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POLÍTICA

“Moraes quer Filipe Martins preso se ele for filmado em julgamento”, diz Fred Rodrigues

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Em uma declaração recente, o ex deputado a prefeito de Goiânia Fred Rodrigues afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria expressado a intenção de prender o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, caso ele seja filmado durante seu julgamento. A fala chamou atenção nas redes sociais e reacendeu o debate sobre os limites da transparência nos julgamentos e a conduta dos réus em processos relacionados aos atos de 8 de janeiro.

Segundo Rodrigues, a suposta ordem de Moraes seria uma medida preventiva diante da possibilidade de exposição indevida ou uso político das imagens do julgamento. Filipe Martins, que foi assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais durante o governo Bolsonaro, é investigado por suposta participação em articulações antidemocráticas.

Até o momento, o STF não se pronunciou oficialmente sobre as declarações de Fred Rodrigues. No entanto, juristas alertam que qualquer ordem de prisão deve estar fundamentada em atitudes que configurem desrespeito à justiça ou obstrução do processo legal — o que inclui o uso de imagens com objetivos considerados indevidos pelo tribunal.

A declaração acontece em um momento delicado, em que figuras públicas ligadas ao antigo governo enfrentam julgamentos por envolvimento em atos considerados ataques ao Estado Democrático de Direito. O caso de Filipe Martins segue sob os olhos atentos da opinião pública e das instituições jurídicas do país.

POLÍTICA

Ministro André Mendonça determinou sequestro de bens na faixa dos R$ 400 milhões de reais dos suspeitos do roubo do INSS

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O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o sequestro de bens e valores de até R$ 400 milhões de investigados por envolvimento em um suposto esquema de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão foi tomada no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta quarta-feira (9) pela Polícia Federal.

A investigação apura a existência de uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos por meio da concessão irregular de benefícios previdenciários. Segundo a PF, o grupo atuava em diversos estados e contava com a participação de servidores públicos, advogados e dirigentes sindicais.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens em diferentes regiões do país, incluindo imóveis, veículos e contas bancárias. O objetivo, segundo o ministro André Mendonça, é garantir o ressarcimento aos cofres públicos e impedir a dilapidação do patrimônio obtido de forma ilícita.

A Operação Sem Desconto é resultado de uma investigação iniciada há mais de um ano, que identificou movimentações financeiras suspeitas e indícios de fraudes em cadastros de segurados do INSS. Estima-se que o prejuízo total causado ao erário possa superar R$ 1 bilhão.

Até o momento, o STF e a Polícia Federal não divulgaram a lista completa dos investigados. As apurações seguem sob sigilo judicial.

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POLÍTICA

Dino blinda aliado de irmão de Lula; presidente da CPMI do INSS critica

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O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu habeas corpus para que Milton Baptista de Souza Filho, presidente de um sindicato ligado ao irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possa permanecer em silêncio durante seu depoimento à CPMI do INSS.

O sindicato presidido por Milton é um dos envolvidos no escândalo de descontos indevidos a aposentadorias e pensões.

Na decisão, Dino reconheceu que, embora Milton tenha sido convocado formalmente como testemunha, há elementos que indicam que ele pode ser tratado como investigado. Por isso, o ministro entendeu que seria necessário assegurar o direito constitucional de não produzir provas contra si mesmo.

Segundo o despacho, o comparecimento de Milton à comissão continua obrigatório, mas ele não será obrigado a responder às perguntas dos parlamentares.

Dino também garantiu que Milton tenha acompanhamento integral de advogado durante o depoimento e que não sofra qualquer tipo de constrangimento físico ou moral ao exercer esse direito.

O direito ao silêncio e à não autoincriminação é garantido pela Constituição Federal, especialmente em contextos em que existe suspeita de envolvimento em possíveis crimes.

O Sindinapi, presidido por Milton, é um dos focos da oposição por ser ligado a um dos irmãos do presidente Lula. José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é diretor vice-presidente do sindicato.

