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POLÍTICA

“O STF passa a ideia de que ser corrupto vale a pena”, diz Miguel Reale JR

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O jurista Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça e um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, as recentes decisões da Corte contribuem para uma percepção de impunidade generalizada no país.

“Infelizmente, o STF passa à sociedade a ideia de que ser corrupto vale a pena. As penas são revistas, anuladas ou substituídas de forma que quem cometeu crimes graves acaba voltando à cena política como se nada tivesse acontecido”, declarou Reale em entrevista a um canal jurídico.

O jurista destacou ainda que a descrença nas instituições se agrava quando há “interpretações criativas da lei” que, na prática, desmontam o que havia sido feito por órgãos de controle e pela Lava Jato. Para ele, decisões recentes têm incentivado a reabilitação política de figuras envolvidas em escândalos de corrupção.

Reale Jr. também criticou a falta de reação do Congresso Nacional diante do avanço do Judiciário sobre prerrogativas do Legislativo. “Estamos vivendo uma crise institucional silenciosa, onde os freios e contrapesos não estão funcionando como deveriam”, concluiu.

POLÍTICA

Fernando Shüler lamenta que “o estado brasileiro tenha optado por perseguir Tagliaferro, em vez de protegê-lo, ouvir suas denúncias contra Moraes e investigá-las”

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O cientista político Fernando Schüler lamentou, em declaração recente, a postura das instituições brasileiras em relação a Arthur Tagliaferro. Segundo ele, “o Estado brasileiro optou por perseguir Tagliaferro, em vez de protegê-lo, ouvir suas denúncias contra Moraes e investigá-las”.

Schüler destacou que o caso revela uma inversão de papéis, em que o denunciante acaba se tornando alvo de medidas repressivas, sem que suas acusações recebam a devida atenção. Para o analista, a falta de investigação compromete a credibilidade das instituições e reforça a percepção de seletividade política na atuação da Justiça.

A fala ocorre em meio ao debate sobre supostos abusos de autoridade e perseguição a opositores no Brasil, tema que tem mobilizado juristas, parlamentares e organizações de direitos humanos.

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POLÍTICA

Boulos aparece em foto com acusada de chefiar tráfico em SP

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) também posou para fotos com Alessandra Moja, apontada pelo Ministério Público como chefe do tráfico de drogas na Favela do Moinho, em São Paulo. A imagem foi feita no dia 26 de julho, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à comunidade.

Na ocasião, Lula lançou um programa habitacional e dividiu o palco com Alessandra e a filha dela, Yasmin Moja, que se apresentavam como representantes da associação de moradores. Nesta segunda-feira (8), as duas foram alvos da Operação Sharpe, acusadas de envolvimento com o PCC.

A foto de Boulos ao lado de Alessandra repercutiu nas redes sociais. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) ironizou o registro:

– Nossa, estou surpreso… Boulos novamente com mulher líder do tráfico. Realmente, o mundo é cheio de “surpresas”.

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POLÍTICA

“Ministro Lupi mente”, diz Marcel Van Hattem na CPMI do INSS

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O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) acusou nesta segunda-feira (9) o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de mentir sobre a real situação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A declaração foi feita durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades no órgão.

Segundo Van Hattem, o ministro tenta minimizar os problemas enfrentados pela autarquia. “O ministro Lupi mente. Ele insiste em negar o rombo bilionário no INSS e a crise que atinge milhões de brasileiros que aguardam por benefícios”, afirmou o parlamentar.

O deputado também criticou o que chamou de “gestão ineficiente” e disse que os números apresentados pelo governo não refletem a realidade do déficit previdenciário.

Carlos Lupi, por sua vez, já declarou em outras ocasiões que não existe rombo na Previdência, mas sim uma “má gestão histórica” que estaria sendo corrigida pela atual administração.

A CPI tem ouvido autoridades, especialistas e representantes do governo para apurar a fila de espera por benefícios e eventuais falhas na gestão previdenciária.

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