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POLÍTICA

Nikolas Ferreira denuncia interferência de Moraes contra a Anistia do 8 de Janeiro: “Várzea institucional”

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) tem se destacado como uma das principais vozes da oposição na defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa conceder anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele critica as condenações aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente as decisões do ministro Alexandre de Moraes, que considera motivadas por “revanchismo político”.

Em diversos discursos, Nikolas argumenta que as penas impostas são desproporcionais e que muitos dos condenados não possuem antecedentes criminais, sendo punidos de forma excessiva por participarem de manifestações. Ele destaca casos como o de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, que faleceu na Penitenciária da Papuda em 2023, mesmo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitir parecer favorável à sua soltura, decisão que não foi apreciada por Moraes . 

Nikolas também tem condicionado seu apoio político à tramitação da PEC da Anistia. Ele afirmou que, se o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deseja o apoio da direita para seu candidato à sucessão na presidência da Casa, deve pautar a proposta ainda este ano . Além disso, o deputado indicou apoio ao nome de Hugo Motta (Republicanos) para a presidência da Câmara, desde que haja compromisso com a aprovação da anistia até o final do mandato de Lira.

A proposta de anistia tem gerado divisões no Congresso Nacional. Enquanto partidos de direita, como o PL, consideram as penas excessivas e defendem a anistia como forma de pacificação, partidos de esquerda, como o PT, veem os atos de 8 de janeiro como uma grave ameaça à democracia que não pode ser perdoada .

Nikolas Ferreira continua a mobilizar apoio para a PEC da Anistia, participando de atos públicos e utilizando sua posição na Câmara para pressionar pela aprovação da proposta, que considera essencial para corrigir o que vê como injustiças cometidas contra os manifestantes do 8 de janeiro.

POLÍTICA

Lula pressiona Hugo Motta por cassação de Eduardo Bolsonaro

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O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, que a Casa tome uma posição em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Lula pediu a cassação do parlamentar, que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposta obstrução de um julgamento no Supremo Tribunal Federal relacionado a uma tentativa de golpe.

O chefe do Executivo expressou sua indignação com as ações de Eduardo, que, segundo ele, estaria “traindo o país” ao incitar a opinião pública americana contra o Brasil. Desde março, Eduardo se afastou de suas funções legislativas e tem se ausentado das sessões, mas, devido à legislação, não corre o risco de perder seu mandato até 2025 por conta das faltas. Hugo Motta já encaminhou denúncias sobre Eduardo ao Conselho de Ética da Câmara. A preocupação é que ações mais drásticas possam gerar tensões com a oposição, dificultando o diálogo político.

Após ser indiciado, Eduardo Bolsonaro se defendeu, negando qualquer tipo de interferência em processos judiciais no Brasil. Ele também criticou o vazamento de conversas privadas entre ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo ele, compromete sua imagem e a de sua família.

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POLÍTICA

Polícia Federal deixa cela pronta para eventual prisão de Bolsonaro

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A PF (Polícia Federal) já tem pronta uma cela especial temporária para o caso de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre recolhimento domiciliar.

Trata-se de um espaço no térreo da Superintendência da PF no Distrito Federal, localizada no Setor Policial de Brasília.

A cela é, na verdade, uma sala que foi improvisada e preparada, com banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão, nos moldes da que abrigou o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF no Paraná, em Curitiba, em 2018 e 2019.

Outro ex-presidente preso, Fernando Collor de Mello, também ficou temporariamente preso em uma sala especial como cela em Maceió (AL) – a sala do diretor do presídio estadual. Juristas avaliam que ex-presidentes têm essa prerrogativa em eventuais prisões.

A “cela de Bolsonaro”, como vem sendo chamada por policiais no DF, é para custódia individual e pode ser ocupada por outras autoridades.

Integrantes da PF explicam que ela foi montada há mais de três meses e que não tinha foco específico em Bolsonaro, mas poderia ser usada para qualquer autoridade presa.

Sob reserva, delegados explicaram que avaliam possibilidades, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a medida extrema de prisão fechada. Com isso, haveria alternativas de prisão militar, já que Bolsonaro é do Exército; em batalhão da Polícia Militar do DF, como foi no caso do ex-ministro Anderson Torres; ou a própria Superintendência da PF.

Se essa terceira possibilidade for concretizada, a cela especial está pronta para cumprimento do mandado.

A sala foi montada e reestruturada após a cúpula da PF e a Vara de Execuções Penais do DF consultarem a Superintendência para checar se haveria um lugar específico para custodiar o ex-presidente – e esta foi a cela destacada para ele. Na sede da PF não há espaço para acomodação.

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POLÍTICA

“Moraes comete crime ao divulgar conversas privadas”, diz Malafaia em entrevista ao site Metrópoles

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O pastor Silas Malafaia criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista concedida ao portal Metrópoles. Segundo o líder religioso, Moraes teria cometido crime ao autorizar a divulgação de conversas privadas envolvendo investigados em inquéritos conduzidos pela Corte.

Malafaia afirmou que a medida representa um “abuso de autoridade” e um “ataque à privacidade garantida pela Constituição”. Para ele, o episódio reforça a necessidade de limites mais claros à atuação do STF em investigações políticas.

“Não cabe a um ministro rasgar direitos individuais em nome de uma perseguição. O que está acontecendo é gravíssimo”, declarou o pastor, que vem sendo alvo de investigações ligadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.

A entrevista repercutiu nas redes sociais, onde apoiadores de Malafaia reforçaram as críticas ao ministro, enquanto opositores defenderam a atuação de Moraes no combate a articulações antidemocráticas.

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