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POLÍTICA

Moraes comete grave erro de português em decisão sobre Bolsonaro, escreveu “mais” em vez de “mas”

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No despacho em que nega prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acabou cometendo um erro grave de português. A publicação do documento foi feita nesta quinta-feira (24) no portal oficial do STF.

Em determinado trecho, ao citar as atitudes de Bolsonaro que, para ele, violaram as medidas cautelares impostas , Moraes “dá uma bronca” no ex-presidente. Ele afirma, em tom de aviso, que caso haja a constatação de produção de conteúdos para as redes sociais — atitude proibida pelas medidas impostas —, Bolsonaro estará passível à prisão preventiva.

Após a explicação, em um trecho do documento o ministro publicou: “Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!” , destacado em negrito.

O erro está na utilização do advérbio de intensidade “mais”, no lugar da conjunção adversativa “mas”. Confira uma captura de tela da citação:

Não foi a primeira vez que o ministro comete um erro de português em uma decisão judicial. No começo de maio, ao votar para condenar a então deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) à prisão e à perda do cargo político, Moares escreveu “mantado”, ao invés de “mandato”.

Zambelli foi julgada por envolvimento na invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ ). Hoje ela se encontra na Itália, foragida da justiça brasileira.

POLÍTICA

Trump cogita direcionar dinheiro dos tarifaços para americanos de baixa renda: “prosperidade para todos”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda a possibilidade de utilizar parte da arrecadação gerada pelas novas tarifas de importação para beneficiar diretamente cidadãos americanos de baixa renda. A proposta está em análise por sua equipe econômica e pode integrar o pacote de medidas do segundo mandato.

A ideia seria redirecionar o montante arrecadado com sobretaxas aplicadas a produtos estrangeiros — como as recém-anunciadas tarifas de 50% sobre exportações brasileiras de carne, café e suco de laranja — para programas sociais voltados a famílias em situação de vulnerabilidade.

A medida seria apresentada como forma de proteger o trabalhador americano em duas frentes: ao reduzir a concorrência com produtos importados e, ao mesmo tempo, devolver parte dos recursos ao cidadão comum. Segundo fontes próximas à campanha, o plano vem sendo discutido como resposta a analistas que alegam que o aumento de tarifas impactaria o custo de vida da população mais pobre.

Trump tem dito em seus discursos que sua política comercial visa “colocar os Estados Unidos em primeiro lugar” e punir países que, segundo ele, adotam práticas desleais ou violam princípios democráticos. No caso do Brasil, o presidente justificou a taxação como reação à perseguição política e à censura praticadas pelo governo Lula e pelo Supremo Tribunal Federal.

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POLÍTICA

Cassação de visto afeta agenda de eventos de Barroso nos EUA

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As restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos a membros do Supremo Tribunal Federal (STF) já estão impactando diretamente a agenda internacional do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.

Antes das sanções, Barroso havia aceitado convites para participar de eventos em três renomadas universidades norte-americanas — Yale, Stanford e Universidade de Nova York — e mantinha uma relação constante com a Universidade de Harvard. Agora, com o cancelamento de vistos de entrada, essas atividades estão comprometidas.

Na última semana, o governo dos EUA anunciou medidas contra Alexandre de Moraes — relator de processos relacionados aos atos de 8 de janeiro e à suposta tentativa de golpe em 2022 — e contra seus “aliados”. Embora os nomes oficialmente não tenham sido divulgados, fontes revelaram que, além de Moraes, outros oito ministros da Corte estariam na lista, entre eles Barroso, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. Apenas três magistrados teriam ficado de fora: André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também estaria entre os afetados.

As punições teriam sido articuladas pelo presidente Donald Trump como resposta ao que ele classificou como abusos do STF contra empresas e cidadãos americanos, além da alegada perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Fortaleza, onde participou de um evento da OAB, Barroso evitou comentários diretos sobre as sanções. “Estamos acompanhando os desdobramentos, mas não vamos comentar esse assunto neste momento”, disse. Ele também desmentiu uma frase atribuída a ele pelo jornal Valor Econômico, que afirmava que teria dito, em tom de ironia, que “sempre haverá Paris”, referindo-se à possibilidade de viajar para a Europa após o veto dos EUA. “Nunca falei isso”, afirmou Barroso.

Ao ser questionado sobre eventuais recursos contra a medida americana, o ministro afirmou que está analisando a situação com cautela e reafirmou que o STF atua conforme os limites da Constituição. “Estamos apenas exercendo nosso papel constitucional, sem interferir em outros Poderes”, declarou.

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Embaixada dos EUA chama Moraes de “coração pulsante da perseguição” contra Bolsonaro

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A crise entre Brasil e Estados Unidos ganhou novos contornos nesta quinta-feira (24), após a Embaixada americana em Brasília publicar, em seu perfil oficial no X (antigo Twitter), uma mensagem em que acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ser o “coração pulsante do complexo de perseguição e censura” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O texto é uma tradução da declaração feita por Darren Beattie, secretário de Estado para a Diplomacia Pública e Assuntos Públicos do governo de Donald Trump. Na mensagem, Beattie afirma que “graças à liderança do presidente Trump e do secretário Rubio [Marco Rubio, atual chefe da diplomacia americana], estamos atentos e tomando as devidas providências” em relação ao caso.

A publicação amplia a escalada institucional promovida pela gestão Trump desde o anúncio, em 9 de julho, da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Naquele mesmo dia, a embaixada dos EUA já havia emitido nota em apoio à medida, afirmando que Bolsonaro e sua família foram “fortes parceiros” dos americanos e que a “perseguição política” contra eles é “vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil”.

Na semana passada, o Departamento de Estado anunciou a revogação imediata dos vistos de Alexandre de Moraes e de outros ministros do STF, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A decisão foi recebida pelo governo brasileiro como um gesto inédito e hostil, reforçando a leitura de que a gestão Trump tem transformado a retaliação política em ferramenta diplomática.

Em outra publicação recente, a embaixada americana chegou a se referir à mais alta Corte do país como o “Supremo Tribunal de Moraes” — numa tentativa de personalizar as decisões da instituição na figura do ministro relator dos inquéritos relacionados à tentativa de golpe de 8 de Janeiro.

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