POLÍTICA
Lula perde para Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e outros nomes no segundo turno em 2026
Os dados da pesquisa do instituto Gerp, divulgada em primeira mão pela EXAME nesta quarta-feira, 2, mostram que, se as eleições de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado por seis dos oito adversários testados — e com diferenças de intenção de voto de até 20 pontos percentuais.
Essa é a primeira vez que o instituto realiza simulações de cenários de segundo turno.
O levantamento mostra que Lula seria superado para além da margem de erro em disputas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD); o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL); e o ex-governador Ciro Gomes (PDT).
Contra os governadores Ronaldo Caiado (União) e Romeu Zema (Novo), Lula aparece tecnicamente empatado.
O melhor desempenho na disputa contra o atual presidente é o de Bolsonaro, com 52% contra 32% do petista, uma diferença de 20 pontos percentuais.
Nesse cenário, o percentual de não sabem ou não opinaram chega a 6%, enquanto nenhum deles é de 10%.
Tarcísio é o segundo nome com melhor desempenho nas simulações, com 47% das intenções de voto contra 31% de Lula, diferença de 16 pontos. Michelle aparece com 46% contra 34% do presidente, 12 pontos de vantagem.
Lula lidera o 1º turno contra Tarcísio e Eduardo, mas é superado por Michelle e Bolsonaro
Lula lidera em dois cenários de primeiro turno. No primeiro, o petista tem 25% contra 21% de Tarcísio, o nome mais bem posicionado da oposição nessa simulação.
Quando o governo de São Paulo é substituído por Eduardo Bolsonaro, Lula tem 26% contra 17% do deputado licenciado.
Em disputa com Bolsonaro, o presidente tem 42% contra 26%, e contra Michelle, o percentual é de 29% contra 25% do petista.
Na comparação com o levantamento anterior, a maioria dos nomes teve oscilação dentro da margem de erro. Tarcísio cresceu 4 pontos percentuais.
A pesquisa Gerp entrevistou 2000 brasileiros adultos entre os dias 23 e 30 de junho de 2025. A margem de erro do levantamento é de 2,24 pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%.
Cenários de segundo turno em 2026
O instituto simulou oito cenários de segundo turno com Lula como o candidato à reeleição e nomes da centro-direita.
Lula X Bolsonaro 2° turno
Bolsonaro: 52%
Lula: 32%
Não sabe/Não opinou: 6%
Lula X Michelle Bolsonaro 2° turno
Michelle Bolsonaro: 46%
Lula: 34%
Não sabe/Não opinou: 6%
Lula X Tarcísio 2° turno
Tarcísio de Freitas: 47%
Lula: 31%
Não sabe/Não opinou: 7%
Lula X Eduardo Bolsonaro 2° turno
Eduardo Bolsonaro: 42%
Lula: 35%
Não sabe/Não opinou: 6%
POLÍTICA
“Somos um país abençoado, invadiram o Banco Central e R$ 1 bilhão foi tirado do sistema do Banco Central por hackers. Sorte nossa o sistema eleitoral ser a prova de hackers”, ironiza deputado José Medeiros
O deputado federal José Medeiros (PL-MT) usou um tom irônico para comentar o ataque cibernético ao Banco Central, que resultou no desvio de cerca de R$ 1 bilhão, segundo informações preliminares. “Somos um país abençoado, invadiram o Banco Central e R$ 1 bilhão foi tirado do sistema do Banco Central por hackers. Sorte nossa o sistema eleitoral ser à prova de hackers”, afirmou o parlamentar nas redes sociais.
A declaração ocorre em meio à repercussão do incidente de segurança envolvendo o sistema financeiro nacional. A ironia de Medeiros sugere desconfiança quanto à segurança do sistema eletrônico de votação no Brasil, tema recorrente em debates políticos nos últimos anos.
POLÍTICA
Estadão fala em censura e diz que, ao desfigurar o Marco Civil da Internet, STF institui sistema autoritário e nebuloso
Com o julgamento encerrado, o Estadão publicou um editorial em que afirma que o supremo Tribunal Federal (STF) desfigurou o Marco Civil da Internet e, em seu lugar, instaurou um sistema “autoritário e nebuloso” de responsabilização de plataformas digitais.
Segundo o texto, trata-se do “regime mais confuso entre todas as democracias liberais”, criando um ambiente de insegurança jurídica e incentivando a censura preventiva.
A crítica do jornal se apoia na diferença entre o modelo original do Marco Civil — construído após amplo debate público e reconhecido internacionalmente — e o novo entendimento do STF, que prevê que plataformas podem ser responsabilizadas mesmo sem ordem judicial por conteúdos considerados ilícitos. Termos vagos como “ódio”, “discriminação” e “atos antidemocráticos” passam a integrar o rol de justificativas para remoções imediatas, sem que haja parâmetros objetivos de aplicação.
A segurança jurídica virou um pedido de oração”, ironizou o editorial, ao comentar a incerteza instaurada pelo novo regime. Outro ponto atacado pelo Estadão é a maneira como a decisão foi construída. Segundo o texto, a tese foi formulada informalmente, “a portas fechadas, num almoço casual”, o que, para o jornal, externa a postura absolutista adotada pela Corte.
A comparação com o modelo europeu também é abordada: enquanto o Digital Services Act da União Europeia impõe obrigações apenas a plataformas com mais de 45 milhões de usuários e foi discutido no Parlamento, o STF impôs novas regras que se aplicam indiscriminadamente a qualquer serviço, independentemente do porte, sem consulta popular ou aprovação legislativa.
O editorial alerta para uma escala de remoções em massa e autocensura, principalmente entre pequenas e médias plataformas, que não dispõem da estrutura jurídica das big techs para lidar com as exigências.
POLÍTICA
“O governo do imposto quer enganar os Brasileiros”, diz Ciro Nogueira em debate com petista Maria do Rosário
Durante debate com a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) fez duras críticas ao governo federal em razão da tentativa de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O embate aconteceu em um programa da CNN Brasil, e refletiu a tensão crescente entre o Palácio do Planalto e a oposição no Congresso.
Segundo Nogueira, o governo estaria promovendo um aumento disfarçado de tributo, que atinge diretamente os mais pobres. “Esse é o governo do imposto. Querem enganar os brasileiros dizendo que não vai afetar quem ganha pouco. Isso é mentira. Até quem compra eletrodoméstico paga IOF”, afirmou o senador.
Maria do Rosário, por outro lado, defendeu a medida como necessária para o equilíbrio fiscal e sugeriu que, para evitar novos tributos, o Congresso abrisse mão das emendas parlamentares. Ela também destacou que o governo busca proteger os mais vulneráveis com a isenção de impostos sobre itens essenciais como arroz, leite e pão.
O decreto que elevava o IOF acabou sendo derrubado pela Câmara dos Deputados por ampla maioria — 383 votos a 98 —, marcando a primeira revogação desse tipo em 25 anos. A decisão reforça o embate entre Executivo e Legislativo em torno da política fiscal e evidencia os desafios do governo para manter apoio em meio às discussões sobre carga tributária e responsabilidade fiscal.
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