POLÍTICA
“Nem com 81 assinaturas pauto o impeachment de ministro do STF”, afirma Alcolumbre a líderes partidários

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), descartou completamente a possibilidade de dar andamento ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em reunião com líderes partidários da base do Governo Lula e da oposição, nesta quinta-feira (7), o senador declarou: “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”.
A declaração foi feita em tom elevado, durante encontro que contou com a presença dos senadores Rogério Marinho (PL-RN), Tereza Cristina (PP-MS), Marcos Rogério (PL-RO), entre outros líderes. Irritado, Alcolumbre ressaltou que nem mesmo um pedido unânime dos senadores o faria colocar o processo em pauta.
A fala do presidente do Senado esfriou os ânimos dos aliados de Bolsonaro, que anunciaram ter alcançado as 41 assinaturas necessárias para que o pedido de impeachment seja considerado admissível, caso tivesse o aval da presidência da Casa.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ), um dos articuladores da ofensiva contra Moraes, reagiu à fala de Alcolumbre: “Um processo de impeachment não é fruto de vontade do presidente da Casa. É um movimento de maturação e tempo. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também não ia votar o impeachment de Dilma Rousseff. Mas uma hora o vento muda”, declarou.
Apesar do bloqueio político, Portinho celebrou o número de assinaturas alcançado: “Uma coisa de cada vez. Agora temos 41 assinaturas. Depois conseguiremos apoio para ter 54 votos. Vamos comemorar a vitória de hoje”, disse.
Segundo as regras, além das 41 assinaturas para a admissibilidade, são necessários 54 votos no plenário do Senado para que o impeachment de um ministro do STF seja aprovado. Com a decisão de Alcolumbre de não pautar o pedido, no entanto, o processo continua travado.
POLÍTICA
Quem é de direita, Bolsonarista e Conservador eles não deixam falar, diz deputado Ricardo Arruda
O deputado estadual Ricardo Arruda declarou, nesta quarta-feira (13), que políticos e figuras públicas alinhados à direita, ao bolsonarismo e ao conservadorismo enfrentam restrições para se manifestar. Segundo ele, há um cerceamento direcionado a esse espectro ideológico.
“Quem é de direita, bolsonarista e conservador, eles não deixam falar”, afirmou Arruda, sem especificar quem seriam os responsáveis por essas supostas limitações. A fala ocorreu durante discurso em sessão parlamentar e reforça a crítica recorrente de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a liberdade de expressão no país.
POLÍTICA
Brasil dobra o número de moradores de rua no governo Lula, saindo de 160 mil para 345 mil
Em dezembro de 2023, o governo federal anunciou o Plano “Ruas Visíveis”, com investimento previsto de R$1 bilhão para enfrentar a miséria urbana por meio da assistência social, segurança alimentar, habitação, saúde, trabalho, renda e um censo nacional. Na ocasião, estima-se que havia cerca de 160 mil moradores de rua no país.
Contudo, dados do Observatório Brasileiro de Políticas com a População em Situação de Rua (UFMG) mostram que, em 2025, esse número saltou para aproximadamente 345 mil, um aumento de mais de 100% em pouco mais de um ano. O crescimento não foi uniforme, mais de 60% das pessoas nessa situação estão concentradas na região Sudeste, enquanto na Região Norte esse contingente representa menos de 5%.
No ranking estadual, São Paulo lidera com 146.940 moradores de rua, seguido por Rio de Janeiro (31.693), Minas Gerais (31.410), Bahia (15.045) e Paraná (13.854). A composição demográfica também revela que cerca de 85% são homens, 70% se declaram negros, há quase 10 mil crianças com menos de 17 anos e aproximadamente 32 mil idosos com mais de 60 anos.
POLÍTICA
Nikolas Ferreira pede autorização a Alexandre de Moraes para visitar Bolsonaro
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A solicitação foi feita no âmbito das restrições impostas a Bolsonaro no inquérito que investiga suposta tentativa de golpe de Estado.
Desde fevereiro de 2024, Moraes determinou medidas cautelares que proíbem Bolsonaro de manter contato com outros investigados, salvo por intermédio da defesa. A restrição também impede encontros presenciais sem autorização prévia do magistrado.
Nikolas argumenta que a visita teria caráter “pessoal e institucional” e que não haveria risco para o andamento das investigações. Até o momento, o ministro não se manifestou sobre o pedido.
A defesa de Bolsonaro tem reiterado que as medidas são excessivas e prejudicam a atuação política do ex-presidente. O caso segue em análise no STF.
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