POLÍTICA
Prefeito David Almeida, aliado de Lula, pagou 22 milhões de reais para empresa da mãe de deputado que retirou assinatura da CPI dos Asfalto
Empresa de família do deputado Wanderley Monteiro recebe valores milionários da Prefeitura de Manaus. Desde o início da gestão David Almeida, a empresa MI Caldeira Madureira Locações Ltda. já recebeu, pelo menos, R$ 22,557 milhões em contratos com locação de máquinas e equipamentos pesados com motorista, segundo dados do Portal da Transparência.
Curiosamente, em 2024, a empresa teve empenhado apenas R$ 32 mil, mas sem pagamento efetivo de recursos. Em 2025, não foi realizado nenhum pagamento.
Em 2023, a MI Caldeira recebeu R$ 8.276 milhões da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). Em 2022, a mesma empresa recebeu R$ 7,771 milhões também da secretaria. No primeiro ano da gestão David Almeida, em 2021, a empresa recebeu R$ 6,509 milhões.
Fica o questionamento se a retirada do apoio do deputado estadual Wanderley Monteiro tem relação com valores a receber da administração municipal.
Na tarde desta quinta-feira, o deputado estadual retirou apoio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende apurar os contratos de asfalto na Prefeitura de Manaus, inviabilizando que a CPI seja criada na Assembleia Legislativa do Estado (ALE).
É competência da ALE investigar o chamado Asfalta Manaus da Prefeitura porque parte da verba para execução das obras foi liberada em convênio pelo Governo do Amazonas. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também acompanha esses gastos e cobra dados dos recursos aplicados do Executivo municipal.
O jornal apurou que a retirada ocorreu após pressão do grupo do prefeito de Manaus, David Almeida que, desde o primeiro momento, tem pressionado parlamentares para evitar investigações nos contratos da administração municipal em relação à aquisição de asfalto e serviços de manutenção de vias.
O prefeito tem declarado não deter qualquer apuração em seus contratos. Mas, sua atuação nos bastidores contraria suas afirmações. No último dia 13, o deputado estadual Delegado Péricles (PL) afirmou que o prefeito está atuando nos bastidores para impedir a investigação.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
POLÍTICA
Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.
O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.
Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.
Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.
O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.
A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.
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