POLÍTICA
“Não estou aqui para ser popular”, diz Tarcísio de Freitas ao criticar políticos que priorizam popularidades em seus mandatos
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (12) que seu foco à frente do Executivo estadual é em resultados concretos e não na busca por aprovação popular. “Não estou aqui para ser popular”, declarou, durante evento sobre infraestrutura e investimentos no interior paulista.
A fala ocorreu em meio a críticas veladas a outros líderes políticos que, segundo Tarcísio, tomam decisões com base em estratégias eleitorais. “Há quem governe com os olhos nas redes sociais, nas pesquisas e na próxima eleição. Eu governo com os olhos no futuro de São Paulo. Algumas decisões podem ser impopulares agora, mas necessárias para garantir desenvolvimento lá na frente”, disse o governador.
Sem citar nomes, Tarcísio reforçou seu discurso de gestor técnico, marca que carrega desde que assumiu o Ministério da Infraestrutura no governo Bolsonaro. Desde o início de seu mandato como governador, tem defendido reformas e parcerias público-privadas em áreas como mobilidade urbana, segurança e saneamento, mesmo diante de críticas de setores da oposição.
A declaração ocorre em um momento de oscilação nos índices de aprovação do governo estadual, com recentes polêmicas envolvendo privatizações e medidas de contenção de gastos. Para aliados, a fala de Tarcísio busca reforçar a imagem de um político “pragmático”, voltado a resultados de longo prazo. Já adversários interpretam o discurso como uma tentativa de desviar o foco de decisões impopulares que têm gerado insatisfação entre servidores públicos e parte da população.
Especialistas avaliam que a estratégia pode ter impacto nas ambições eleitorais do governador, que tem sido cotado como possível nome para a disputa presidencial em 2026. Ao se distanciar do populismo e manter um discurso técnico, Tarcísio tenta consolidar uma imagem de “homem de Estado”, mesmo que isso signifique arcar com o desgaste político imediato.
POLÍTICA
Israel fecha embaixada e consulado no Brasil após conflito com o Irã
A Embaixada de Israel em Brasília foi fechada, na manhã desta sexta-feira (13), após o país fazer um ataque contra instalações nucleares iranianas.
Não há previsão para reabertura da representação consular na capital brasileira. Outras embaixadas israelenses também foram fechadas ao redor do mundo.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou ainda uma série de orientações para israelenses que vivem no exterior.
POLÍTICA
Diferente de Lula, Mácron condena o Irã e defende Israel
Em meio ao agravamento das tensões no Oriente Médio, o presidente da França, Emmanuel Macron, manifestou apoio ao direito de defesa de Israel logo após o bombardeio ao Irã ocorrido na madrugada desta sexta-feira (13).
Usando a rede social X, Macron declarou que a França esgotou todas as tentativas diplomáticas para conter o avanço do programa nuclear iraniano, cuja continuidade voltou a ser condenada por ele. O líder francês também pediu cautela às nações envolvidas no conflito, destacando que o momento exige moderação para evitar uma escalada ainda mais perigosa.
Macron relatou ainda conversas com figuras-chave da diplomacia global, como o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente norte-americano, Donald Trump.
No cenário oposto, o governo brasileiro adotou postura crítica à ofensiva israelense. Em nota oficial divulgada pelo Itamaraty, o Brasil classificou o ataque aéreo como uma “clara violação à soberania” do Irã e ao direito internacional.
O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã – afirma o comunicado.
A nota reforça o temor de que a região seja arrastada para um conflito de grandes proporções, o que colocaria em risco a estabilidade, a paz e a economia mundial. Diante desse risco, o Brasil fez um apelo por moderação e pela interrupção imediata das hostilidades:
O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades – finaliza o texto.
Outras potências globais também se posicionaram. Enquanto Rússia e China seguiram o mesmo caminho do Brasil, com condenações à ação de Israel, os Estados Unidos reiteraram seu apoio ao governo israelense.
O ataque em questão elevou significativamente o clima de tensão na região. Relatos da mídia iraniana indicam explosões em Teerã, e o governo de Israel decretou estado de emergência, preparando-se para possíveis reações iranianas.
A divergência de posicionamentos entre líderes como Macron e Lula evidencia o cenário de polarização internacional em torno do conflito.
POLÍTICA
“Inquérito de golpe tem que ser anulado”, diz Silas Malafaia
O pastor evangélico e aliado político do ex-presidente Jair Bolsonaro, Silas Malafaia, voltou a criticar duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (13), afirmando que o inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado deve ser anulado. Em publicação nas redes sociais, Malafaia acusou o ministro Alexandre de Moraes de “desviar o foco” ao determinar a prisão do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado.
-
POLÍTICA2 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
BRASIL3 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA2 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
BRASIL2 meses atrás
“O nordestino tá cansado de promessas vazias, rejeição de Lula vai continuar subindo”, diz deputado Rodrigo Valadares
-
BRASIL4 meses atrás
Bolsonaro é recebido por multidão em Pernambuco
-
BRASIL4 meses atrás
Musk sugere sanções a Moraes, diz Daniela Lima na Globo News
-
BRASIL10 meses atrás
Candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, sofre atentado no Tatuapé
-
BRASIL4 meses atrás
O aumento do preço do ovo é culpa da Quaresma, diz Globo News