POLÍTICA
Motta discute suspensão de Van Hattem, Pollon e Zé Trovão após obstrução

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reúne, nesta sexta-feira (8), com membros da mesa diretora da Casa para discutir eventual suspensão dos mandatos dos deputados federais de oposição que ocuparam o plenário da Câmara entre a terça-feira (5) e quarta-feira (6).
A reunião ocorre de forma virtual. Caso a mesa decida pela suspensão, ela será de seis meses, conforme prevê o regimento interno da Câmara. Na quarta-feira, Motta convocou sessão deliberativa no plenário e disse que, aqueles que continuassem obstruindo o local, seriam punidos com tal suspensão.
Apesar disso, o grupo continuou no plenário e só permitiu que Motta sentasse na cadeira da Presidência por volta das 22h. No entanto, mesmo com a presença do presidente na mesa, os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e e Marcos Pollon (PL-MS), resistiram a sair das cadeiras e só deixaram após intervenção de lideranças da oposição.
Partidos governistas pediram, na quinta-feira (7), a suspensão dos mandatos de Van Hattem, Pollon, Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e Paulo Bilynskyj (PL-SP).
Tanto na Câmara quanto no Senado, a oposição ocupou os plenários em obstrução após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na Câmara, eles pleiteavam a votação do projeto da anistia e a PEC do fim do foro privilegiado a políticos.
Já no Senado o intuito era pressionar Alcolumbre a pautar o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. O grupo angariou 41 assinaturas, número mínimo para aprovar o início do processo de investigação de um ministro.
Na Câmara, a oposição só desocupou o plenário após acordo com líderes partidários para votar o fim do foro e retomar as negociações sobre a anistia.
POLÍTICA
“Moraes está decidido a matar meu pai”, diz Carlos Bolsonaro
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, voltou a criticar nesta sexta-feira (8) o ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF), em publicações no X (antigo Twitter). Ele afirmou que Moraes estaria “decidido a matar” seu pai, acusando o ministro de abandonar o papel de guardião da Constituição para se tornar seu “coveiro”.
Carlos Bolsonaro relacionou as acusações à perseguição política contra Jair Bolsonaro desde o atentado a faca sofrido pelo ex-presidente em 2018. O agressor, Adélio Bispo, ex-integrante do PSOL, teria dado início, segundo o vereador, a uma sequência de ações para destruir física e psicologicamente Bolsonaro, seus aliados e o eleitorado que apoia o ex-presidente.
Bolsonaro sobreviveu a sete cirurgias de emergência e, desde então, é vítima de uma perseguição homeopática e calculada para destruí-lo física e psicologicamente, junto com seus aliados e o povo que ousa não se submeter”, escreveu Carlos.
Além disso, o parlamentar acusou Alexandre de Moraes de normalizar práticas ilegais e imorais, citando o tratamento dado aos presos do 8 de janeiro como exemplo de atentados aos direitos humanos praticados por quem se autoproclama defensor deles. Ele também denunciou o que chamou de “abafamento” das investigações sobre desvios no INSS, corrupção generalizada e violações à independência dos Poderes, atribuindo essas omissões a quem deveria fiscalizar tais casos.
Em relação à situação política do país, Carlos Bolsonaro fez uma comparação com a escalada autoritária na Venezuela. Segundo ele, os “ditadores aliados de Lula — que Alexandre de Moraes proibiu de serem citados na campanha de 2022 — seguem blindados pelo sistema.” O vereador ainda questionou a ausência da imprensa em noticiar a imposição de tarifas de até 70% feitas pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro contra o Brasil, afirmando que “a prioridade é ideológica e, muitas vezes, sanguinária. O terror que aplicam aqui é calculado.” Carlos Bolsonaro finalizou suas críticas declarando que “o circo segue na várzea da ‘democracia’ dos inconsequentes. Mas isso vai acabar.”
POLÍTICA
Governo Trump chama Eduardo Bolsonaro para reunião
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo foram convidados pelo governo dos Estados Unidos para uma nova rodada de reuniões com autoridades norte-americanas e auxiliares do presidente Donald Trump. As conversas, segundo a CNN Brasil, estão agendadas para os dias 13 e 14 de agosto, em Washington, e têm como objetivo atualizar o governo americano sobre o cenário político e jurídico no Brasil.
De acordo com a reportagem, o convite foi feito em meio à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar, decretada no dia 4 de agosto. A medida levou Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo a intensificarem suas articulações para evitar que os Estados Unidos adotem sanções contra outros ministros do STF ou imponham novas tarifas a produtos brasileiros.
A dupla tem buscado desestimular iniciativas dentro do governo americano que defendem o endurecimento na aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Essa lei, que prevê punições a pessoas acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos, poderia incluir medidas como restrições a operações bancárias.
A viagem a Washington, portanto, insere-se em um contexto de alta tensão política entre aliados de Jair Bolsonaro e o STF, com reflexos potenciais na relação comercial e diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
POLÍTICA
Felca denuncia sexualização infantil e atuação de pedófilo nas redes sociais
Uma série de vídeos publicados por Hytalo Santos, influenciador digital com mais de 17 milhões de seguidores, está sendo alvo de críticas e investigação.
O youtuber Felca, nome artístico de Felipe Bressanim Pereira, publicou um vídeo ontem. Nele, ele acusa Hytalo Santos de expor crianças e adolescentes.
Segundo Felca, os vídeos promovem a “adultização” e a “sexualização precoce” dos menores.
As denúncias citam especialmente o caso de Kamylinha, jovem que participa dos conteúdos desde os 12 anos. Segundo Felca, ela foi inserida em um universo de danças sensuais, interações amorosas e festas com adultos.
Para ele, esse tipo de conteúdo ultrapassa os limites do entretenimento infantil.
“Quanto mais mostrava da Kamylinha, mais retornava em números. Ela se tornou mais produto do que humano”.
O influenciador também questionou o formato do canal, comparado por ele a um reality show, que coloca adolescentes em convivência constante e exposição pública intensa.
Um trecho do vídeo mostra uma cena em que dois menores aparecem deitados sob o mesmo cobertor. Um adulto puxa a coberta, revelando roupas íntimas dos jovens. Felca se referiu ao episódio como alarmante:
“Um homem adulto chega no quarto com dois menores de idade deitados de conchinha.”
A repercussão gerou pressão nas redes sociais. O perfil de Hytalo foi desativado após a publicação do vídeo de Felca.
Hytalo criou a “Turma do Hytalo”, grupo formado por jovens em situação de vulnerabilidade, aos quais oferece moradia, apoio financeiro e acesso à educação.
As denúncias acendem um alerta sobre os limites da exposição infantil nas redes sociais.
A denúncia de Felca vem chamando a atenção de grandes perfis nas redes sociais, como o deputado Nikolas Ferreira e o influenciador Felipe Neto. Novos desdobramentos sobre o caso devem surgir em breve.
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