menor foi apreendido no local e também ferido durante a intervenção policial. Ele segue hospitalizado sob custódia e declarou, em depoimentos iniciais, que teria recebido ordens para realizar o atentado.
O caso gerou reações imediatas de líderes políticos de todas as vertentes ideológicas, incluindo o ex-presidente Álvaro Uribe, o ex-presidente Juan Manuel Santos e a prefeita de Bogotá, Claudia López, que condenaram o episódio como um ataque direto à democracia.
O presidente Gustavo Petro, que cancelou uma viagem oficial à França para acompanhar o caso de perto, usou as redes sociais para se pronunciar. Condenando o atentado, Petro descreveu o jovem agressor como um “menor assassino de aluguel” e prometeu mobilizar todos os recursos do Estado para encontrar os mentores intelectuais do crime.
“Nenhum recurso deve ser poupado, nem um único peso ou momento de energia, para encontrar o cérebro por trás disso”, escreveu o presidente.
Ao mesmo tempo em que exigiu rigor na apuração, Petro também pediu proteção e garantias para o menor detido. “Essa criança é uma vítima de uma sociedade doente. Precisamos protegê-lo, mesmo sendo autor de um crime grave. Precisamos entender quem o recrutou, quem o corrompeu, quem o armou”, afirmou em pronunciamento.
POLÍTICA
“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.
Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.
A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.
O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
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