POLÍTICA
“Não queremos um judiciário parcial, queremos uma justiça que funcione com isenção”, diz Bolsonaro
Em entrevista ao UOL, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF), acusando a Corte de atuar de forma político-partidária. Ele afirmou que, se o Brasil fosse um país sério, a maioria dos ministros já teria sido cassada. Bolsonaro também declarou: “Não queremos um Judiciário parcial, queremos uma Justiça que funcione com isenção”.
As declarações reacendem o embate entre o ex-presidente e o STF, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes. Em agosto de 2021, Bolsonaro protocolou no Senado um pedido de impeachment contra Moraes, alegando abuso de autoridade em decisões contra aliados políticos. O pedido foi rejeitado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por falta de fundamentos jurídicos e políticos, e recebeu críticas de diversas instituições, incluindo o próprio STF e o Superior Tribunal de Justiça.
POLÍTICA
“Os petistas tem certeza que você é ótario”, diz Bruno Engler (PL-MG)
O deputado estadual Bruno Engler (PL-MG), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) por supostamente tentar responsabilizar Bolsonaro por um esquema de corrupção que teria beneficiado o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma publicação recente nas redes sociais, Engler afirmou:
“O PT quer te fazer acreditar que um escândalo de corrupção que dava dinheiro pro sindicato do irmão do Lula foi culpa do Bolsonaro.”
Diante da crise, o governo Lula tomou diversas medidas, incluindo o afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e a demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi. Além disso, foram abertas investigações internas contra 12 entidades, e o governo solicitou o bloqueio de R$ 2,56 bilhões de associações suspeitas para ressarcir os aposentados lesados. O INSS também suspendeu todos os descontos feitos por associações nos benefícios e determinou que novas operações só serão autorizadas com reconhecimento facial dos aposentados.
POLÍTICA
Bolsonaro afirma que: “se voltar a presidência não vai mais colocar militares no governo, apenas no GSI, e também vai buscar um bom relacionamento com o STF”
O ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu que foi um erro indicar representantes das Forças Armadas para ministérios durante o seu mandato entre 2018 e 2022. Em entrevista ao Uol, nesta quarta-feira (14), Bolsonaro afirmou que militares não farão parte de novo governo caso ele retorne a comandar o Poder Executivo do país.
“Se a gente voltasse, militar só no GSI, nem na Defesa eu botaria militar, apesar de ser apaixonado pelo Braga Netto, você sabe disso, excelente trabalho, entre outros. Os ministros palacianos seriam mais experientes do que um militar para tratar com o parlamento”, comentou Bolsonaro.
Durante o seu mandato como presidente da República, Bolsonaro nomeou, por exemplo, o general Braga Netto para o ministério da Defesa e, depois, ele assumiu a Casa Civil. De acordo com o ex-presidente, ele se sentiu “muito bem” apenas depois que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) sucedeu o general no cargo.
Sobre essa relação com o Supremo, Bolsonaro afirmou que não chamaria Alexandre de Moraes de canalha novamente, como o fez durante manifestação do 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo o ex-presidente, foi um desabafo pela conjuntura que o país vivia. No entanto, Bolsonaro afirmou que o ministro torturou seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid para conseguir a delação premiada que o incriminasse.
POLÍTICA
Espanha volta a negar extradição de Oswaldo Eustáquio
A Audiência Nacional da Espanha, mais alta Corte do país para trâmites constitucionais, negou recurso do governo brasileiro para extradição do jornalista Oswaldo Eustáquio.
A decisão de 5 de maio diz, em espanhol, que “a sala não aceita o trâmite do recurso impetrado pela República Federativa do Brasil, contra a decisão deste tribunal nesse processo de extradição”.
A Justiça da Espanha negou a extradição no dia 15 de abril após um longo trâmite por ver “motivação política”, conforme revelou a CNN. O governo brasileiro, porém, entrou com recurso para que Eustáquio responda ao processo no Brasil, que, agora, tem novamente uma negativa.
Procurados, o Itamaraty e o Ministério da Justiça repassaram a demanda para a Advocacia-Geral da União (AGU).
Sobre a nova decisão espanhola, a AGU declarou à reportagem que se manifestou favoravelmente ao recurso contra a decisão de não extradição, “sob o entendimento de que devem ser adotadas todas as medidas cabíveis para permitir a extradição de Oswaldo Eustáquio Filho para o Brasil”.
A AGU informou que vai recorrer novamente no caso. E que o recurso deverá ser interposto por um advogado contratado no país europeu pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) para representar os interesses do Brasil no processo.
Oswaldo Eustáquio é foragido da Justiça brasileira por ameaça e corrupção de menores. A PF tentou prendê-lo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas ele estava na Espanha.
Ele também tem outro mandado em aberto por tentativa de abolição do Estado Democrático pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
-
POLÍTICA3 semanas atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
BRASIL2 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA1 mês atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
BRASIL1 mês atrás
“O nordestino tá cansado de promessas vazias, rejeição de Lula vai continuar subindo”, diz deputado Rodrigo Valadares
-
BRASIL3 meses atrás
Bolsonaro é recebido por multidão em Pernambuco
-
BRASIL3 meses atrás
Musk sugere sanções a Moraes, diz Daniela Lima na Globo News
-
BRASIL9 meses atrás
Candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, sofre atentado no Tatuapé
-
BRASIL3 meses atrás
O aumento do preço do ovo é culpa da Quaresma, diz Globo News