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POLÍTICA

“Nem todo o aumento de imposto é ruim”, diz Miriam Leitão

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Em seu comentário diário sobre economia na rádio CBN, do grupo Globo, a jornalista Miriam Leitão declarou que “nem todo o aumento de imposto é ruim”, referindo-se à proposta do governo Lula de tributar as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

“É aumento do imposto? É. Mas nem todo o aumento de imposto é ruim. Às vezes, o aumento de imposto — como foi com os fundos offshore e os fundos exclusivos, que tiveram aumento — é bom. Foi bom por quê [nesses dois casos]? Foi bom porque não tinha nenhuma razão de esses fundos terem aquele privilégio”, disse Miriam, durante seu comentário na última terça-feira.

O governo Lula decidiu tributar LCI e LCA como medida alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado há duas semanas, mas rechaçado pelo Congresso Nacional.

“Será que uma aplicação financeira pode não pagar imposto?”, disse Leitão, “um instrumento financeiro que não paga nenhum imposto não faz sentido.”

As LCIs e LCAs são papéis de renda fixa emitidos para financiar o setor imobiliário e o agronegócio e por isso são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Graças a isso, a rentabilidade desses dois títulos se tornou muito interessante para pequenos e médios poupadores.

Na proposta do governo, os dois papéis deverão passar a pagar um imposto de 5%.

As associações que reúnem empresas do agronegócio e do setor imobiliário já se manifestaram contra essa medida, salientando que isso poderia aumentar o custo dos produtores rurais e dos imóveis.

POLÍTICA

STF revoga prisão de Mauro Cid

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O mandado de prisão contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi revogado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no momento em que era cumprido pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (13).

Os agentes da PF já se encontravam na casa de Cid, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília, quando a ordem foi anulada pelo magistrado do Supremo.

Apesar da revogação, o militar deve ser levado para a sede da PF em Brasília, para um novo depoimento. A previsão é que ele seja ouvido ainda hoje.

Cid teve sua prisão decretada mais cedo por Moraes no âmbito da investigação que mira o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, detido hoje pela PF no Recife.

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POLÍTICA

“Que loucura é essa que está acontecendo?”, questiona Gustavo Gayer

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Em decisão relâmpago, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, revogou a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid poucos minutos após decretá-la, substituindo-a por busca e apreensão e novo depoimento à Polícia Federal, envolvendo suposta tentativa de fuga articulada com o ex-ministro Gilson Machado.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL‑GO), aliado de Bolsonaro, reagiu com críticas duras à denúncia da PGR e à condução do caso: afirmou que a acusação “é algo mal feito” e que os áudios de Cid “podem anular toda a denúncia” contra o ex-presidente .

Delator central nos inquéritos sobre o plano golpista pós-2022, Mauro Cid já havia prestado versões contraditórias à Justiça, mas permanece sob colaboração, com o STF mantendo a validade de sua delação. A reversão rápida da prisão foi interpretada como tentativa de preservar sua cooperação com as investigações.

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POLÍTICA

“Não permitiremos que o regime mais perigoso do mundo obtenha as armas mais perigosas do mundo”, diz Netanyahu em discurso após ação contra o Irã

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta sexta-feira que “não permitiremos que o regime mais perigoso do mundo obtenha as armas mais perigosas do mundo”, em um discurso transmitido logo após uma operação israelense contra alvos estratégicos no Irã.

A ação, cujos detalhes ainda estão sendo mantidos sob sigilo pelo governo israelense, teria como objetivo impedir avanços no programa nuclear iraniano, considerado uma ameaça existencial por Tel Aviv. Autoridades iranianas ainda não comentaram oficialmente o ataque, mas fontes locais relataram explosões nas proximidades de instalações militares.

Netanyahu reforçou que Israel “continuará agindo com todos os meios necessários” para impedir que Teerã desenvolva capacidade nuclear militar. A declaração reacende as tensões no Oriente Médio e deve provocar reações da comunidade internacional, que há anos tenta mediar um acordo sustentável entre as duas nações.

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