POLÍTICA
“Lula está seguindo o mesmo caminho de Cuba”, diz deputado Ricardo Arruda
O deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR) fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o Brasil estaria “seguindo o mesmo caminho de Cuba”. A declaração foi feita em um video publicado nas suas redes sociais.
Segundo Arruda, as medidas adotadas por Lula representam um avanço do Estado sobre as liberdades individuais e a economia, o que, segundo ele, remete a modelos autoritários da América Latina. “O governo atual está sufocando o setor produtivo, perseguindo adversários políticos e tentando controlar a opinião pública. Isso é típico de regimes como o de Cuba e não podemos aceitar que o Brasil siga por esse rumo”, disse o parlamentar.
A fala se insere em um contexto de crescente tensão entre o governo federal e setores da oposição, que têm acusado o Executivo e o Supremo Tribunal Federal (STF) de promoverem censura e abuso de autoridade. Arruda também já havia criticado a atuação do governo em outras áreas, como a condução da economia, o sistema previdenciário e as políticas de saúde pública.
POLÍTICA
Bolsonaro será preso, caso Eduardo poste falas do pai na rede, diz Moraes
Na decisão em que descarta a prisão de Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes manda um recado claro para o ex-presidente e o filho dele Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos em campanha aberta contra o STF.
Moraes diz que Bolsonaro, ao discursar publicamente, teve sua fala postada nas redes do filho, o que é, sim, uma forma de descumprir a regra imposta ao ex-presidente de não usar redes sociais, inclusive por meio de terceiros, para se comunicar com seus apoiadores e atacar as instituições.
Em português claro: Bolsonaro pode dar entrevistas, pode fazer discursos, mas Eduardo provocará a prisão do pai, caso volte a divulgar nas redes qualquer conteúdo relacionado a falas dadas pelo ex-presidente.
“Não há dúvidas de que houve descumprimento da medida cautelar imposta, uma vez que, as redes sociais do investigado
Eduardo Nantes Bolsonaro foram utilizadas a favor de Jair Messias Bolsonaro dentro do ilícito modus operandi”, diz Moraes.
“Na veiculação pelas redes sociais de discurso proferido por Jair Bolsonaro na Câmara do Deputado por seu filho, também investigado, momentos após o acontecimento, constata-se a tentativa de burlar a medida cautelar, demonstrando a utilização do ilícitos operandi”, segue Moraes.
POLÍTICA
Lula chama Bolsonaro de fujão e diz que ex-presidente deve ir ao xilindró
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante um evento nesta quinta-feira (24) em Minas Novas (MG), no Vale do Jequitinhonha. Ao comentar o indiciamento do adversário no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, Lula afirmou que Bolsonaro será preso se a Justiça decidir com base nos autos do processo. “Se a Justiça decidir com base nos autos, ele vai para o xilindró, sim, senhor”, declarou o presidente, diante de apoiadores.
Lula também criticou a ausência de Bolsonaro na cerimônia de transmissão da faixa presidencial em 2023 e voltou a chamá-lo de “fujão”. “O cara tentou dar um golpe para não dar posse para mim. Não teve coragem de me esperar, fugiu como rato. Agora fez as bobagens que fez e mandou o filho para Washington pedir a Trump que intervenha no Brasil. É uma vergonha, falta de caráter”, disse.
Durante o discurso, o presidente comparou a situação do ex-presidente à sua própria prisão na Lava Jato. Lula destacou que ficou 580 dias preso, rejeitou o uso de tornozeleira eletrônica e não aceitou acordo para deixar a cadeia. “Vieram me oferecer tornozeleira de aço. Recusei. Não troco minha dignidade pela minha liberdade. Não sou pombo-correio”, afirmou.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal determinou que Bolsonaro passe a usar tornozeleira eletrônica, fique proibido de se aproximar de embaixadas e mantenha distância de autoridades estrangeiras. A decisão apontou indícios de risco de fuga. Ainda no discurso, Lula criticou Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, por ter viajado aos Estados Unidos supostamente para buscar apoio de Donald Trump: “Coisa de moleque irresponsável”.
POLÍTICA
Ricardo Cappelli, aliado de PSOL e PT lança livro sobre o 8 de janeiro e quer ser governador do DF
Ex-interventor federal na segurança do Distrito Federal durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, Ricardo Cappelli lançou recentemente o livro “O 8 de janeiro que o Brasil não viu”, no qual relata bastidores e tensões vividas nos dias que sucederam a invasão dos Três Poderes por extremistas. O lançamento, realizado em Brasília, contou com a presença de aliados políticos e marca o início simbólico de sua pré-campanha ao governo do DF, nas eleições de 2026.
Ligado ao PSB e com apoio de setores do PT e do PSOL, Cappelli busca se consolidar como o nome da esquerda na disputa pelo Palácio do Buriti. Atualmente, ele preside a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e ganhou notoriedade nacional ao assumir o comando da segurança pública do DF por decreto do presidente Lula, após o episódio do 8 de janeiro.
No livro, Cappelli detalha o clima de tensão entre as forças policiais e militares durante a intervenção federal, além de denunciar a presença de grupos treinados entre os manifestantes. Ele defende que o episódio não foi apenas uma manifestação descontrolada, mas uma tentativa coordenada de ruptura institucional.
Segundo pesquisa do instituto Paraná, realizada em março de 2025, Cappelli aparece com 5,8% das intenções de voto, atrás de nomes como Celina Leão (PP), Leandro Grass (PV) e Izalci Lucas (PSDB). Apesar de ainda estar distante dos líderes nas sondagens, o ex-interventor aposta em sua trajetória recente e no discurso de defesa da democracia para crescer na preferência do eleitorado.
O livro, além de registrar seu papel nos momentos mais críticos da recente história política brasileira, também serve como vitrine de sua atuação pública e reforça sua imagem junto ao eleitorado progressista. A expectativa entre seus apoiadores é de que, com o apoio formal do PSB, e possíveis alianças com PT e PSOL, ele consiga unificar a centro-esquerda no DF e disputar com força o comando da capital federal em 2026.
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