POLÍTICA
Ministro de Lula diz que empresariado não dá bons salários
O ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, diz que a melhoria dos salários dos trabalhadores passa pelo fortalecimento dos sindicatos, e cobra que os eleitores votem por parlamentares que não queiram destruir estas organizações.
De acordo com ele, se depender do empresariado brasileiro, os trabalhadores não terão bons salários, e que a melhoria é resultado de “luta, negociação e convenção coletiva”.
“Negociação, fortalecimento dos sindicatos. Portanto, o povo tem responsabilidade. Ao eleger um Congresso refratário que quer destruir os sindicatos, vai piorar o salário. Você não tem quem o defenda”, disse Marinho em entrevista publicada no Correio Braziliense neste final de semana.
Luiz Marinho comentava sobre as políticas do governo de fortalecimento da indústria, protecionismo contra importados e a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de elevar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil até o final do atual mandato em 2026.
Para o ministro, “o empresariado, por si, não vai dar bons salários, se não for resultado de luta, de negociação e de convenção coletiva”.
“O trabalhador mal remunerado vai ficar infeliz. Infelicidade gera depressão, gera acidente, gera um monte de coisa. O empresariado tem que se tocar disso. Não tem só a lógica de que, porque destruíram os direitos trabalhistas, agora eu posso pagar salário de miséria”, pontuou Marinho.
As críticas à suposta destruição de direitos trabalhistas entraram na mira de Lula no último mês, em que reforçou a artilharia principalmente contra a “Carteira Verde e Amarela”, criada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para reduzir a cobrança de encargos trabalhistas e fomentar a contratação de jovens no mercado de trabalho.
O ministro Luiz Marinho atrelou a melhoria dos salários ao aumento da produtividade da indústria nacional, que ele pregou um protecionismo contra outros países. Exemplificou apontando o aumento do imposto de importação sobre os carros elétricos chineses, numa escala progressiva de 18% para 35%.
De acordo com ele, a indústria nacional tem um diferencial “em relação ao resto do mundo” que toda a cadeia é de matriz energética limpa e que mostará nos próximos encontros de ministros do G20.
“Vamos mostrar essa comparação do carro 100% elétrico chinês, com o carro híbrido brasileiro. O brasileiro é mais eficiente. A matriz energética deles é o carvão. Temos que olhar o conceito do carro todo, do minério ao carro rodando, a cadeia. Nós temos que enaltecer o produto brasileiro”, disse.
Ele ainda questionou o modelo de cobrança de impostos dos chineses feito pelo governo anterior: “por que eu vou importar carro chinês a imposto zero igual o Jair Bolsonaro fez? Se os bacanas querem ter um carro elétrico importado imediatamente, que paguem os 35% de imposto. Tem que subir [o imposto]”.
POLÍTICA
Lula compara Brasil pós-Bolsonaro à Faixa de Gaza e diz que será candidato para vencer em 2026
O presidente Lula comparou a situação do Brasil após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro aos estragos na Faixa de Gaza após ataques israelenses e falou sobre seus planos para as eleições de 2026. As declarações foram dadas em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, do rapper Mano Brown.
“De vez em quando eu olho para a destruição na Faixa de Gaza e fico imaginando o Brasil que nós encontramos. Não tínhamos mais ministério do Trabalho, de Igualdade Racial, de Direitos Humanos, de Cultura. Foi uma destruição proposital”, declarou.
POLÍTICA
Israel ameaça ass4ssinar líder supremo do Irã: “Hitler moderno”
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, chamou o aiatolá Ali Khamenei de “Hitler moderno” e afirmou que o líder supremo do Irã “não pode continuar existindo”. A mensagem de Katz foi divulgada nesta quinta-feira (19/6), horas após ataque iraniano a um hospital em Israel.
Mais cedo, o governo de Israel anunciou aumento na intensidade dos ataques ao Irã, especialmente “alvos governamentais em Teerã”. O objetivo, segundo o ministro da Defesa israelense, é “minar o regime dos aiatolás”.
POLÍTICA
Evangelicos brasileiros exibem bandeira de Israel durante a marcha para Jesus em São Paulo
A Marcha para Jesus reúne milhares de fiéis nas ruas de São Paulo nesta quinta-feira (19), feriado de Corpus Christi. O evento que chegou a sua 33ª edição é a principal manifestação cristã evangélica do país e começou por volta das 10h, na Avenida Tiradentes, em frente à estação da Luz.
Organizado pela Igreja Renascer em Cristo, o evento deve atrair 2 milhões de fiéis e mais de 20 mil caravanas de diversas regiões do país, segundo os organizadores.
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