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POLÍTICA

Nayib Bukele nomeia capitã das forças armadas como ministra da educação

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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, nomeou a capitã das Forças Armadas, Karla Trigueros, como a nova ministra da Educação, encarregando-a de realizar uma “profunda transformação” no sistema educacional do país centro-americano.

“Se quisermos construir o país que merecemos, devemos quebrar paradigmas”, disse Bukele em sua conta na rede social X, onde o presidente salvadorenho compartilhou imagens da posse de Trigueros, que também tem formação médica.

O presidente enfatizou que a nova ministra, com sua “dupla condição de capitã e médica”, demonstrou “a capacidade, a liderança e o compromisso necessários para promover uma profunda transformação” do sistema. “Sua missão será preparar as futuras gerações para enfrentar com sucesso os desafios de amanhã e alcançar os mais altos padrões de qualidade que o novo El Salvador que estamos construindo exigirá”, disse ele.

Trigueros, por sua vez, disse que recebeu o cargo com “profunda gratidão e responsabilidade”, com o “firme compromisso” de assumir essa tarefa de transformação.

Bukele, que foi reeleito presidente em fevereiro de 2024 e agora tem carta branca para concorrer novamente graças a uma reforma constitucional controversa, anunciou no ano passado que seu governo baniria mensagens “antinaturais, antideus e antifamília” das escolas, o que baniu, por exemplo, conteúdo com foco em gênero.

POLÍTICA

“Lula é cachaceiro, irresponsável e deixa o nordeste na miséria para se manter no poder”, diz Michelle Bolsonaro

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Michelle Bolsonaro chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “cachaceiro”, e afirmou que seu marido, Jair Bolsonaro (PL), vai voltar à Presidência do Brasil. A declaração da ex-primeira-dama aconteceu neste sábado (16/8), durante um evento do Partido Liberal em Natal.

Ao lado do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, Michelle criticou mudanças do governo Lula no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O benefício é pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda.

“Um homem que corta o BPC, um homem que tira comida do prato, um homem que por maldade para o fornecimento de água para depois dizer: Deus é tão bom que deixou o povo do Nordeste sem água para me trazer como salvador para trazer água para o povo”, declarou Michelle. “Mentiroso, cachaceiro, pinguço, irresponsável. É isso que ele [Lula] é”.

A ex-primeira-dama ainda comentou sobre a atual situação de Jair Bolsonaro. O ex-presidente está em prisão domiciliar, e será julgado no próximo mês por tentativa de golpe de Estado em 2022.

“Meu marido gostaria de estar aqui, mas não pode, por estar em prisão domiciliar, o que nos entristece muito”, afirmou. “Para a presidência tem nome e sobrenome: é Jair Messias Bolsonaro. Ele vai voltar, ele vai voltar. A justiça vai ser feita”.
Apesar da declaração de Michelle, o ex-presidente está inelegível até 2030 por abuso de poder político.

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POLÍTICA

Chefe de gabinete de Motta teria “poder ilimitado” para sacar salários de funcionários

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Denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) em uma ação de improbidade administrativa que aponta esquema de rachadinha, a chefe de gabinete de Hugo Motta (Republicanos-PB), Ivanadja Velloso Meira Lima, detém poderes para sacar salários e movimentar valores das contas de funcionários e ex-funcionários do atual presidente da Câmara dos Deputados.

Investigação feita pela coluna identificou 10 pessoas que trabalham ou trabalharam no gabinete de Hugo Motta e assinaram procurações que dão poderes “amplos e ilimitados” para Ivanadja Velloso, a chefe de gabinete de Hugo Motta, fazer saques e realizar movimentações bancárias em nome dos funcionários. Oito procurações lhe permitem, explicitamente, “receber salários” – dois funcionários que assinaram esse documento seguem no gabinete dele. No total, essas pessoas acumularam mais de R$ 4 milhões em remunerações, considerando apenas o período em que estiveram lotadas no gabinete do deputado paraibano.

As procurações foram registradas em cartórios da Paraíba desde 2011, quando Hugo Motta assumiu o cargo de deputado federal pela primeira vez.

Conforme revelou a coluna, Ivanadja Velloso responde na Justiça Federal por suposto esquema de rachadinha no gabinete do deputado federal Wilson Santiago (Republicanos-PB), aliado de Hugo Motta. Ela é acusada de movimentar a conta de um ex-funcionário que jamais pisou em Brasília e que nem sequer sabia o valor do seu salário, tampouco o número da conta bancária.

Nesse caso em que se tornou ré na Justiça, Ivanadja Velloso também detinha uma procuração, assinada pelo funcionário fantasma, que lhe permitia efetuar saques e movimentar valores. O documento foi usado pelo Ministério Público Federal (MPF) como prova ao denunciar, em outubro de 2023, a chefe de gabinete e o motorista fantasma.

Ivanadja Velloso trabalhou como chefe de gabinete de Wilson Santiago até 31 de janeiro de 2011. No dia seguinte, em 1º de fevereiro de 2011, ela passou a fazer parte da equipe de Hugo Motta, então novato na Câmara dos Deputados. Apesar da mudança de gabinete, ela seguiu recebendo poderes para sacar salários e movimentar dinheiro nas contas dos funcionários, conforme revela a investigação da coluna, o que indica que o suposto esquema não somente perdurou, mas também pode ter sido ampliado.
Procurado, Hugo Motta não se manifestou. Ivanadja Velloso também optou por ficar em silêncio. A reportagem fez contato com as 10 pessoas que assinaram as procurações e perguntou quais eram as atribuições delas no gabinete do deputado paraibano. Duas mulheres encerraram a ligação assim que foram questionadas se ficavam com todo o salário.

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POLÍTICA

Meta restringe perfil de Manuela d’Ávila por associar Bolsonaro à adultização infantil

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O perfil de Manuela d’Ávila no Instagram foi alvo de uma série de restrições estabelecidas pela Meta após uma publicação em que a ex-deputada relaciona a adultização infantil nas redes sociais a Jair Bolsonaro e à direita brasileira.

“A minha conta no Instagram acaba de receber diversas punições por termos trazido o debate sobre a adultização das infâncias, vinculando-o às práticas da extrema-direita no Brasil. Todos nós nos lembramos quando Jair Bolsonaro disse que ‘pintou um clima’. Quando associamos a pedofilia e a adultização das infâncias a Bolsonaro, recebemos proibições da Meta”, disse Manuela.

Vice na chapa de Fernando Haddad à Presidência da República em 2018, Manuela d’Ávila foi proibida pela Meta de fazer transmissões ao vivo e criar anúncios em seu perfil. A mensagem enviada pela empresa informa que as restrições são uma “medida de segurança” e que a atividade pode não seguir as regras do Instagram. A publicação foi retirada do ar sob o argumento de “exploração sexual”.

“Eles [a Meta] me acusam de exploração de conteúdos que remetem à exploração sexual. Ora, o conteúdo remete à exploração sexual porque dá nome aos bois, porque diz quem no Brasil defende tais práticas, porque mostra que, enquanto faz o discurso de proteção das infâncias com fake news, do outro lado diz que ‘pintou um clima’ e aperta as mãos das plataformas para não regularem as redes. Aqui não: é preciso regular as redes para que as infâncias não sejam adultizadas, senão é discurso da boca para fora”, disse a ex-deputada.

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