POLÍTICA
“Não queremos um judiciário parcial, queremos uma justiça que funcione com isenção”, diz Bolsonaro
Em entrevista ao UOL, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF), acusando a Corte de atuar de forma político-partidária. Ele afirmou que, se o Brasil fosse um país sério, a maioria dos ministros já teria sido cassada. Bolsonaro também declarou: “Não queremos um Judiciário parcial, queremos uma Justiça que funcione com isenção”.
As declarações reacendem o embate entre o ex-presidente e o STF, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes. Em agosto de 2021, Bolsonaro protocolou no Senado um pedido de impeachment contra Moraes, alegando abuso de autoridade em decisões contra aliados políticos. O pedido foi rejeitado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por falta de fundamentos jurídicos e políticos, e recebeu críticas de diversas instituições, incluindo o próprio STF e o Superior Tribunal de Justiça.
POLÍTICA
União Brasil e Progressistas anunciam saída do Governo Lula agora em Julho
As duas siglas estão em processo avançado de unificação partidária por meio da criação da federação “União Progressista”, prevista para ser oficializada ainda em julho.
A relação entre o Palácio do Planalto e dois dos principais partidos da base aliada — União Brasil e Progressistas (PP) — atingiu um novo nível de tensão. Nesta semana, lideranças das duas siglas intensificaram os sinais de que devem romper com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que representaria uma baixa significativa na articulação política do Executivo no Congresso Nacional.
O episódio mais emblemático ocorreu na quarta-feira (11), quando os presidentes das duas legendas usaram o Salão Verde da Câmara para manifestar publicamente oposição à medida provisória (MP) que busca compensar o recuo na alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A fala foi interpretada como uma espécie de “comunicado informal de rompimento”, segundo fontes do Congresso ouvidas pela imprensa.
A insatisfação não é pontual. As duas siglas estão em processo avançado de unificação partidária por meio da criação da federação “União Progressista”, prevista para ser oficializada ainda em julho. A nova composição passará a atuar como uma legenda única a partir das eleições de 2026, com potencial para se tornar uma força política de centro-direita com ampla representatividade no Legislativo.
POLÍTICA
Governo eleva imposto de importação para carros elétricos e híbridos a partir desta terça
O governo federal elevou novamente o imposto de importação para carros elétricos e híbridos a partir desta terça-feira (1º), com alíquotas que vão de 25% a 30%.
O aumento faz parte de um cronograma de aumento gradual aprovado em novembro de 2023 pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
O aumento para os carros elétricos (BEVs) será de 8% nos impostos de importação, saindo de 10% para 18%. Os híbridos plug-in (PHEVs) passam de 12% para 20%, e os híbridos convencionais (HEVs) que utilizam motor a combustão combinado a um sistema elétrico mais simples, terão uma tarifa de 16% antes estavam em 10%
POLÍTICA
Estatais federais registram maior rombo em 23 anos, aponta Banco Central
O Banco Central apontou, nesta sexta-feira (30), que as estatais federais registraram déficit de R$ 2,73 bilhões em 2025. O número é o maior da série histórica iniciada em 2002 pela autarquia, ou seja, em 23 anos.
De acordo com as informações, divulgadas no relatório estatísticas fiscais que analisou os quatro primeiros meses do ano, o saldo negativo é de 62,8% se comparado ao mesmo período de 2024.
Os dados do BC mostram que, durante o terceiro mandato de Lula como presidente, em todos os quatro primeiros meses do ano as estatais federais registraram déficit: R$ 1,842 bilhão em 2023, R$ 1,678 bilhão em 2024 e R$ 2,73 bilhões em 2025.
Só em abril, o déficit foi de R$ 1,4 bilhão, também o pior resultado da série histórica para o mês.
Os números podem variar com os do governo devido às metodologias utilizadas pelo BC e pelo Tesouro.
Enquanto a autoridade monetária utiliza a abordagem “abaixo da linha”, que contabiliza o financiamento do déficit (variação da dívida), o Tesouro Nacional adota o critério “acima da linha”, que registra receitas e despesas diretamente pelo fluxo de caixa.
O BC não tem acesso a esses dados completos e faz um comparativo entre os anos para determinar a variação do nível de endividamento das empresas estatais ao longo do tempo.
Por isso, segundo a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, há empresas que possuem déficit no BC, mas na realidade tiveram superávit.
Outro motivo de discrepância, segundo a chefe da pasta, é que a autoridade monetária contabiliza menos estatais que as 19 monitoradas pelo governo.
“Se você procurar qualquer empresa privada, ninguém conhece o déficit, porque essa contabilidade só faz sentido na lógica fiscal, que é pegar exclusivamente as receitas daquele ano contra as despesas daquele ano”, afirmou Dweck em 23 de abril.
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