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POLÍTICA

Nikolas Ferreira crítica Alexandre de Moraes por gesto obsceno no jogo do Corinthians

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou publicamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após este ter feito um gesto obsceno durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras, realizado na noite de terça-feira (30), na Neo Química Arena, em São Paulo.

Durante o jogo válido pela Copa do Brasil, Moraes, torcedor assumido do Corinthians, foi flagrado pelas câmeras de transmissão fazendo o gesto de mostrar o dedo do meio ao público presente. O ato teria sido uma resposta às vaias e hostilidades vindas da torcida. Em seguida, ele foi visto sorrindo e dizendo: “Vai, Corinthians”.

A atitude gerou forte repercussão nas redes sociais e no meio político. Parlamentares da oposição, principalmente da base bolsonarista, reagiram com indignação. Entre eles, Nikolas Ferreira, um dos deputados mais votados do país, afirmou que o comportamento do ministro é incompatível com a liturgia do cargo.

“Isso é postura de ministro, sancionado?”, escreveu Nikolas em uma publicação nas redes sociais, fazendo referência à inclusão de Moraes na lista de sanções da chamada Lei Magnitsky pelos Estados Unidos. A legislação prevê punições a indivíduos acusados de violações de direitos humanos ou atos de corrupção internacional.

A crítica de Nikolas acompanha uma série de manifestações por parte de parlamentares que passaram a defender, inclusive, o impeachment do ministro. Outros nomes da oposição, como os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), também condenaram a atitude de Moraes.

Por outro lado, aliados do governo e figuras ligadas à esquerda minimizam a repercussão e veem no gesto uma reação pontual aos ataques e ofensas frequentes que o ministro tem recebido em eventos públicos. Alguns consideraram a atitude um recado simbólico aos setores que o acusam de perseguição política.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se pronunciou oficialmente sobre o episódio. Alexandre de Moraes também não comentou publicamente as críticas ou as sanções dos Estados Unidos.

O gesto de Moraes, somado ao contexto da sanção internacional e do acirramento político no país, reaquece o debate sobre o comportamento de autoridades públicas e os limites entre vida pessoal, institucionalidade e liberdade de expressão.

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com medo de novas sanções, Barroso desabafa e diz que não existe perseguição política no Brasil: “Não é justo punir ministros”

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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, participou, nesta quinta-feira (11), da conclusão do julgamento do que seria um plano golpe de Estado, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus.

Barroso, que não compõe a Primeira Turma do Supremo (responsável por analisar o caso), discursou ao final da sessão, afirmando que o processo foi “público, transparente”, mas que “ninguém sai hoje daqui feliz”.

“E quero aqui repetir uma vez mais: tratou-se de um julgamento público, transparente, com devido processo legal, baseado em provas as mais diversas: vídeos, textos, mensagens, confissões”, disse o magistrado. “As compreensões contrárias fazem parte da vida, mas só o desconhecimento profundo dos fatos ou uma motivação descolada da realidade encontrará neste julgamento algum tipo de perseguição política.”

Barroso acrescentou que gostaria de manifestar “respeito” e “compreensão” pelas posições divergentes, e que pensamentos contrários existem apenas em ditaduras.

“Na vida democrática, antes da ideologia, antes das escolhas legítimas e das diferentes visões de mundo, tem de existir o compromisso com as regras do jogo, com as instituições e com respeito aos resultados eleitorais. Esta é a mensagem mais importante deste julgamento”, prosseguiu o ministro.

“O Tribunal cumpriu missão importante e histórica de julgar, com base em evidências às quais todos têm acesso, importantes autoridades civis e militares pela tentativa de golpe de estado. Ninguém sai hoje daqui feliz. Mas a gente deve cumprir com coragem e serenidade as missões que a vida nos dá. É por isso mesmo que eu estou aqui.”

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POLÍTICA

Professor grita ‘sem anistia’ a Tarcísio e é demitido de estatal em SP

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O economista e professor universitário Ivan Paixão foi desligado no último dia 8 de uma consultoria que prestava na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do governo paulista. A demissão ocorreu dois dias depois de ele gritar “sem anistia” ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Procurada pelo Estadão, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas disse que não vai comentar o caso. O governo de São Paulo não retornou o contato.

No dia 5, Tarcísio caminhava com assessores rumo à sede da B3, no centro de São Paulo, para acompanhar o leilão de concessão rodoviária do lote Paranapanema. Ivan contou ao portal Metrópoles que estava em um café próximo ao prédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, acompanhado de uma colega, quando avistou a comitiva.

Ele disse ter repetido duas vezes o grito “sem anistia”, em protesto contra projeto apoiado por Tarcísio para perdoar condenados pelos atos do 8 de Janeiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o economista, Tarcísio chegou a responder com um gesto de cabeça.

Minutos depois, relatou, um homem que acredita ser ligado à equipe de segurança do governador o observou de uma mesa próxima enquanto mexia no celular. Ivan disse acreditar que foi nesse momento que teve sua identidade registrada, já que estava sem crachá ou uniforme que o identificasse como funcionário terceirizado.

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POLÍTICA

Lula desvia 6 vezes da responder por que não ligou para Trump durante entrevista para à BBC News

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Durante entrevista concedida à BBC News, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado repetidamente sobre a razão de não ter telefonado para Donald Trump diante da imposição de tarifas contra produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Em pelo menos seis ocasiões, Lula evitou responder de forma direta.

Ao ser pressionado pelos jornalistas, o presidente afirmou que “nunca tentou ligar” para Trump, justificando que o então líder americano “nunca quis conversar”. Segundo Lula, as tarifas foram anunciadas sem qualquer comunicação prévia a Brasília: “Nós soubemos pelos jornais, não houve aviso, não houve diálogo institucional”, disse.

Ainda assim, Lula procurou destacar que o Brasil está aberto ao entendimento. “Quando eles quiserem conversar, estamos prontos”, afirmou, insistindo que a ausência de contato se deveu à falta de iniciativa da Casa Branca.

O episódio expôs a falta de diálogo entre os dois países no período em que Trump ocupava a presidência. Para críticos, a postura de Lula pode sinalizar evasiva diplomática diante da insistência da imprensa, enquanto aliados sustentam que a responsabilidade cabia a Washington, que não demonstrou interesse em abrir canais de negociação.

A insistência da BBC em relação ao tema acabou reforçando uma narrativa recorrente no governo: o Brasil, segundo Lula, estaria disposto a negociar, mas não encontrava reciprocidade da administração americana.

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