POLÍTICA
Presidente do PL diz que aceitará qualquer nome indicado por Bolsonaro para 2026
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou na manhã desta sexta-feira, 22, que o PL vai aceitar qualquer que seja o nome escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a disputa à Presidência no ano que vem. O cacique partidário minimizou as críticas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) aos governadores de direita e disse que “é natural” os filhos ficarem nervosos e desesperados com o “estado do pai”.
“O nome que o Bolsonaro escolher nós vamos aceitar no partido. Nunca faltei com a minha palavra com ninguém. Depois da escolha do Tarcísio, é difícil discutir o nome com Bolsonaro. Se elegeu governador e é muito bem avaliado. Eu não tenho tendência a nenhum candidato. O que ele escolher será candidato”, afirmou Valdemar no 24º Fórum Empresarial Lide no Rio de Janeiro.
Valdemar Costa Neto evitou comentar sobre o indiciamento do ex-presidente e de Eduardo Bolsonaro pela Polícia Federal pelos crimes de coação no curso do processo e abolição do Estado Democrático de Direito por tentar interferir no julgamento da ação penal do golpe, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o líder do PL, “Bolsonaro é uma pessoa honesta”.
Menos de uma semana depois de Carlos Bolsonaro dizer que os chamados “governadores democráticos” se comportam “como ratos”, em uma crítica aos governadores de direita, Valdemar minimizou as críticas. Segundo o presidente do PL, “é natural” o desespero dos filhos diante do “estado do pai”. O texto de Carlos foi compartilhado por Eduardo.
“Às vezes, nós nos deparamos com problemas, às vezes da família, algum desentendimento, porque é muito duro você ver o teu pai sofrer dessa maneira, como por exemplo, aconteceu essa semana passada. Fizeram uma crítica grande aos candidatos que estão se colocando como candidatos à Presidência da República. Todos são parceiros nossos, todos são os melhores aprovados no Brasil. Acontece que às vezes um filho, como aconteceu semana passada, vê o pai naquele estado e se desespera, fica nervoso, e é natural porque a gente tem que preservar e tem que defender nossas famílias”, disse.
Valdemar afirmou ainda que não descarta uma candidatura de Bolsonaro à Presidência e compara a situação do ex-presidente à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou preso por 580 dias no Paraná em meio aos julgamentos de casos de corrupção.
“Estamos atravessando esses problemas, mas vamos solucionar e, no fim, vai dar tudo certo. Nós vamos estar na eleição. Eu tenho esperança ainda do Bolsonaro ser candidato à Presidência da República. Quem diria que o Lula, que ficou 580 dias preso no Paraná, ia ser candidato a presidente? Foi candidato a presidente e ainda ganhou. Quer dizer, tudo pode acontecer”, disse.
Três dos governadores cotados para disputar a Presidência em 2026 no campo da direita evitaram comentar os ataques da família Bolsonaro. Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, pregaram a união, nesta terça-feira, 19.
Ao ser questionado se avalia o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como candidato à Presidência, Valdemar afirmou que ela “está bombando” e que o PL tem três candidatos que superam o presidente Lula nas pesquisas de intenção de voto.
“A Michelle está bombando. Nós temos três candidatos que, nas pesquisas, superam o Lula. Bolsonaro, Michelle e Tarcísio”, finalizou.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
POLÍTICA
Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.
O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.
Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.
Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.
O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.
A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.
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