POLÍTICA
“O supremo tem se excedido”, diz Sérgio Moro em entrevista a Jovem Pan
O senador Sérgio Moro (União-PR) criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em uma entrevista recente para a Jovem Pan Maringá ele afirmou que a Corte tem ultrapassado os limites legais estabelecidos pelo Marco Civil da Internet. Em vídeo publicado nesta semana, o ex-juiz da Lava Jato declarou que “o Supremo tem se excedido” ao tratar de questões ligadas à regulação de conteúdos online.
“O cenário é bem preocupante. Existe uma regulação aprovada no Marco Civil da Internet pelo Congresso Nacional. Mas o Supremo tem tomado decisões que, na minha opinião, vão além do que está previsto na legislação”, afirmou o parlamentar em um trecho da gravação veiculada em suas contas oficiais no Instagram e Facebook.
A crítica de Moro se insere no contexto de crescentes tensões entre o Judiciário e setores do Congresso Nacional em torno das competências legais para moderação de conteúdo na internet. O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) estabelece princípios e garantias para o uso da rede no país, mas vem sendo objeto de interpretações divergentes, especialmente em decisões judiciais envolvendo redes sociais, desinformação e liberdade de expressão.
Aliado a pautas liberais e defensor da separação rígida entre os Poderes, Moro já havia se posicionado anteriormente contra o que chama de “judicialização excessiva” de temas políticos e sociais. Desta vez, sua crítica se volta diretamente ao STF, em um momento em que a Corte tem ampliado sua atuação no combate à desinformação e aos discursos de ódio nas plataformas digitais.
A declaração do senador gerou reações nas redes e entre seus apoiadores, que endossaram o discurso de maior controle do Judiciário. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se pronunciou oficialmente sobre as declarações.
POLÍTICA
“Censura legalizada no Brasil”, diz deputado Mauricio Marcon sobre placar de regulação das redes no STF
Deputado federal Maurício Marcon (Podemos‑RS) afirmou que o que está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à regulação das redes sociais se configura como “censura legalizada no Brasil”. Ele alertou que as decisões do tribunal podem estabelecer precedentes que permitem às plataformas silenciar vozes e conteúdos – especialmente de opositores ao governo – com respaldo jurídico
O STF analisa medidas propostas pela Advocacia‑Geral da União (AGU) para formas de regulação das redes sociais, como planejamento de mecanismos de remoção de conteúdo e responsabilização das plataformas.
Marcon defende que isso pode resultar em “censura total”, com o poder judicial e o governo passando a controlar o que pode ser dito online.
O deputado descreveu o projeto como “PL da Censura” em referência ao PL 2630/2020 (“PL das fake news”), que seus opositores acusam de fechar o espaço democrático de debate.
POLÍTICA
Flávio Dino volta pela regulação das redes sociais
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, votou nesta quarta-feira a favor da ampliação da responsabilidade civil das plataformas digitais por conteúdos ilegais publicados por seus usuários. A manifestação ocorre no julgamento que pode modificar profundamente a interpretação do Marco Civil da Internet e impactar o funcionamento das redes sociais no Brasil.
O julgamento analisa a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil, que atualmente limita a responsabilização das plataformas à existência de ordem judicial prévia. Para Dino, esse modelo é insuficiente diante do cenário atual de desinformação, discurso de ódio e crimes virtuais. “A liberdade de expressão não pode ser escudo para a impunidade digital”, afirmou o ministro em seu voto.
Segundo Dino, as plataformas devem ser responsabilizadas por não agirem prontamente diante de notificações extrajudiciais em casos específicos, como crimes contra crianças e adolescentes, incitação ao suicídio, apologia ao terrorismo e conteúdos patrocinados com informações ilícitas. Nesses casos, o ministro entende que a exigência de decisão judicial prévia pode ser flexibilizada.
O ministro também propôs que a atuação das empresas seja fiscalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em um modelo provisório de autorregulação supervisionada, até que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica sobre o tema.
POLÍTICA
“A ideia dos ditadores é deixar a direita incomunicável”, diz Jeffrey Chiquini
O advogado e professor Jeffrey Chiquini fez duras críticas ao Judiciário brasileiro em entrevista recente a Timeline. Segundo ele, há uma tentativa deliberada de silenciar vozes conservadoras no país. “A ideia dos ditadores é deixar a direita incomunicável”, afirmou Chiquini, referindo-se a magistrados que, segundo ele, atuam com autoritarismo ao limitar a liberdade de expressão.
Para o jurista, o Brasil caminha para um modelo de “Estado sem Direito”, em que o poder se concentra em instituições que não estão sujeitas a controle popular. A declaração reacende o debate sobre os limites entre combate à desinformação e censura política no país.
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