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POLÍTICA

“Ou eu envelheci mal no jornalismo depois de décadas, ou isso aqui não é normal — tanto por revelar o off, como pela intimidade com um integrante do Judiciário que jamais deveria trocar esse tipo de mensagem”, diz Silvio Navarro

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O jornalista Silvio Navarro criticou com veemência a recente exposição de mensagens privadas mantidas entre a jornalista Daniela Lima (GloboNews) e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação nas redes sociais, Navarro afirmou que o episódio “não é normal”, destacando que houve “revelar o off” e uma “intimidade com um integrante do Judiciário que jamais deveria trocar esse tipo de mensagem”.

Durante um programa ao vivo, a jornalista Daniela Lima compartilhou mensagens enviadas por um ministro do STF — não identificado — comentando que “Alexandre está muito emparedado… Apanha demais” . A postura foi considerada inusitada por romper dois pactos éticos no jornalismo:

Violação do off – expor informações oferecidas sob condição de anonimato, violando tanto a fonte quanto a confiança do offtime.
Proximidade imprópria – manter contato íntimo com integrante do Judiciário, o que pode comprometer a imparcialidade e a credibilidade da cobertura.

Navarro, com mais de quatro décadas de carreira — incluindo passagens pela Folha de S. Paulo — destacou o caráter escandaloso do episódio. “Ou eu envelheci mal no jornalismo depois de décadas, ou isso aqui não é normal”, disse, reforçando que “nem precisa de Vaza-Jato”, pois a situação “vazou ao vivo”  . Para ele, o fato expõe uma quebra grave no rigor ético e reforça a necessidade de separar claramente o jornalismo da política e do judiciário.

Especialistas ressaltam que a relação entre imprensa e Judiciário exige equilíbrio: enquanto a proximidade pode facilitar acesso a informações de interesse público, ela não pode comprometer a independência editorial. Já no âmbito político, há quem veja o vazamento como instrumento para pressionar o STF, potencialmente afetando o debate público sobre o ministro Alexandre de Moraes.

O episódio reacende o debate sobre ética jornalística em tempos de mídia 24 horas e alta exposição digital, levantando questões centrais para a credibilidade dos veículos e dos jornalistas envolvidos.

POLÍTICA

Marido de Carla Zambelli teve contas bloqueadas pelo STF

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O marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, teve as contas bloqueadas assim que chegou a Israel. O militar, que já foi secretário de Segurança Pública em Caucaia (CE) e comandante da Força Nacional no governo Bolsonaro, descobriu não ter acesso às suas contas ao tentar usar o dinheiro que recebe como policial militar. O bloqueio das contas foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O militar não tem previsão de voltar para o Brasil. De acordo com o advogado Fábio Pagnozzi, que representa Aginaldo e Zambelli, o cliente recebeu a notícia com indignação. Aginaldo foi colocado em um inquérito no STF, que tramita em sigilo.

— O prejuízo é o mesmo para os dois, pois ninguém sobrevive sem dinheiro. Diretamente, estão fechando um cerco em toda a família da deputada — disse Fábio Pagnozzi.

Antes de ir para Israel, Aginaldo estava em Roma com Carla Zambelli. A deputada estava foragida da Justiça brasileira desde que foi condenada a 10 anos e 8 meses de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A deputada foi presa na Itália no final de julho, em um apartamento de Roma, onde estava hospedada.

— Várias decisões do ministro são afrontas à constituição e toda legislação brasileira. O ministro dentro do processo de Carla se põe acima das legislações e ignora completamente o Regimento Interno da Câmara dos Deputados — disse o advogado do casal.

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POLÍTICA

Trinidad e Tobago autoriza Estados Unidos a operar em seu território para deter Nicolás Maduro

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A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, declarou apoio à decisão do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de enviar a Marinha norte-americana ao Caribe como parte das operações contra o narcotráfico na região.

Em sua fala, Persad-Bissessar também fez referência direta ao regime de Nicolás Maduro. Segundo ela, caso a Venezuela ataque a vizinha Guiana em meio à disputa territorial pelo Essequibo, seu governo estaria disposto a autorizar que forças americanas operem a partir do território trinitário para conter a agressão.

A posição marca um alinhamento político de Port of Spain com Washington em meio à crescente tensão geopolítica no Caribe e coloca Trinidad e Tobago em um papel estratégico diante do impasse entre Caracas e Georgetown.

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POLÍTICA

Fotógrafo da Globo é preso dentro da emissora por tentativa de homicídio no RJ

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Um funcionário da Globo foi preso na noite desta sexta-feira (22), nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, acusado de envolvimento em uma tentativa de homicídio na Zona Oeste da capital fluminense. Diogo da Silva Marques, conhecido como Diogo Marley, trabalhava como fotógrafo assistente na emissora e foi detido pela Polícia Civil dentro do local de trabalho.

Segundo apuração da 33ª DP (Realengo), Diogo seria agiota e vinha ameaçando uma mulher de 36 anos que contraiu uma dívida com ele. Na última quarta-feira (20), a vítima foi alvo de um atentado na porta de casa, em Sulacap, e levou ao menos 13 tiros. Ela permanece internada em estado gravíssimo.

O delegado Flavio Rodrigues, que atua no caso, afirma que Diogo vinha pressionando a vítima e chegou a ameaçá-la na véspera do crime.

– Diogo ameaçou a vítima de forma reiterada, em especial na véspera do crime, quando ele fala que se o dinheiro não caísse na conta dele até as 11h, ela receberia visitas – disse Rodrigues.

Ainda não está claro se foi o próprio Diogo quem efetuou os disparos ou se ele encomendou a ação a terceiros. Contra ele havia um mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal da Capital. Após a prisão, a Globo confirmou que desligou o funcionário diante da gravidade das acusações. A polícia agora busca identificar outros envolvidos no atentado.

Na delegacia, Diogo negou ter ordenado a execução, mas admitiu que ameaçou a vítima por causa da dívida.

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