POLÍTICA
Nikolas Ferreira mira presidência da Câmara em 2027 sob bombardeio da esquerda e da direita
Impedido de disputar uma vaga no Senado nas próximas eleições por ainda não ter completado a idade mínima de 35 anos, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também viu seu partido barrar uma eventual candidatura ao governo de Minas Gerais. Diante desse cenário, o jovem parlamentar passou a mirar a presidência da Câmara dos Deputados em 2027.
Apesar de ser um dos principais expoentes da nova direita brasileira, Nikolas tem enfrentado resistência não apenas de adversários da esquerda, mas também de aliados ideológicos. O desgaste dentro de seu próprio campo político tem crescido à medida que ele se torna símbolo de uma postura combativa — que, por vezes, também gera cobranças internas.
No ambiente digital, porém, sua influência é inegável. Nos últimos meses, Nikolas se consolidou como o político brasileiro mais relevante nas redes sociais, onde frequentemente impõe derrotas simbólicas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especialmente no campo da comunicação e narrativa.
A disputa entre os dois já extrapolou os limites do embate tradicional. Em uma reação recente, Lula acusou o deputado de disseminar fake news que beneficiariam o crime organizado, referindo-se a uma postagem de janeiro na qual Nikolas alertava para uma suposta “taxação do Pix” — tema que gerou ampla repercussão.
POLÍTICA
El Salvador comemora 1.000 dias sem homicídios
El Salvador atingiu um marco inédito em sua história recente: o país completou, no dia 29 de agosto de 2025, 1.000 dias consecutivos sem registrar homicídios. A data foi celebrada pelo governo do presidente Nayib Bukele como a consolidação de um “milagre na segurança pública”, resultado direto das políticas implementadas nos últimos anos.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança, Gustavo Villatoro, dos 1.000 dias sem assassinatos, mais de 850 ocorreram durante o regime de exceção, em vigor desde março de 2022. A medida permitiu prisões em massa e a suspensão de alguns direitos constitucionais, o que possibilitou um enfrentamento mais rígido às gangues que, por décadas, dominaram o país.
Outro pilar da estratégia foi o Plano de Controle Territorial, lançado em 2019, que reforçou a presença do Estado em regiões antes dominadas por organizações criminosas. Com essas ações, a taxa de homicídios caiu de forma drástica: de 106,3 por 100 mil habitantes em 2015 para apenas 1,9 em 2024, uma das menores do continente.
Em 2024, o país registrou apenas 114 homicídios em todo o ano, o número mais baixo desde que há registros oficiais. O resultado transformou El Salvador, que já foi considerado o país mais violento do mundo fora de zonas de guerra, em uma das nações mais seguras das Américas.
Apesar do reconhecimento internacional pelos avanços na segurança, as medidas também são alvo de críticas de organizações de direitos humanos, que denunciam arbitrariedades, prisões sem devido processo legal e superlotação no sistema carcerário.
Ainda assim, para grande parte da população salvadorenha, o marco dos 1.000 dias sem homicídios representa uma virada histórica e reforça o discurso do governo Bukele de que o país “deixou de viver sob o terror das gangues” e entrou em uma nova fase de estabilidade.
POLÍTICA
Senador Jorge Seif afirma que PF já tem nome de senadores e deputados que recebiam mesada do esquema do INSS
Durante sessão da CPMI do INSS, nesta segunda-feira (1º), o senador Jorge Seif (PL-SC) protocolou um requerimento pedindo que a Polícia Federal revele os nomes de deputados e senadores supostamente envolvidos em um esquema de recebimento de “mesada”.
O parlamentar solicitou que o pedido fosse votado em caráter extra-pauta. Segundo Seif, a medida é necessária para dar transparência às investigações:
“A Polícia Federal já disse que tem nome de senadores e deputados que recebiam mesada. Eu solicito que sejam revelados. Se eu recebi um centavo dessa quadrilha imunda, eu renuncio ao meu mandato”, declarou.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), informou que o requerimento apresentado por Seif será analisado na próxima sessão, marcada para quinta-feira (4).
POLÍTICA
Governo Trump prepara medidas contra o Banco do Brasil por ter fornecido cartão Elo a Alexandre de Moraes
Os Estados Unidos preparam medidas contra o Banco do Brasil e contra as importações da Rússia, além de contestação dos argumentos do governo e das empresas brasileiras em relação à tarifa de 50%.
A situação é fluida e depende do presidente Donald Trump, que pode mudar de planos.
Na tarde desta segunda-feira (1º), a sanção mais iminente parece ser contra o BB (Banco do Brasil), segundo o relato de uma dessas fontes. O contexto é o do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, nessa terça-feira (2).
Ao aplicar a Lei Magnitsky, em 30 de julho, o Departamento do Tesouro americano se municiou para punir com sanções econômicas instituições que prestem serviços ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No dia 18 de agosto, o ministro Flavio Dino, também do STF, determinou, ao julgar outro caso, que “leis, decisões judiciais, decretos ou ordens executivas de outros países não têm eficácia no Brasil a não ser que sejam homologados pela Justiça brasileira ou aprovados conforme a Constituição e as leis nacionais”.
No dia seguinte, o BB emitiu comunicado afirmando que “atua em plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro”, e acrescentou que “está preparado para lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”.
Em 21 de agosto, uma instituição financeira cancelou o cartão Mastercard do ministro, segundo informações do mercado. No mesmo dia, o BB teria oferecido a Moraes um cartão da bandeira brasileira Elo. Essa é a justificativa para o Tesouro americano adotar medidas contra o banco estatal.
Nesses casos, os EUA costumam impor multas aos “transgressores”. O caso mais notório foi o do banco francês BNP Paribas , acusado de violar sanções americanas ao transacionar bilhões de dólares com entidades sancionadas do Sudão, Irã e Cuba. Em julho de 2014, o BNP Paribas se declarou culpado e foi condenado a pagar US$ 9 bilhões em multas, e a cinco anos de liberdade condicional corporativa.
Já o banco britânico Standard Chartered foi multado três vezes. Em 2012, o regulador do estado de Nova York (DFS) acusou o banco de ocultar transações com o Irã, impondo multa de US$ 340 milhões. Uma nova condenação, por negócios com Irã, Mianmar, Líbia e Sudão, levou a outra multa, de US$ 327 milhões.
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