POLÍTICA
Número 2 do ministério da previdência é preso em operação sobre fraude do INSS
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) uma nova fase da operação Sem Desconto para investigar um esquema de fraudes em descontos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS.
A ação resultou na prisão do secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, além do cumprimento de dezenas de mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas em diferentes estados do país.
Até a manhã desta quinta-feira (18), Adroaldo Portal ocupava um dos postos mais estratégicos do governo federal. Secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, ele era o principal auxiliar do ministro Wolney Queiroz e responsável direto pela engrenagem administrativa da pasta.
A operação Sem Desconto investiga irregularidades cometidas entre 2019 e 2024, com prejuízos estimados em até R$ 6,3 bilhões. O esquema envolve servidores públicos, empresários, lobistas e entidades associativas suspeitas de realizar descontos indevidos diretamente nos benefícios pagos pelo INSS
POLÍTICA
Vice-líder de Lula é alvo da PF em operação sobre a farra do INSS
Vice-líder do governo Lula no Senado, o senador Weverton Rocha (PDT-MA) é um dos alvos da nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18/11).
A operação investiga a chamada farra do INSS, esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Segundo fontes da PF, Weverton é alvo de um mandado de busca e apreensão. Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão preventiva, bem como outras medidas cautelares.
As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são cumpridas nas seguintes unidades da Federação: São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal.
POLÍTICA
Moraes derruba decisão que obrigava SBT a pagar R$ 8 milhões a Sheherazade
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes julgou improcedente a ação trabalhista movida pela apresentadora Rachel Sheherazade contra o SBT.
A jornalista foi demitida da emissora no final de 2020 e entrou na Justiça pedindo indenização trabalhista no valor de R$ 20 milhões. Posteriormente, o valor ficou estabelecido em R$ 8 milhões e já existia determinação de execução da sentença, que foi cassada agora pelo ministro.
Ela, que foi âncora do principal jornal da casa por quase dez anos, acusa o canal e seu dono, Silvio Santos, de assédio, censura e fraude.
A defesa de Sheherazade alega que sua contratação como PJ (pessoa jurídica) visava fraudar a legislação trabalhista, fiscal e previdenciária.
O ministro Alexandre de Moraes afirmou, porém, que decisões judiciais anteriores já reconheceram outras formas de relação de trabalho que não apenas a regida pela CLT, como a própria terceirização ou outros casos específicos.
Na ocasião, o apresentador disse que a jornalista tinha sido contratada por sua beleza e por sua voz “apenas para ler notícias, e não para dar sua opinião”.
Em decisão do ano passado da 14ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), o colegiado condenou a emissora por entender que Silvio Santos constrangeu Sheherazade. A corte também reconheceu o vínculo empregatício entre a apresentadora e o canal.
Com a decisão de Moraes de julgar improcedente a ação trabalhista, o entendimento é que todas as condenações anteriores foram cassadas.
POLÍTICA
Governo Lula totaliza mais de 50 mil cargos comissionados em 2025
O volume de cargos comissionados na administração federal atingiu um patamar inédito em novembro de 2025, com um total de 50.770 postos, conforme dados oficiais. Desde janeiro de 2023, o governo Lula criou 4,4 mil novos postos desse tipo, destinados a funções de direção, chefia e assessoramento em órgãos públicos.
As vagas, que abrangem tanto servidores quanto pessoas externas à administração, estão distribuídas entre ministérios, autarquias e fundações. A administração direta responde por 53% desses cargos, enquanto o restante se concentra em órgãos vinculados.
Entre os principais órgãos com maior número de cargos, destacam-se o Instituto Nacional do Seguro Social, o Ministério da Fazenda, a Polícia Federal, o Ministério da Gestão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Saúde e a Presidência da República.
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