O irmão do petista, embora seja algo de diversos requerimentos da oposição, não teve o pedido de convocação aprovado. A CPMI, nesse primeiro momento, tem priorizado ouvir autoridades e os presidentes das entidades citadas.

Embora o Sindnapi esteja entre os alvos de investigação da PF (Polícia Federal) e da CGU (Controladoria Geral da União), Frei Chico não consta entre os investigados.

Nesta quinta-feira (9), o sindicato foi alvo de nova operação da PF no âmbito das investigações sobre fraudes no INSS. Em nota, a Sindinapi se disse “surpresa” com as buscas. Leia a íntegra:

“O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (SINDNAPI), por meio de seus advogados, manifesta sua surpresa com o cumprimento de mandados de busca e apreensão na manhã de hoje em sua sede em São Paulo, bem como na casa de seu Presidente e alguns Diretores, em operação deflagrada pela Polícia Federal em nova fase da ‘Operação Sem Desconto’. Esclareça-se que os advogados não tiveram acesso ao inquérito policial, ao conteúdo das razões da representação policial ou dos fundamentos da decisão que autorizou a deflagração da medida cautelar, mas reitera seu absoluto repúdio e indignação com quaisquer alegações de que foram praticados delitos em sua administração ou que foram realizados descontos indevidos de seus associados”.

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POLÍTICA

Congressista dos EUA alerta que Maduro pode ser ass4ss1nado

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Um congressista norte-americano, membro do subcomitê de Defesa, alertou que Nicolás Maduro pode ser assassinado assim como o ex-general iraniano Qassem Soleimani. A nova ameaça contra o presidente da Venezuela surgiu na terça-feira (8/10), durante entrevista do deputado Mario Diaz-Balart ao jornal Republica USA.

De acordo com o deputado, o líder chavista tem três opções diante do cerco dos EUA no Caribe, visando cartéis de drogas, como o que é apontado como chefe: o Los Soles.

Uma delas, insinuou o parlamentar, seria fugir da Venezuela. Caso contrário, disse Balart, Maduro pode ser alvo de uma operação semelhante à que assassinou o ex-general da Corpo de Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) Qassem Soleimani, considerado um dos principais militares do Irã na época.

O ataque ocorreu em 2020, no Iraque, e foi uma ordem direta do então presidente dos EUA, Donald Trump. Soleimani morreu após o carro que ocupava ser atingido por dois mísseis, disparados por meio do drone norte-americano MQ-9.

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“A terceira alternativa [para Maduro] acredito ser a de Soleimani”, afirmou Balart. “Soleimani era um membro do governo iraniano e das Forças Armadas, e também um terrorista, e estava desfilando impunemente pelo mundo. Até que o presidente Trump Chegou à Casa Branca e disse: ‘Chega, chega’. E eles tiveram de encontrar Soleimani em pedaços, certo?”.
Além disso, o deputado republicano afirmou que o presidente da Venezuela pode ser preso por militares norte-americanos, como ocorreu com o ex-líder do Panamá Manuel Noriega. Em 1989, tropas invadiram o território panamenho, prenderam e extraditaram o general que comandava o país. Sob a acusação de extorsão e tráfico de drogas, ele passou o resto da vida preso, até morrer, em 2017.

Pressão contra Maduro
Após acusar Maduro de chefiar o cartel de Los Soles, a administração Trump adotou algumas medidas que permitiram o avanço militar dos EUA contra o Caribe — onde existe, atualmente, uma frota de navios de guerras norte-americanos e jatos de combate.

Agora, grupos ligados ao tráfico internacional de drogas, como o Los Soles, são classificados por Washington como organizações terroristas. Mais que uma simples retórica, a nova política norte-americana sobre o assunto abriu brechas para que operações militares fossem realizadas em outros países, sob a justificativa da guerra contra o terror.

De acordo com o presidente dos EUA, ao menos quatro embarcações, supostamente vindas da Venezuela transportando drogas, já foram atacadas nas águas do Caribe desde o início de setembro.

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