POLÍTICA
Lula vai a evento com 19 ditadores e vira alvo de moção de repúdio na Câmara
O líder da oposição na Câmara, deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), apresentou uma moção de repúdio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o petista participar, na Rússia, de um evento ao lado de diversos chefes de Estado que governam ditaduras e regimes autoritários na África. O projeto foi movido na última segunda-feira, 12, mas precisa ser pautado e votado pelos deputados.
A cerimônia ocorreu na última sexta-feira, 9, em Moscou, durante celebrações militares do Dia da Vitória — data em que, em 1945, a Alemanha nazista se rendeu às tropas soviéticas em Berlim, marcando o fim da Segunda Guerra Mundial –, que contaram com a participação do presidente russo, Vladimir Putin. Além de Lula, estavam presentes a primeira-dama, Janja da Silva, e a ex-presidente Dilma Rousssef, chefe do banco de desenvolvimento dos BRICS.
Em uma das fotos, Lula aparece sentado ao lado de cinco líderes autocratas africanos:
Ibrahim Traoré, presidente de Burkina Faso desde 2022, que assumiu o poder após um golpe militar; Umaro Sissoco Embaló, presidente da Guiné-Bissau desde 2020, que dissolveu o Congresso em 2023 e adiou as eleições, ainda sem data marcada; Abdel Fattah al-Sisi, presidente do Egito desde 2013, quando chegou ao cargo através de um golpe militar; Emmerson Mnangagwa, presidente do Zimbábue desde 2017, que depôs o ex-presidente Robert Mugabe em um golpe de Estado; Denis Sassou Nguesso, presidente da República do Congo desde 1997, que governa de forma quase ininterrupta há mais de quatro décadas;.
Na moção de repúdio, Zucco cita ainda a participação dos ditadores latino-americanos Nicolás Maduro, da Venezuela, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, e acusa Vladimir Putin de instrumentalizar as celebrações
do Dia da Vitória como “propaganda política” para legitimar a invasão da Ucrânia. Segundo o deputado, “a presença de Lula neste contexto mancha a imagem diplomática do Brasil no Ocidente e reforça a percepção de que o governo atual alinha-se a regimes autoritários em detrimento das democracias liberais”.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
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