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POLÍTICA

Oposição promete obstrução total até anistia ser pautada

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O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Zucco (PL-RS), prometeu, nesta quinta-feira (24), que o grupo irá obstruir a pauta da Casa até que o projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro seja discutido pelos parlamentares.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que não pautará a urgência da proposta neste momento.

“Vamos sair da obstrução somente quando tivermos a data marcada para a anistia”, informou Zucco a jornalistas na Câmara.

O deputado, no entanto, deixou claro que o objetivo da aprovação da anistia não é livrar as “vítimas” do 8 de Janeiro, mas proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Temos que mostrar o quão danoso é esse processo em torno de pessoas inocentes, incluindo nosso presidente Bolsonaro”, alegou.

A obstrução é um instrumento usado por parlamentares para atrapalhar ou inviabilizar votações. Geralmente serve para pressionar pela análise de propostas de interesse de um grupo político ou indicar insatisfação.

POLÍTICA

“Presidente Gustavo Petro é viciado em drogas e sumiu por dias”, diz Ex-ministro colombiano Álvaro Levya

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O ex-chanceler colombiano Álvaro Leyva acusou publicamente o presidente Gustavo Petro de ser usuário de drogas, em uma carta divulgada na quarta-feira (23) em sua conta no X. Segundo Leyva, o comportamento de Petro durante uma visita oficial à França, em junho de 2023, evidenciou o problema. Na ocasião, o presidente teria “desaparecido por dois dias” na capital francesa.

Foi em Paris que pude confirmar que você tinha um problema de dependência química”, escreveu Leyva, que entregou a carta de quatro páginas ao gabinete da Presidência antes de torná-la pública. O ex-chanceler relatou que o desaparecimento do presidente ocorreu durante a Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron, e afirmou ter sido “a primeira testemunha de acontecimentos que ainda hoje me causam consternação”.

Leyva também relacionou o suposto uso de drogas aos frequentes atrasos, ausências e declarações confusas de Petro. “Seus desaparecimentos, chegadas tardias, declarações incoerentes e descuidos foram registrados e continuam sendo”, escreveu.

O ex-ministro afirmou ainda que, durante sua gestão, enfrentou dificuldades para debater a política externa com o presidente, alegando interferência de Laura Sarabia, assessora de confiança de Petro. Segundo ele, Sarabia controlava a agenda do presidente e atendia a “necessidades pessoais” dele.

Na mesma carta, Leyva acusa Petro de abuso de poder e de adotar um tom agressivo em discursos e nas redes sociais. “Suas recentes intervenções públicas, repletas de ameaças desnecessárias, constituem um abuso de poder”, afirmou. Ele também pediu o afastamento de aliados próximos ao presidente, como Sarabia, o embaixador na Venezuela, Armando Benedetti, e o presidente da Ecopetrol, Ricardo Roa Barragán.

Leyva foi chanceler entre agosto de 2022 e o início de 2024, quando deixou o governo após ser suspenso pela Procuradoria-Geral devido a irregularidades em um contrato de passaportes. Não é a primeira vez que surgem especulações sobre o uso de drogas por Petro. Em novembro de 2023, a jornalista María Jimena Duzán publicou uma coluna na revista Cambio pedindo que o presidente admitisse publicamente uma eventual dependência química.

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POLÍTICA

Hugo Motta decide pelo adiamento da pauta da anistia

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou o adiamento da análise do requerimento de urgência para o projeto de lei que anistia os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. A decisão foi tomada após reunião com líderes partidários em Brasília.

O requerimento, protocolado em 14 de abril pelo Partido Liberal (PL), conta com 262 assinaturas para tramitação rápida. Motta destacou que a questão foi discutida de forma exaustiva e que o adiamento não implica concordância com as “penas exageradas” aplicadas a alguns condenados. “Há um sentimento de convergência de que algo precisa ser feito”, afirmou.

Os líderes partidários, que representam mais de quatrocentos parlamentares, decidiram que o tema não deve ser incluído na pauta da próxima semana. Apesar do adiamento, Motta ressaltou que o diálogo continuará, incluindo conversas com partidos que se opõem à proposta.

Para que o requerimento de urgência seja analisado, é necessário que o plenário da Câmara dos Deputados aprove o pedido, o que requer no mínimo 257 votos favoráveis. A inclusão do tema na pauta depende exclusivamente do presidente da Casa.

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Bolsonaro tem piora clínica e segue sem previsão de alta da UTI

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, e apresentou piora clínica nas últimas 24 horas, segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (25). Segundo o hospital, Bolsonaro teve elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos.

Ainda segundo a equipe médica, o ex-presidente será submetido a novos exames de imagem. Ele continua em jejum oral, recebendo nutrição parenteral exclusiva, sem previsão de alta da UTI e com restrição total de visitas. O boletim afirma que Bolsonaro também segue com sessões de fisioterapia motora e medidas de prevenção contra trombose venosa.

Bolsonaro está internado há 12 dias após ter sido submetido a uma cirurgia para tratar uma suboclusão intestinal — uma obstrução parcial do intestino. O procedimento é relacionado a sequelas da facada sofrida durante a campanha presidencial de 2018. Esta foi a sexta cirurgia decorrente do atentado.

No último sábado (20), o ex-presidente teve um episódio de alteração da pressão arterial, mas a situação foi estabilizada no dia seguinte. Apesar da piora recente, ele vinha apresentando evolução satisfatória, com sessões de fisioterapia e caminhada supervisionada.

Na segunda-feira (22), Bolsonaro afirmou que deve permanecer internado por pelo menos mais uma semana. Ele justificou a permanência em Brasília como uma escolha estratégica, para se manter próximo da família e facilitar o acompanhamento pós-cirúrgico.

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