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POLÍTICA

Milei libera a aquisição e o porte de fuzis semiautomáticos para cidadãos argentinos

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O presidente da Argentina, Javier Milei, autorizou na quarta-feira (5) que civis com licença para posse e porte adquiram armas semiautomáticas como fuzis, carabinas e submetralhadoras — armamentos antes restritos a uso militar.

Decreto amplia acesso de civis a armas antes restritas ao uso militar

A nova norma revoga a proibição de compra de armas “derivadas de armas de uso militar de calibre superior a .22 LR” e estabelece “um regime de autorização especial” destinado a “legítimos usuários de armas de fogo”.

Segundo o decreto, os interessados “deverão certificar usos esportivos provados e as demais condições objetivas”, requisitos que serão definidos pela Agência Nacional de Materiais Controlados, ligada ao Ministério da Segurança.

Com a mudança, cai uma restrição em vigor desde 1995. O governo justifica que havia excesso de burocracia na tramitação de transferências, dificultando a regularização após a morte dos antigos proprietários. Isso, segundo o texto, favorecia a circulação irregular de armamentos entre herdeiros.

O decreto também afirma ser preciso “atender a possibilidade de emprego dos mencionados materiais controlados em atividades esportivas ou outras finalidades lícitas”.

Outro decreto, publicado no mesmo dia, alterou a Lei Nacional de Armas e Explosivos, eliminando a exigência de renovação quinquenal das licenças para integrantes ativos das forças de segurança, Forças Armadas e sistema penitenciário. A justificativa do governo é a busca por desburocratização.

No fim do ano passado, Javier Milei já havia reduzido de 21 para 18 anos a idade mínima para posse e porte de armas, também por decreto. Na ocasião, o governo alegou que a mudança visava “adequar” a legislação à maioridade civil no país e “reafirmar a capacidade dos cidadãos” de serem “legítimos usuários de armas de uso civil”.

POLÍTICA

Randolfe Rodrigues está fora do Senado Federal, segundo Paraná Pesquisas

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Uma pesquisa recente do Paraná Pesquisas aponta um cenário desafiador para o líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), em sua busca por uma cadeira no Senado Federal em 2026. O levantamento, realizado entre 23 e 27 de outubro, sugere que Randolfe ficaria de fora das duas vagas em disputa, ocupando a terceira posição nas intenções de voto.

Os dados da pesquisa, que entrevistou 1.510 eleitores com margem de erro de 2,6 pontos percentuais, mostram Rayssa Furlan (MDB) na liderança com 60,9% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece Lucas Barreto (PSD), com 45,1%.

Randolfe Rodrigues, por sua vez, registrou 38,6%, um resultado que o deixaria sem uma das duas vagas disponíveis para o estado do Amapá.

O levantamento também incluiu outros nomes alinhados ao governo, como Waldez Góes (PDT), que obteve 17,2%, e Acácio Favacho (MDB), com 12,5%. Esses números reforçam a percepção de um desafio significativo para a base governista no Amapá, levantando questionamentos sobre a força do apoio ao Partido dos Trabalhadores na região.

Declarações Recentes e Repercussão
A posição de Randolfe Rodrigues na pesquisa coincide com um período em que o senador tem sido vocal em temas de repercussão nacional. Recentemente, ele criticou uma operação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, afirmando que “faltou inteligência” e que a “PEC da Segurança resolveria” a questão.

Essa postura pode influenciar a percepção do eleitorado, especialmente em um contexto de debate sobre segurança pública.

Além disso, o líder do governo negou qualquer omissão federal em questões de segurança e atacou governadores de oposição, como Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO). Essas declarações, que buscam defender a atuação do governo federal e confrontar a oposição, fazem parte de uma estratégia de comunicação que, no entanto, parece não ter se traduzido em um aumento de sua popularidade no cenário eleitoral do Amapá, conforme indicado pela pesquisa.

O resultado do Paraná Pesquisas serve como um alerta para a articulação política da base governista no Amapá. A possível exclusão de Randolfe Rodrigues do Senado em 2026, caso o cenário se mantenha, sinaliza uma potencial rejeição à influência petista no estado e impõe a necessidade de reavaliação das estratégias para as próximas eleições.

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POLÍTICA

Escola militar decide fazer ação com alunos e pais para apagar pichações pela cidade de Blumenau

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Alunos, professores e pais do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires se uniram em uma ação voluntária para limpar muros pichados na região central vc de Blumenau (SC), no Vale do Itajaí. A iniciativa, realizada neste fim de semana, buscou conscientizar sobre o impacto do vandalismo urbano e reforçar o sentimento de pertencimento e cuidado com o espaço público.

Com apoio da PMSC e Corpo de Bombeiros, os estudantes colocaram literalmente a mão na massa, limpando e repintando áreas marcadas por pichações. A atividade tem como foco fortalecer os laços entre escola, comunidade e famílias.

Durante a ação, professores aproveitaram o momento para conversar com os alunos sobre responsabilidade, limites e respeito. “Quando um muro é pichado, quem paga a conta somos todos nós. É com o nosso dinheiro que o dano é reparado. Por isso, precisamos ensinar nossas crianças a valorizar o bem público”, destacou uma das educadoras envolvidas.

As publicações nas redes sociais mostraram o contraste entre o “antes e depois” dos muros e emocionaram quem acompanhou. “Hoje transformamos um pedacinho de Blumenau”, dizia uma das mensagens.

A PMSC reforçou que a proposta vai além da limpeza: “Queremos mostrar que atitudes simples fazem diferença e que o respeito começa dentro de casa. Quando pais e filhos participam juntos, o resultado é uma cidade mais limpa, bonita e acolhedora”.

A ação teve apoio da comunidade, comerciantes locais e contou com dezenas de estudantes do ensino fundamental e médio. A Polícia Militar pretende repetir a iniciativa em outras regiões da cidade.

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POLÍTICA

Cláudio Castro anuncia 10 megaoperações e dobra aposta na guerra contra o crime no RJ

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou que o governo do estado tem mais dez megaoperações de segurança pública agendadas para combater o crime organizado. A decisão de “dobrar a aposta” no confronto ocorre após uma operação recente nos Complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de 100 mortes, e que, segundo pesquisas, teve apoio da população.

Intenção: As operações visam conter o avanço de facções criminosas, como o Comando Vermelho, e cumprir mandados de prisão e busca e apreensão.

Contexto: O anúncio foi feito após a megaoperação de outubro de 2025, uma das mais letais da história do Rio, que gerou debates sobre a eficácia e a letalidade das ações policiais.

Aprovação Popular: Pesquisas de opinião, como a da AtlasIntel, indicam que grande parte da população carioca avalia o nível de criminalidade como “muito alto” e, em parte, aprova a abordagem de confronto, o que parece ter influenciado a decisão do governador de intensificar as ações.

Críticas: A estratégia baseada no confronto armado e na “guerra contra o crime” é criticada por especialistas e defensores dos direitos humanos, que apontam a criminalização da pobreza e a ineficácia a longo prazo.

O governo do estado também solicitou ao governo federal dez vagas em presídios federais para transferir lideranças criminosas presas durante as operações.

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