POLÍTICA
Lula manifesta temor de perder controle do Senado para a direita nas eleições de 2026

O presidente Lula (PT) tem manifestado temor por uma possível tomada do Senado Federal pela direita, nas eleições do próximo ano. O petista vem deixando claro aos membros do governo que seus esforços serão concentrados na disputa pela Câmara alta do Congresso Nacional. Ele tem dito com certa frequência aos seus aliados que “troca um governador por um senador”, de acordo com Bela Megale, do jornal O Globo.
O chefe do Executivo está se movimentando junto aos seus asseclas para atrapalhar o plano de Jair Bolsonaro (PL) e do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto. O líder da direita no Brasil está diante de um cenário muito favorável para eleger uma maioria conservadora no Senado e frear os desmandos do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente do ministro Alexandre de Moraes.
Nas eleições de 2026, o Senado terá renovação de dois terços das 81 vagas da Casa, ou seja, cada estado irá eleger dois senadores. Diante de iminente derrota, que pode abrir a caixa de pandora da esquerda, Lula tem feito um esforço enorme, consultando até ministros de seu governo para disputarem uma vaga no Senado, abrindo mão de seus planos de concorrer ao governo do estado.
O PL trabalha forte com legendas aliadas para conseguir o maior número de cadeiras na Casa e, assim, emplacar o presidente do Senado em 2027.
POLÍTICA
Lula fica atrás de Bolsonaro, Michelle e Tarcísio no 2º turno em 2026, diz Paraná Pesquisas
Um levantamento realizado pela Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (22), mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficaria atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um cenário de segundo turno de uma eleição presidencial.
A pesquisa entrevistou 2020 eleitores em 160 municípios, entre os dias 16 e 19 de abril. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
No primeiro cenário de segundo turno, Bolsonaro venceria o pleito por 46%, enquanto Lula teria 40,4%
Jair Bolsonaro (PL) – 46%
Lula (PT) – 40,4%
Não sabe/ não opinou – 4,6%
Nenhum/ Branco/ nulo – 9,0%
No segundo cenário de segundo turno, Michelle venceria a eleição com 45%. O petista teria 41%.
Michelle Bolsonaro – (PL) 45%
Lula (PT) – 41%
Não sabe/ não opinou – 4,8%
Nenhum/ Branco/ nulo – 9,2%
Em um terceiro cenário de segundo turno, Tarcísio derrotaria o petista com 43,4%. Lula teria 40,6%.
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 43,4%
Lula (PT) – 40, 5%
Não sabe/ não opinou – 5,5%
Nenhum/ Branco/ nulo – 10,5%
Projeções para um primeiro turno.
A pesquisa de abril mostra que, em um cenário de primeiro turno, Jair Bolsonaro ficaria à frente de Lula. O líder da direita teria 38,5% e o petista 33,3%.
Jair Bolsonaro (PL) – 38,5%
Lula (PT) – 33,3%
Ciro Gomes (PDT) – 9,7%
Ronaldo Caiado (União)- 3,5%
Eduardo Leite (PSDB) – 2,9%
Helder Barbalho (MDB) – 1,0%
Não sabe/ não opinou – 4,2%
Nenhum/ Branco/ nulo – 7,0%
Contudo, no levantamento anterior, realizado em fevereiro, os dois aparecem tecnicamente empatados. Bolsonaro marcou 36,0% e Lula 33,8%. A margem de erro também era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
No cenário com Lula e Michelle Bolsonaro participando do primeiro turno, o levantamento atual aponta que eles aparecem tecnicamente empatados.
POLÍTICA
Lula faz acena à esquerda raiz e anima MST, que reinicia invasões do “Abril Vermelho”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem intensificado sua aproximação com movimentos sociais, especialmente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em meio às recentes ações do “Abril Vermelho”. Até o momento, foram registradas 28 invasões de terra em diversas regiões do país, como parte das mobilizações do MST por avanços na reforma agrária. Em resposta, Lula planeja visitar acampamentos do movimento no Pará e no Paraná nos dias 25 e 30 de abril, respectivamente, com a expectativa de anunciar novos assentamentos e atender às demandas do movimento por ações concretas na agricultura camponesa . 
O MST intensificou suas ações neste ano, promovendo invasões em dez estados já na primeira semana de abril, superando o ritmo do ano anterior. O movimento expressa insatisfação com a lentidão do governo na implementação da reforma agrária e tem pressionado por medidas mais efetivas . Além disso, a mineradora Vale anunciou a doação de 33 mil hectares de terras ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), gesto visto como um agrado tanto ao MST quanto ao governo federal.
POLÍTICA
“Moraes quer Filipe Martins preso se ele for filmado em julgamento”, diz Fred Rodrigues
Em uma declaração recente, o ex deputado a prefeito de Goiânia Fred Rodrigues afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria expressado a intenção de prender o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, caso ele seja filmado durante seu julgamento. A fala chamou atenção nas redes sociais e reacendeu o debate sobre os limites da transparência nos julgamentos e a conduta dos réus em processos relacionados aos atos de 8 de janeiro.
Segundo Rodrigues, a suposta ordem de Moraes seria uma medida preventiva diante da possibilidade de exposição indevida ou uso político das imagens do julgamento. Filipe Martins, que foi assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais durante o governo Bolsonaro, é investigado por suposta participação em articulações antidemocráticas.
Até o momento, o STF não se pronunciou oficialmente sobre as declarações de Fred Rodrigues. No entanto, juristas alertam que qualquer ordem de prisão deve estar fundamentada em atitudes que configurem desrespeito à justiça ou obstrução do processo legal — o que inclui o uso de imagens com objetivos considerados indevidos pelo tribunal.
A declaração acontece em um momento delicado, em que figuras públicas ligadas ao antigo governo enfrentam julgamentos por envolvimento em atos considerados ataques ao Estado Democrático de Direito. O caso de Filipe Martins segue sob os olhos atentos da opinião pública e das instituições jurídicas do país.
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