POLÍTICA
Marçal avança em mais uma pesquisa; Boulos e Nunes retrocedem
O influenciador Pablo Marçal (PRTB, foto) subiu sete pontos na pesquisa do instituto Real Time Big Data e aparece tecnicamente empatado na liderança com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
O levantamento divulgado nesta terça-feira, 3, aponta o ex-coach com 21% das intenções de voto, contra 14% em julho. Nunes e Boulos têm 20% cada, e ambos apareciam com 29% no último levantamento, o que indica que cada um caiu nove pontos percentuais.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e a economista Marina Helena (Novo) oscilaram dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais. Tabata tinha 8% e foi a 9%; Datena saiu de 9% para 8%, e Marina Helena foi de 1% a 3%.
Influências
O instituto ouviu 1.500 eleitores de 31 de agosto e 2 de setembro e o índice de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa foi feita após o início da propaganda de rádio e televisão, na sexta-feira, 30, na qual Marçal não aparece, por seu partido não ter representação no Congresso Nacional.
Durante o intervalo entre os levantamento de julho e de setembro da Real Time Big Data, contudo, ocorreu muita coisa, como os primeiros debates e as desavenças públicas entre Marçal e o clã Bolsonaro, que já foram equalizadas.
Ainda não é possível medir com precisão a influência da propaganda obrigatória na corrida de São Paulo — os adversários apostam nela para frear o fenômeno Marçal. Uma melhor medida sobre a questão deve ser proporcionada pela pesquisa Datafolha prevista para esta semana.
Tendência de alta
A pesquisa Real Time Big Data confirma a tendência de subida de Marçal apontada por todos os levantamento divulgados após o início oficial da corrida eleitoral, marcada até agora pela capacidade do influenciador de capturar a atenção do eleitorado, não apenas na capital paulista, mas no país inteiro.
No domingo, 1º, Marçal deu o tom do debate da TV Gazeta, no qual os candidatos à Prefeitura de São Paulo trocaram ofensas e mal tiveram tempo de falar sobre seus planos para ao futuro da capital paulista.
Segundo turno
No levantamento do Real Time Big Data, Marçal empara tecnicamente com Boulos num hipotético segundo turno, com 40% para o socialista e 37% para o ex-coach.
Outro empate técnico, mas no limite da margem de erro, foi registrado no cenário de disputa entre Nunes e Marçal, com 39% para o prefeito e 33% para o influenciador.
O cenário mais confortável, sem empate, é aquele em que Nunes enfrenta Boulos, com 45% das intenções de voto para o prefeito e 35% para o deputado do PSOL.
POLÍTICA
Bolsonaro se reúne, com os presidentes da maior força política do congresso, Ciro Nogueira e Rueda
Bolsonaro se reúne com os presidentes da maior maior força política do congresso.
Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP) sinalizaram uma possível aliança de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026.
A federação União Progressista, formada por União Brasil e PP, já conta com 109 deputados, 14 senadores e governa seis estados, consolidando-se como a maior força política no Congresso Nacional . Com a expectativa de atrair mais 48 parlamentares na próxima janela partidária, a federação amplia ainda mais sua influência.  
O apoio da União Progressista a Bolsonaro pode ser decisivo, oferecendo-lhe uma base parlamentar robusta e capilaridade nacional. Essa aliança representa uma reconfiguração significativa no cenário político, desafiando outras forças e potencializando a candidatura de Bolsonaro em 2026. 
POLÍTICA
Partido dos trabalhadores irá usar cédula em eleição interna ao invés de urnas eletrônicas
O Partido dos Trabalhadores (PT) está considerando adotar um modelo híbrido de votação em sua eleição interna marcada para 6 de julho de 2025. Devido à ausência de resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao pedido de empréstimo de urnas eletrônicas, feito em março, o partido avalia utilizar urnas eletrônicas nos 16 estados onde os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) já autorizaram o uso desses equipamentos e cédulas de papel nos demais estados.
A Executiva Nacional do PT se reunirá na próxima quarta-feira, 21 de maio, para decidir sobre o formato final da votação. O partido enfrenta dificuldades na obtenção das urnas eletrônicas, o que motivou o pedido de intervenção da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, para garantir o empréstimo dos equipamentos aos diretórios estaduais. 
O Processo de Eleição Direta (PED) 2025 do PT, que renovará as direções partidárias nas esferas municipal, estadual e nacional, está previsto para ocorrer em 6 de julho de 2025. O regulamento detalhado do processo será discutido e aprovado na primeira reunião do Diretório Nacional do partido em 2025.
POLÍTICA
STF e CNJ sob Barroso ampliam privilégios de magistrados e limitam transparência
O ministro Luís Roberto Barroso chega aos seus últimos meses na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com um Judiciário mais privilegiado do que no momento em que assumiu os cargos, em setembro de 2023, e com a transparência pública limitada.
Em meio a medidas dos órgãos nesse sentido, Barroso vem desde o início fazendo, em entrevistas e palestras, uma série de manifestações contrárias às críticas aos gastos da Justiça.
Em duas ocasiões em fevereiro deste ano disse que as críticas são injustas ou motivadas por falta de entendimento e que há “furiosa obsessão negativa” com o Poder Judiciário.
Barroso sairá da presidência do Supremo no segundo semestre deste ano e pode ficar no tribunal até 2033, ano em que se aposentaria compulsoriamente, mas já sinalizou a possibilidade de deixar a corte antes. Em seu lugar no comando da corte assumirá o ministro Edson Fachin.
Desde a primeira sessão comandada por Barroso à frente do CNJ, em outubro de 2023, houve questionamentos a respeito de benefícios concedidos a magistrados. Na ocasião, integrantes do conselho aprovaram uma resolução que abriu caminho para a criação de diversos penduricalhos em todo o país.
A norma assegurou a equiparação de direitos e deveres de juízes e de integrantes do Ministério Público. Segundo a medida, somente em situações controvertidas o Judiciário define o que é válido e o que não é.
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