POLÍTICA
Mesmo sob críticas, Lula garante aumento do IOF: “vai acontecer exatamente o que nós combinamos”
O presidente Lula (PT) afirmou hoje que está “tudo acertado” na negociação com parlamentares sobre medidas alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ainda hoje, mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a criticar a decisão do governo federal de elevar o imposto.
Presidente disse que “brigas” entre governo e Congresso relacionadas à alta do IOF não ocorrerão. “Você pode estar certo de que vai acontecer exatamente o que nós acertamos, sem brigas, sem conflito, apenas fazendo aquilo o que tem que ser feito, conversar, encontrar uma solução e resolver”, afirmou Lula ao ser questionado por jornalistas se o governo tem uma proposta alternativa para evitar a derrubada da alta IOF pelos parlamentares. O presidente está em Paris, cumprindo compromissos de uma visita oficial à França que vai até 9 de junho.
Lula afirmou que participou de reunião em sua casa com ministros e presidentes do Congresso na última semana para discutir o IOF. No encontro, estavam presentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de Gabriel Galípolo, do Banco Central, e Rui Costa, da Casa Civil. “Foi uma belíssima reunião. Está tudo acertado”, declarou na coletiva.
Mais cedo, porém, Hugo Motta voltou a criticar o aumento do imposto pelo governo. Em um evento no litoral de São Paulo com a participação de empresários e políticos na manhã de hoje, o presidente da Câmara classificou as medidas que sobem o tributo como “infelizes” e afirmou não ser razoável que o brasileiro “siga apertando a própria barriga”.
“A cada crise, é um novo remendo no cobertor, só que esse fio está acabando. E, se nada for feito, essa costureira morre e leva o país junto. Temos um modelo fiscal que, ao invés de organizar o presente, transfere as angústias para o futuro. Isso não é apenas ineficiência, isso é injustiça. A conta, sempre ela, cai no colo do mais fraco. O brasileiro já apertou demais o cinto. Não é razoável que o Estado siga aumentando a própria barriga.
Parlamentar disse ainda que o país está “preso” a um modelo de Estado que “gasta muito, entrega pouco” e “cobra cada vez mais de quem produz”. “Temos uma máquina pública que engorda enquanto o cidadão emagrece e isso não é justo”, seguiu o presidente da Câmara.
“Estamos em uma encruzilhada e chegou a hora de decidir o nosso destino”, acrescentou Motta. No mesmo evento, ele afirmou a jornalistas que o Brasil chegou a um ponto de inflexão: “Esse é um desses raros momentos em que o país precisa escolher entre adiar o inevitável ou enfrentar o inadiável”
Outra reunião entre ministros e líderes do Congresso sobre IOF está prevista para amanhã. Segundo apurado pelo Estadão, participarão do encontro Haddad, Motta, Alcolumbre e líderes partidários, que devem discutir alternativas ao aumento do imposto. “Marcamos a reunião por entendermos que o governo precisa de chance para apresentar alternativas ao IOF”, disse Motta no mesmo evento mais cedo.
POLÍTICA
“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.
Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.
A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.
O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
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