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POLÍTICA

PF confirma falhas em obtenção de provas contra Bolsonaro

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O relatório da Polícia Federal (PF) que pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por supostamente tentarem obstruir a ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado indica que houve falhas significativas na recuperação de provas consideradas cruciais para a investigação.

Segundo o documento, ao menos dez áudios, quatro imagens e um vídeo mencionados em diálogos entre Jair e Eduardo Bolsonaro não puderam ser recuperados, deixando lacunas importantes na apuração.

A dificuldade se deve, em parte, ao funcionamento do WhatsApp, que não armazena arquivos de mídia, mas apenas metadados, como nomes, tipos e horários. Com isso, respostas em áudio de Bolsonaro a comentários de Eduardo sobre estratégias políticas e o futuro da família, além de conversas envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ficaram inacessíveis.

Entre as mídias perdidas estão um vídeo compartilhado por Eduardo com a frase “Pressão aumenta nos EUA. Pode ter certeza, não estamos parados”. A PF buscou publicações abertas em redes sociais para tentar suprir a falta, mas sem confirmação de que se trate do mesmo material.

A investigação também não conseguiu recuperar um material sobre a relação com o presidente Donald Trump, e também não foi capaz de achar a resposta em áudio de Bolsonaro. Segundo a PF, essas lacunas comprometem a avaliação sobre o grau de coordenação entre Bolsonaro, seus aliados e eventuais interlocutores estrangeiros.

POLÍTICA

Bolsonaro vence: PF não encontra crimes em R$ 30,5 milhões, dois terços são doados por 1,2 milhão de apoiadores

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A Polícia Federal concluiu que não há indícios de crimes na arrecadação de R$ 30,5 milhões destinados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A investigação analisou a origem e a destinação dos valores, que vinham sendo questionados por críticos políticos e setores da oposição.

Segundo o relatório, aproximadamente dois terços do montante foram provenientes de doações individuais feitas por mais de 1,2 milhão de apoiadores, em campanhas organizadas por plataformas digitais e redes sociais. O restante seria oriundo de iniciativas de apoiadores próximos, sempre de forma declarada.

A conclusão da PF representa uma vitória política e jurídica para Bolsonaro, que nos últimos meses enfrentava acusações de possível irregularidade no recebimento dos recursos. O caso havia sido citado como exemplo de suposto financiamento ilícito, mas as apurações descartaram qualquer prática criminosa.

A defesa do ex-presidente comemorou a decisão, destacando que a mobilização popular demonstra a força do apoio de sua base. Integrantes da oposição, porém, afirmam que o resultado não elimina a necessidade de maior fiscalização sobre movimentações financeiras de líderes políticos.

Com o encerramento das investigações, Bolsonaro se fortalece num momento em que busca consolidar sua influência no cenário político nacional.

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POLÍTICA

“Nem no regime militar se viu tanta perseguição”, diz ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, fez duras críticas ao atual momento político e jurídico do país. Em entrevista, ele afirmou que o Brasil atravessa um cenário de perseguição sem precedentes.

“Nem no regime militar se viu tanta perseguição”, declarou o magistrado aposentado.

Segundo Marco Aurélio, decisões recentes do Judiciário colocam em risco princípios fundamentais da democracia, como o devido processo legal e a liberdade de expressão. Ele ressaltou que a independência entre os poderes está sendo fragilizada e que o excesso de medidas arbitrárias ameaça o Estado de Direito.

Com mais de 30 anos de atuação no Supremo, o ex-ministro sempre defendeu uma leitura estrita da Constituição e o respeito às garantias individuais. Para ele, a preservação das instituições depende da contenção de abusos e da observância rigorosa das regras democráticas.

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POLÍTICA

André Mendonça manda “indireta” aos seus pares no STF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, chamou atenção nesta semana ao fazer uma declaração interpretada como uma “indireta” a alguns de seus colegas de Corte. Em um discurso público, Mendonça defendeu maior autocontenção por parte do Judiciário e ressaltou que a independência dos magistrados não deve ser confundida com ativismo ou protagonismo político.

A fala ocorre em meio a um ambiente de crescente exposição do STF diante de embates institucionais e decisões polêmicas que têm provocado críticas de diferentes setores da sociedade. Mendonça, indicado ao Supremo em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é frequentemente visto como uma voz mais cautelosa dentro do tribunal, defendendo limites claros de atuação do Judiciário em respeito à separação dos poderes.

Embora não tenha citado nomes, a manifestação foi interpretada como um recado indireto a ministros que têm adotado posturas mais assertivas em temas políticos e eleitorais. A fala gerou repercussão entre analistas, que veem no gesto uma tentativa de diferenciar sua atuação e reforçar a necessidade de equilíbrio institucional no atual cenário brasileiro.

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