POLÍTICA
“O Brasil vive uma ditadura”, diz eurodeputado António Tânger Corrêa
O eurodeputado português António Tânger Corrêa, do partido Chega, declarou que “o Brasil vive uma ditadura”, em crítica direta ao Judiciário brasileiro, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Corrêa, há uma suposta repressão contra opositores políticos no país, o que, em sua visão, caracteriza um regime autoritário.
A declaração foi feita durante uma entrevista recente, em que o parlamentar afirmou que pretende levar o caso ao Parlamento Europeu para denunciar o que chama de “atropelos às liberdades democráticas” no Brasil. A fala gerou forte repercussão e reações críticas nas redes sociais, sendo vista por muitos como uma tentativa de internacionalizar o discurso da oposição ao governo brasileiro e ao STF.
António Tânger Corrêa é vice-presidente do Chega e atualmente integra o grupo “Patriotas pela Europa”, bloco de direita no Parlamento Europeu.
POLÍTICA
Magno Malta conclama jejum e oração por Bolsonaro
O senador Magno Malta (PL‑ES) convocou nesta semana seus seguidores a participarem de um período de jejum e oração pela recuperação do ex-presidente Jair Bolsonaro. A mobilização espiritual, segundo Malta, deve ocorrer da meia-noite até o meio-dia, com o objetivo de pedir a restauração plena da saúde do ex-mandatário.
A convocação foi feita por meio das redes sociais, onde o senador, que também é pastor evangélico, destacou a importância da fé nesse momento delicado. “Conclamo o Brasil a um tempo de jejum e oração”, escreveu Malta, reforçando a união entre patriotas e cristãos em apoio a Bolsonaro.
A iniciativa surge após Bolsonaro ter sido internado recentemente em Natal (RN), o que reacendeu preocupações sobre seu estado de saúde. Malta chegou a visitá-lo no hospital e vem compartilhando mensagens religiosas em defesa do ex-presidente.
POLÍTICA
Advogado de Bolsonaro mostra áudio “confrontando” a narrativa do golpe
Em nova ofensiva jurídica, o advogado de Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, apresentou nesta semana um áudio que, segundo a defesa, desmonta a narrativa construída pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A gravação, atribuída ao tenente-coronel Mauro Cid, delator-chave da investigação, foi exibida durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) e coloca em xeque a espontaneidade de seu depoimento.
No áudio, Cid — ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — sugere que teria sido pressionado a endossar uma versão previamente estabelecida pela PF. “Minha versão não é a que eles querem. Estão dizendo que, se eu continuar com ela, vão endurecer a minha situação”, diz o militar na gravação. A declaração reforça a tese da defesa de que as acusações contra Bolsonaro foram “construídas sob pressão” e não refletem necessariamente os fatos.
Segundo o advogado, que atua como porta-voz da linha jurídica de Bolsonaro, o áudio demonstra que Cid não apresentou sua delação de forma livre e voluntária, como exige a lei. “Essa gravação revela que há um esforço para forçar uma narrativa que incrimine o ex-presidente. Isso compromete a validade da colaboração premiada”, declarou.
A PGR, no entanto, afirma que a delação de Cid foi homologada com base em uma série de evidências cruzadas, incluindo mensagens, e-mails, áudios e documentos como as chamadas “minutas do golpe”. A acusação central é de que Bolsonaro e seus aliados arquitetaram um plano para desacreditar o processo eleitoral, manter o então presidente no poder e fomentar ações golpistas.
Nos bastidores do STF, a revelação do áudio causou desconforto. Ministros ouvidos reservadamente indicaram que o conteúdo da gravação será analisado com cautela, mas ressaltam que o caso não depende exclusivamente do testemunho de Mauro Cid. Ainda assim, a estratégia da defesa é clara: colocar em dúvida a principal peça da acusação para, gradualmente, esvaziar o inquérito.
Enquanto isso, seguem os depoimentos dos envolvidos, incluindo militares da reserva, ex-assessores presidenciais e o próprio Jair Bolsonaro, que deve ser ouvido nas próximas semanas. A expectativa é que os desdobramentos da gravação apresentada influenciem o ritmo e o tom dos interrogatórios.
O caso continua sendo um dos principais focos da atenção política e jurídica do país em 2025. Se confirmadas as pressões relatadas por Cid, a delação pode ser parcialmente invalidada, o que comprometeria parte da sustentação da denúncia. Por outro lado, se as autoridades confirmarem a autenticidade dos demais elementos probatórios, o processo seguirá seu curso rumo a uma possível denúncia formal contra o ex-presidente.
POLÍTICA
Bolsonaro rejeitou protesto para “parar o país” em 2022, diz CID
Durante depoimento no STF, nesta segunda-feira (9/6), Mauro Cid afirmou que Bolsonaro foi contra protestos articulados por caminhoneiros após a vitória de Lula nas eleições de 2022.
“Bolsonaro não queria manifestação de caminhoneiro bloqueando estrada e parando o país”, disse.
Em seguida, Cid complementou.
“Bolsonaro disse que uma crise econômica [por conta do bloqueio de rodovias] cairia na conta dele”.
Em seu relato, Mauro Cid também confirmou a informação revelada pela coluna, em janeiro de 2023, informando que ala radical bolsonarista chegou a discutir a prisão do ministro Alexandre de Moraes para evitar a posse de Lula.
O depoimento do ex-ajudante de ordens da Presidência norteou as investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República no chamado “inquérito do golpe”.
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