POLÍTICA
“Não sou bandido, bandido é esse que está no governo”, declara Bolsonaro
Em entrevista concedida nesta terça-feira (15), ao jornal Poder360, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não é criminoso e acusou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu não sou bandido. Bandido é esse que está no governo e foi solto. Condenado em 3 instâncias”, disse Bolsonaro, em referência às condenações anteriores de Lula na Operação Lava Jato, posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal.
A declaração acontece no momento em que Bolsonaro enfrenta crescente pressão judicial. Na segunda-feira (15), a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu sua condenação por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito e organização criminosa armada, em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado sobre a possibilidade de ser preso, Bolsonaro respondeu: “Tudo pode acontecer. Mas vão me prender por quê? Por estar nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022?”, em alusão ao período em que deixou o Brasil pouco antes do fim do seu mandato.
A fala repercutiu nas redes sociais e entre parlamentares. Enquanto aliados saíram em defesa do ex-presidente, críticos apontaram a tentativa de inverter a narrativa para evitar o avanço de investigações e punições. A entrevista reforça o clima de tensão entre o bolsonarismo e o governo Lula, além de evidenciar o embate jurídico e político em torno do ex-presidente.
POLÍTICA
Israel ataca Damasco, capital da Síria
Em uma nova frente dos conflitos no Oriente Médio, as Forças Armadas de Israel atacaram nesta quarta-feira (16) Damasco, a capital da Síria. A ofensiva é uma resposta, segundo as forças israelenses, a combates que soldados sírios têm travado com drusos, minoria étnica que vive em regiões tanto de Israel quanto da Síria.
O ataque a Damasco é o terceiro dia de ofensivas de Israel na Síria. Nesta quarta, o Exército de Israel disse ter atingido a entrada do Ministério da Defesa do país. Fontes de segurança do Ministério da Defesa disseram à agência de notícias Reuters que pelo menos dois ataques de drones atingiram o prédio e que autoridades estavam se protegendo no porão.
A TV estatal Elekhbariya informou que o ataque feriu dois civis. Os militares israelenses disseram que “atingiram o portão de entrada do complexo do quartel-general militar do regime sírio” em Damasco e que continuavam “a monitorar os acontecimentos e as ações tomadas contra os civis drusos no sul da Síria”.
Segundo a mídia estatal síria, os ataques também atingiram Sweida, cidade no oeste da Síria de maioria drusa onde soldados têm atacado a população local. As tropas do governo sírio foram enviadas para a região de Sweida na segunda-feira (14) para acabar com os combates entre combatentes drusos e homens armados beduínos, mas acabaram entrando em conflito com as próprias milícias drusas.
A agência de notícias local Sweida24 afirmou que a cidade de Sweida e os vilarejos próximos estavam sendo alvo de artilharia pesada e disparos de morteiros no início da quarta-feira. O Ministério da Defesa da Síria, em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal SANA, culpou os grupos fora da lei em Sweida pela violação da trégua. O Ministério da Defesa pediu aos moradores da cidade que permanecessem em casa.
Alguns moradores que a Reuters conseguiu contatar por telefone disseram que estavam escondidos em casa com medo, sem eletricidade. O ataque desta quarta é o primeiro de Israel a Damasco desde março, quando forças israelenses alvejaram centro da Jihad Islâmica na cidade.
POLÍTICA
“Cartas marcadas no Supremo Tribunal Federal”, diz Marcel Van Hattem sobre possível condenação de Bolsonaro pelo STF
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante sessão da Corte que analisava a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusados de participar de um suposto plano golpista.
Em declaração incisiva, o parlamentar afirmou que o julgamento se trata de um “jogo de cartas marcadas”.Presente à sessão como único parlamentar acompanhando os votos dos ministros, Van Hattem classificou o ambiente do STF como “revolucionário” e “fora de controle”, alegando que as decisões já estariam previamente definidas, sem garantir o devido processo legal.
“Estamos diante de um tribunal que age como se tudo já estivesse decidido. A defesa pouco importa. É um julgamento com resultado anunciado”, disse. O deputado também comparou a condução dos processos a tribunais de exceção e questionou a isenção dos ministros. Segundo ele, o Supremo atua com parcialidade política ao julgar figuras ligadas ao ex-presidente Bolsonaro.Embora o foco da sessão tenha sido o chamado “Núcleo 2” – grupo de militares e civis investigados por envolvimento em articulações antidemocráticas – Van Hattem expressou preocupação com o que considera uma escalada autoritária do Judiciário, o que poderia, segundo ele, atingir diretamente Bolsonaro no futuro.
A crítica de Marcel Van Hattem reforça o clima de tensão entre o Legislativo e o Judiciário e ecoa a insatisfação de setores da oposição quanto à atuação política do STF em casos de grande repercussão
POLÍTICA
Trump estuda punir Paulo Gonet por pedir prisão de Jair Bolsonaro
O governo de Donald Trump discute, nesta terça-feira (15/7), medidas a serem adotadas após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pedir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro com penas que chegam a 43 anos de prisão.
Um dos temas em análise pela Casa Branca é a possibilidade de aplicar sanções a Gonet, nos mesmos moldes das estudadas contra o ministro Alexandre de Moraes (STF).
As punições cogitadas contra o magistrado e o procurador são via Lei Magnitsky e Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional. O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro participa das conversas em Washington.
Trump acusa o Supremo Tribunal Federal e o governo Lula de promoverem “ataques vergonhosos” contra Bolsonaro e anunciou a imposição de tarifas a produtos brasileiros. Ministros do STF ouvidos pela coluna garantem que a Corte não mudará a forma de atuar devido à pressão dos Estados Unidos.
Em fevereiro, o senador republicano Shane David Jett, aliado de Trump, enviou uma carta a Gonet pedindo “esclarecimentos sobre medidas adotadas pelo MPF/PGR para combater ilegalidades noticiadas na imprensa brasileira e internacional diante da possibilidade de sanções americanas”.
Gonet pediu a prisão de Bolsonaro e o apontou como “líder da organização criminosa” que planejava o golpe de Estado após a eleição de Lula em 2022.
O procurador-geral também acusa o ex-presidente de ter cometido os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo à vítima e deterioração de patrimônio tombado.
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