CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

Presidente do INSSS, nomeado por Lula, é afastado por fraude de R$ 6 bilhões

Publicado

on

Uma decisão judicial afastou do cargo, nesta quarta-feira (23), Alessandro Stefanutto, que ocupava desde 2023 a função de presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida ocorre em meio a uma operação da Polícia Federal (PF) para desarticular um esquema nacional responsável por fazer descontos não autorizados em aposentadorias e pensões que chegaram a R$ 6,3 bilhões.

Stefanutto foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 5 de julho de 2023 para chefiar o INSS, após indicação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), que na época da posse de Stefanutto teceu elogios ao subordinado, dizendo que ele não se deixava “dobrar por interesses menores”.

Deflagrada nesta quarta-feira (23), a Operação Sem Desconto tem o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. A investigação conta com cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da Controladoria Geral da União (CGU).

Os agentes iniciaram esta quarta com a missão de cumprir 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

Os agentes iniciaram esta quarta com a missão de cumprir 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

POLÍTICA

Centrão articula Nikolas Ferreira para relatoria da CPI do INSS

Publicado

on

A tensão crescente entre o governo Lula e o Congresso pode resultar em uma reviravolta no comando da CPI mista do INSS. Embora ainda evitem falar publicamente sobre o assunto como estratégia, lideranças do Centrão passaram a defender o nome do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) para assumir a relatoria da comissão, que investigará fraudes bilionárias e descontos indevidos contra aposentados e pensionistas.
Pelo menos cinco lideranças desse grupo afirmaram ao Congresso em Foco, sob condição de anonimato, que Nikolas seria o nome ideal para liderar a CPI, como resposta ao Executivo, acusado pelo bloco suprapartidário de falhar na articulação política e não cumprir acordos.
O governo vive seu pior momento no Congresso, acumulando derrotas, como a própria criação da CPI mista e a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nikolas é autor de um outro pedido de CPI do INSS, esta exclusivamente na Câmara, mas o requerimento não avançou porque havia outros pedidos na fila, que precisam ser instalados por ordem cronológica.

Nikolas disse que ainda não há definição sobre a relatoria, mas admitiu a possibilidade. “Por ter essa posição de querer fazer justiça às vítimas do roubo do INSS, seria uma oportunidade para honrar o papel do Parlamento”, declarou. “Sempre há essa possibilidade [de virar relator]”, acrescentou o deputado, que chegou a recorrer ao Supremo para pedir a instalação da CPI na Câmara. Com o caminho aberto no Congresso, por não haver outros requerimentos na frente, a oposição decidiu articular uma comissão formada por deputados e senadores.

Continue lendo

POLÍTICA

Ditadura de Maduro começa a prender economistas e cidadãos que expõem dados sobre a crise no país

Publicado

on

De acordo com relatos recentes, o governo de Nicolás Maduro na Venezuela tem intensificado a repressão contra economistas e cidadãos que divulgam dados sobre a crise no país. Essa ação tem sido caracterizada como uma tentativa de silenciar vozes críticas e controlar a narrativa sobre a grave situação econômica e social que a Venezuela enfrenta.

A crise venezuelana, agravada por anos de má gestão econômica, corrupção e queda na produção de petróleo, tem levado a uma situação de pobreza generalizada, fome, violência e êxodo em massa da população. A divulgação de dados sobre a crise, muitas vezes feita por economistas e organizações não governamentais, tem sido considerada uma ameaça ao governo, que busca manter uma imagem de estabilidade.

A prisão de economistas e cidadãos que divulgam dados sobre a crise, como tem ocorrido recentemente, é uma demonstração da crescente tendência autoritária do governo Maduro. Essa ação, juntamente com outras medidas repressivas, como o controle da mídia e a perseguição a opositores políticos, tem sido condenada por organizações de direitos humanos e governos estrangeiros.

A comunidade internacional tem pedido que o governo Maduro respeite a liberdade de expressão e liberte os presos políticos. A situação na Venezuela continua sendo monitorada de perto, com preocupações crescentes sobre o futuro do país e o impacto da crise sobre a população venezuelana.

Continue lendo

POLÍTICA

“The Economist” expõe Lula em manchete, diz que presidente petista é incoerente e governa sem apoio popular

Publicado

on

A revista britânica The Economist publicou neste domingo (29) um texto com longas críticas contra a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), listando a perda de prestígio do petista tanto no cenário internacional quanto no plano doméstico. Sob o título “A real nowhere man” — expressão que pode ser traduzida como “um verdadeiro homem de lugar nenhum” —, a publicação afirma que Lula conduz uma política externa incoerente e com pouca influência, enquanto lida com índices de aprovação em queda no Brasil, governando o país sem apoio popular.

O texto aponta que o governo Lula se distancia das democracias ocidentais ao adotar posições alinhadas a regimes autoritários, como Irã, China e Rússia, sobretudo no contexto do BRICS, bloco que o Brasil preside neste ano. A revista sustenta que o Itamaraty tem tentado conter danos à imagem do país, evitando temas espinhosos na cúpula do grupo, prevista para julho, no Rio de Janeiro.

Ainda segundo a matéria, o presidente brasileiro ignora os Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump, não mantendo diálogo com o líder americano, enquanto intensifica relações com a China. O artigo também critica o fracasso da tentativa de mediação de Lula na guerra da Ucrânia e a ausência de pragmatismo em questões regionais, como a crise na Venezuela e o colapso do Haiti.

Internamente, The Economist afirma que Lula perdeu apoio sustento e atua em um país que mudou desde seus mandatos anteriores. A aprovação pessoal do presidente estaria abaixo dos 40%, segundo o texto, e sua base social tradicional — formada por sindicalistas, católicos progressistas e beneficiários de programas sociais — já não representa o novo perfil do eleitorado, marcado pelo crescimento avassalador dos evangélicos em todas as regiões do Brasil, além da informalidade no campo econômico e da força da direita e do conservadorismo de ponta a ponta.

A revista lista ainda que, com a rejeição de um decreto presidencial pelo Congresso neste fim de junho, Lula sofreu uma derrota política inédita em mais de 30 anos, o que compromete sua margem de manobra fiscal às vésperas das eleições gerais de 2026.

Ao final, o editorial sugere que o presidente brasileiro deveria abandonar a ilusão de protagonismo internacional e focar nos desafios internos do país, já que o Brasil está atravessando uma série de problemas sob sua gestão à frente do Palácio do Planalto.

Continue lendo

Trending