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POLÍTICA

“Pastor de esquerda” é enquadrado por vereador Pablo Almeida na Câmara Municipal de Belo Horizonte

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O vereador Pablo Almeida (PL), o mais votado da história de Belo Horizonte, protagonizou nesta semana um intenso debate com um líder religioso identificado como “pastor de esquerda” durante a gravação de um podcast. O trecho da discussão foi publicado nas redes sociais do parlamentar na última segunda-feira (17) e rapidamente ganhou repercussão.

No vídeo, Pablo Almeida rebate declarações do pastor, que defende pautas progressistas dentro da perspectiva cristã. Com tom firme, o vereador questiona a coerência entre os princípios bíblicos e as bandeiras tradicionalmente associadas à esquerda. “Não dá para dizer que está com a Bíblia na mão e, ao mesmo tempo, defender aborto e ideologia de gênero”, afirma o parlamentar no trecho divulgado.

O conteúdo, marcado por uma postura assertiva de Almeida e argumentos ideológicos divergentes, foi compartilhado com a legenda: “Debatendo com um ‘pastor’ de esquerda”. O termo “pastor”, colocado entre aspas, sugere uma crítica à atuação do convidado em nome da fé cristã.

Entre os internautas, o episódio reacendeu discussões sobre a presença de pautas religiosas no debate político e a polarização ideológica dentro das igrejas.

Apesar da repercussão, o embate não aconteceu no plenário da Câmara Municipal, mas sim em um ambiente de mídia alternativa, fora do âmbito institucional. Ainda assim, o caso reforça a imagem de Pablo Almeida como um dos principais representantes da chamada “bancada cristã conservadora” na capital mineira.

Eleito em 2020 com quase 40 mil votos, Almeida já havia declarado que, embora cristão, não atuaria como pastor dentro da Câmara. Contudo, afirma levar seus valores para o mandato, pautando-se por princípios que, segundo ele, refletem a moral cristã.

POLÍTICA

Concorrência no Sebrae-AP enrola até Alcolumbre

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A disputa entre agências de comunicação para contrato com o Sebrae-AP tem gerado forte controvérsia — e acabou envolvendo diretamente o presidente do Senado, o senador Davi Alcolumbre. 

No último mês, a agência Nagib Comunicação e Marketing foi declarada vencedora da concorrência. Contudo, a decisão foi imediatamente contestada por outras concorrentes, entre elas Grito Propaganda. Os questionamentos giram em torno de possíveis irregularidades e de um potencial conflito de interesses — já que a Nagib figura como prestadora de serviços de comunicação do mandato de Davi Alcolumbre, enquanto o contrato vencido abrange o órgão presidido no âmbito estadual por Josiel Alcolumbre, irmão do senador. 

Além do risco de favorecimento político, a agência derrotada alega falhas no processo de licitação: segundo a denúncia, “os envelopes da concorrência foram violados entre sessões de abertura”, o que comprometeria a lisura do certame. 

Até o momento, o Sebrae-AP não respondeu aos pedidos de esclarecimento. O silêncio da instituição preocupa concorrentes e setores da sociedade civil, que enxergam na controvérsia um problema de transparência institucional e ética pública. 

Com a contestação formal, o processo está suspenso: caberá à comissão de licitação do Sebrae-AP analisar os recursos e decidir pela eventual anulação ou manutenção do resultado. A decisão é aguardada com atenção por observadores do setor público e privado no Amapá.

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POLÍTICA

Nova norma do Itamaraty permite “sigilo eterno” de arquivos

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A portaria assinada em 5 de novembro pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, amplia o conjunto de informações que o Itamaraty pode considerar sigilosas, sob a justificativa de evitar “graves danos” à sociedade e ao Estado. A medida permite que pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação sejam negados mesmo quando os documentos não tiverem sido previamente classificados como sigilosos, o que contraria o procedimento previsto na LAI. Especialistas apontam que o artigo 29 cria, na prática, um “sigilo eterno”, pois impede o acesso por tempo indeterminado e torna impossível saber quantos ou quais documentos foram restringidos.

O advogado Bruno Morassutti destaca que telegramas diplomáticos e outras comunicações sensíveis podem ser barrados sem transparência. O Itamaraty argumenta que a portaria não cria novas hipóteses de sigilo e que apenas organiza procedimentos internos em um órgão que lida com informações naturalmente sensíveis. Já entidades como a Transparência Brasil afirmam que a norma amplia o sigilo sem respaldo legal e pode incentivar que outros órgãos adotem medidas semelhantes. Para as associações ANPUH e ABRI, a portaria viola os limites previstos em lei e subverte o princípio de que a publicidade é a regra e o sigilo, a exceção.

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POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

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