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POLÍTICA

Paulo Figueiredo chama Moraes de “Ditador do Brasil” no congresso dos EUA

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O jornalista e youtuber bolsonarista Paulo Figueiredo Filho, um dos 34 denunciados ao STF por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, classificou o ministro Alexandre de Moraes como “ditador do Brasil” em uma audiência no Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (24/6).

Figueiredo abriu seu discurso falando que sofre “perseguição” desde 2019, quando a Justiça brasileira decretou sua prisão preventiva e ele teve nome incluído na lista vermelha da Interpol.

“Agentes da imigração me algemaram e me levaram ao centro de detenção por 17 dias em caso posteriormente arquivado pelo próprio Brasil. Eu gastei mais de 1 milhão de dólares em honorários jurídicos enfrentando essa batalha. Em 2022, o Alexandre de Moraes, ministro do STF, ditador do Brasil disfarçado de juiz, voltou a me perseguir por relatar verdades incômodas. Ele congelou todos os meus bens no Brasil, bloqueou minhas redes sociais, cancelou meu passaporte e me condenou ao exílio, tudo isso documentado”, disse Paulo Figueiredo aos parlamentares norte-americanos.

O jornalista também afirmou que Moraes o insultou publicamente ao defini-lo como um “pseudo jornalista” e “fugitivo”

“Tem um mandado de prisão secreto contra mim, onde não posso me defender porque não fui formalmente acusado e não sei se meu nome foi incluído de novo na lista da Interpol. O meu caso não é isolado mas parte de uma campanha sistemática”, denunciou Figueiredo.

POLÍTICA

Trump é indicado ao Nobel da Paz após cessar-fogo entre Israel e Irã

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O presidente dos EUA, Donald Trump, foi formalmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz nesta terça-feira (24/6) por seus esforços para garantir o cessar-fogo entre Israel e Irã após o conflito armado iniciado com os ataques israelenses contra estruturas nucleares iranianas.

Em carta ao Comitê Norueguês do Nobel, o deputado Buddy Carter (republicano do estado da Geórgia) recomendou Trump para o prestigioso prêmio “em reconhecimento ao seu papel extraordinário e histórico na mediação do fim do conflito armado entre Israel e o Irã e na prevenção da obtenção da arma mais letal do planeta pelo maior Estado patrocinador do terrorismo do mundo”.

“A influência do presidente Trump foi fundamental para a rápida concretização de um acordo que muitos acreditavam ser impossível”, acrescentou Carter, parlamentar desde 2015.

Antes de costurar a trégua entre Tel Aviv e Teerã, Trump ordenou o bombardeamento das instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, atingidas pela operação Martelo da Meia-Noite no último sábado (21/6). Os bombardeios envolveram o uso de 75 munições guiadas de precisão, incluindo 14 bombas “bunker buster”.

Em postagem na rede Truth Social, Trump comemorou o resultado da operação, classificando-a como um “ataque muito bem-sucedido”. Ele afirmou que Fordow, considerada a principal instalação do programa nuclear iraniano por estar localizada sob uma montanha ao sul de Teerã, foi o alvo principal. “Fordow se foi”, escreveu o mandatário.

O Irã declarou nesta terça-feira (24) o fim do conflito com Israel, após 12 dias de combates. Ambos países sinalizaram o fim do confronto. Segundo a imprensa estatal do Irã, o presidente do país, Masoud Pezeshkian, classificou o desfecho como uma “grande vitória” para a nação e afirmou que a guerra foi “imposta ao Irã pelo aventurismo de Israel”. A declaração ocorre horas após o início oficial de um cessar-fogo, anunciado pelos EUA e mediado com apoio do Catar. Israel, por sua, declarou que o seu foco a partir de agora voltará a ser a Faixa de Gaza.

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POLÍTICA

Em meio à queda de audiência na TV Glob, Bonner diz que redes sociais são “problema para a humanidade”

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Durante participação no Cannes Lions 2025, William Bonner, editor-chefe e âncora do Jornal Nacional, fez críticas às redes sociais e refletiu sobre o papel atual do jornalismo. Para ele, os avanços tecnológicos mudaram a forma de se comunicar, mas também intensificaram desafios como a disseminação de desinformação e o crescimento da intolerância.

Em meio à queda histórica de audiência do telejornal da TV Globo, Bonner apontou que o noticiário segue relevante por sua capacidade de organizar e explicar os acontecimentos.

Mesmo diante do momento delicado do Jornal Nacional, que pode fechar o ano com sua pior média histórica de audiência, Bonner reforçou a importância do jornalismo profissional como contraponto à desinformação cada vez mais disseminada nas plataformas digitais.
“As redes sociais seguem sendo um enorme problema para a humanidade. No momento, estamos lidando com esse mal, com as bolhas, com a intolerância crescente, com as pessoas se recusando a ouvir os diferentes e ainda tornando os diferentes seus alvos, porque inimigos”, afirmou William Bonner.

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POLÍTICA

Google ameaça limitar suas operações no Brasil caso STF avance com medidas para regular as redes sociais

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor da responsabilização das redes sociais sobre postagens de usuários. No entanto, ainda falta detalhar as medidas que vão orientar a aplicação destas novas regras.

Uma situação que preocupa as gigantes da tecnologia, entre elas o Google. A empresa apoia uma mudança, mas diz que, dependendo de como este processo acontecer, pode acabar restringindo a atuação da plataforma no Brasil.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, disse que a empresa apoia a proposta de incluir crimes graves, exploração infantil e terrorismo nas exceções do artigo 19 do Marco Civil da Internet. Isso significa que a big tech concorda que as plataformas podem ser responsabilizadas por danos em decorrência de conteúdo não removido após notificação extrajudicial.

No entanto, ele alerta para a possibilidade de “consequências indesejadas” caso haja uma mudança muito ampla na legislação. Segundo Coelho, isso pode diminuir a participação da gigante da tecnologia nas discussões que ocorrem no Brasil, além de incentivar uma maior remoção de conteúdos.

“Há uma oportunidade de melhorar o equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilização, mas a gente espera que se preserve um princípio fundamental: quem deve decidir o que é removido e o que não é removido é a Justiça e não as plataformas. Nosso grupo esteve em diálogo com ministros do Supremo, a gente não é contra essa mudança. A gente apoia as melhorias que podem ocorrer como expandir as exceções para remoções extrajudiciais em caso de crime grave, exploração infantil, terrorismo. Mas com o cuidado necessário para não transformar isso em uma ferramenta que pode ser contrária ao acesso à informação, ao jornalismo investigativo, ao humor.

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