CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

Militares apontam lacunas na ligação entre tentativa de golpe e ataques no 8 de janeiro

Publicado

on

Generais da ativa e da reserva têm manifestado preocupação com o que chamam de “precipitação” na tentativa de vincular os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023 a um suposto plano de golpe de Estado. Segundo relatos ouvidos por interlocutores do Alto Comando do Exército, embora reconheçam a gravidade dos ataques às sedes dos Três Poderes, eles apontam lacunas entre o planejamento golpista atribuído ao entorno de Jair Bolsonaro e a execução prática das invasões em Brasília.

Os militares admitem que existiram discussões nos bastidores sobre medidas de ruptura institucional — como o uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para invalidar o resultado das eleições —, mas sustentam que essas conversas não evoluíram para uma operação efetiva com apoio das Forças Armadas.

“Não havia comando, logística ou objetivo estratégico claro. Foi um tumulto de massa, não uma operação militar ou uma tomada de poder”, disse à reportagem um general da reserva, sob condição de anonimato.

No dia dos ataques, o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, estava de férias e longe de Brasília. O mesmo ocorreu com outros oficiais de alta patente. Segundo fontes das Forças Armadas, não havia nenhuma orientação formal ou informal para mobilização das tropas ou para resistência institucional contra o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, que havia tomado posse uma semana antes.

Apesar do distanciamento dos militares, o Supremo Tribunal Federal mantém a avaliação de que os atos do dia 8 foram parte de uma tentativa de golpe. O relator das ações, ministro Alexandre de Moraes, classificou os invasores como “golpistas”, argumentando que as provas obtidas pela Polícia Federal demonstram uma conexão direta entre aliados de Bolsonaro e o ambiente de radicalização que culminou nas depredações.

Em vídeos apresentados no julgamento, Moraes descreveu os acontecimentos como uma “tentativa de golpe violentíssima”. Ele também citou o compartilhamento de documentos golpistas — como minutas com propostas de estado de defesa e intervenção militar — e mensagens interceptadas pela PF entre ex-ministros, militares e aliados do ex-presidente.

POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

Publicado

on

O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

Continue lendo

POLÍTICA

“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado

Publicado

on

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.

Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.

A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.

A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.

Continue lendo

POLÍTICA

Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN

Publicado

on

Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.

Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.

Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.

Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.

Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.

Continue lendo

Trending