POLÍTICA
“Maduro não é presidente da Venezuela, é chefe de cartel narco-terrorista”, diz Marco Rubio, secretário de estado americano

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, declarou neste fim de semana que Nicolás Maduro “não é o presidente da Venezuela”, mas sim o líder de um “cartel narco-terrorista” conhecido como Cartel de los Soles. A afirmação foi feita por meio de uma publicação em sua conta oficial no X (antigo Twitter), gerando forte repercussão internacional.
Segundo Rubio, o regime de Maduro não é legítimo e opera como uma organização criminosa infiltrada no Estado venezuelano. “Maduro é o chefe do Cartel de los Soles, uma organização narco-terrorista sob acusação de traficar drogas para os Estados Unidos”, escreveu o secretário.
As declarações seguem a linha de uma política norte-americana que não reconhece o governo de Maduro como legítimo desde as eleições de 2018, amplamente questionadas por fraudes. Em 2020, o Departamento de Justiça dos EUA já havia oferecido uma recompensa de até US$ 25 milhões por informações que levassem à prisão de Maduro.
Além disso, o Tesouro dos EUA recentemente classificou o Cartel de los Soles como uma organização terrorista, acusando seus membros de vínculos com facções criminosas como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa.
Apesar do endurecimento do discurso, o governo dos EUA autorizou a Chevron a retomar operações na Venezuela, com a ressalva de que nenhum recurso seja transferido ao regime de Maduro.
POLÍTICA
Milei anuncia acordo para argentinos entrarem sem visto nos EUA
O governo de Javier Milei anunciou nesta segunda-feira (28) que a Argentina deu entrada no processo de isenção de visto a seus cidadãos para entrada nos EUA, chamado de Visa Waiver Program.
O presidente argentino recebeu a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, na Casa Rosada. Ele tem se aproximado, por afinidade ideológica, ao governo de Donald Trump, desde o retorno do republicano ao poder — ao mesmo tempo, países não governados por aliados de Trump, como o Brasil, têm enfrentado ameaça de taxação de produtos no mercado americano.
“O gabinete do presidente informa que a República Argentina iniciou o processo de incorporação no Visa Waiver Program, que, ao terminar com êxito, permitirá que milhões de argentinos possam viajar aos EUA para turismo ou negócios sem necessidade de visto, posicionando a Argentina em um seleto grupo com este privilégio”, diz um comunicado oficial.
O próprio anúncio admite que a entrada do país no programa não é automática, mas “requer que a Argentina cumpra com altos padrões internacionais em seus procedimentos migratórios”.
POLÍTICA
TCU descobre que governo Lula pagou R$ 21,2 milhões a mortos em apenas 1 mês
Uma auditoria do TCU revelou que o governo brasileiro pagou indevidamente R$ 4,4 bilhões a mais de 275 mil falecidos entre 2016 e 2024, principalmente em benefícios do INSS.
A falha decorreu da falta de integração entre sistemas de dados, como o Sirc, gerido pela Dataprev. O TCU recomenda maior monitoramento e integração de sistemas, e determinou um prazo de 90 dias para apresentação de um plano de ação pelo INSS.
POLÍTICA
Filipe Martins é caso de injustiça mundial jornal americano expõe STF
Um editorial publicado pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal trouxe à tona novas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao denunciar o uso de um documento supostamente falsificado como base para a manutenção de medidas restritivas contra o ex-assessor da Presidência Filipe Martins. O advogado de desefeza Jeffrey Chiquini classificou o episódio como um caso de “injustiça mundial”, com repercussão entre juristas e veículos de imprensa internacionais.
Segundo a publicação, autoridades brasileiras utilizaram um registro de entrada nos Estados Unidos — o formulário I-94 da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) — para justificar a prisão domiciliar e a apreensão do passaporte de Martins. O documento alegava que o ex-assessor teria viajado para os EUA no dia 30 de dezembro de 2022, supostamente acompanhando o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Contudo, investigações internas da própria CBP apontaram que o registro teria sido inserido de forma irregular no sistema em março de 2024, utilizando dados de um passaporte já declarado como perdido desde 2021 e com a grafia errada do nome do investigado (“Felipe” em vez de “Filipe”). O dado teria sido posteriormente removido em junho e reaparecido em julho de 2025, acendendo o alerta de que poderia haver manipulação interna no sistema norte-americano.
O WSJ destacou ainda que, mesmo após a retificação oficial da CBP, a Justiça brasileira teria mantido as medidas restritivas com base em um “histórico informal de viagens”, que ainda continha os dados incorretos. Para o jornal, o caso revela uma possível perseguição política por parte do STF e levanta dúvidas sobre o devido processo legal no país.
“O Sr. Martins deveria estar em liberdade enquanto prepara sua defesa. Em vez disso, continua sob medidas que se baseiam em provas desacreditadas. A pergunta que o Brasil precisa responder é: quem manipulou o sistema de imigração dos EUA?”, questiona o editorial.
Filipe Martins é investigado no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe contra o governo eleito em 2022. Ele nega qualquer envolvimento e afirma ser alvo de perseguição política. Em depoimento recente ao STF, declarou que foi mantido por semanas em condições precárias e coagido a fazer delações.
A repercussão do editorial provocou reações nas redes sociais e em círculos políticos. A hashtag #FreeFilipe voltou a figurar entre os assuntos mais comentados no Brasil e nos Estados Unidos. Parlamentares da oposição classificaram o episódio como um “escândalo internacional” e pedem esclarecimentos formais do Ministério das Relações Exteriores.
Até o momento, o STF não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias do Wall Street Journal. A defesa de Filipe Martins informou que vai incluir o conteúdo do editorial nos autos do processo como prova de ilegalidade na manutenção das medidas restritivas.
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