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POLÍTICA

Lula é “assaltante de aposentados”, diz Caiado sobre governo de Lula

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O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) criticou duramente o governo Lula 3 em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (9/6). Ao se declarar como “o mais longevo opositor do PT”, Caiado acusou o presidente de abandonar as bandeiras históricas do partido. “Era defensor dos mais pobres e humildes, mas virou assaltante de aposentados”, afirmou, em referência aos golpes sofridos por beneficiários do INSS, especialmente trabalhadores rurais.

Caiado associou a crise social e econômica do país à omissão do governo federal. Segundo ele, a gestão petista concentra poder em Brasília com propostas como a PEC da Segurança, permite o avanço das facções criminosas e agrava o empobrecimento da população ao elevar impostos sem cortar gastos. “O governo atual está derretendo, com 56% de rejeição. O país está à deriva”, afirmou. Para o governador, a ausência de comando faz com que Legislativo e Judiciário assumam funções do Executivo.

Ao tratar da economia, Caiado criticou a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de cortar 10% das renúncias fiscais. Segundo ele, a medida pode atingir 65 setores produtivos sem qualquer clareza por parte do governo. “O Brasil bate recorde de arrecadação, mas não se corta um centavo de gasto público. Só pensam em aumentar impostos”, disse. Ele também destacou que a dívida pública cresceu 4,36% em dois anos e meio, mesmo com a carga tributária chegando a 32,7% do PIB.

O governador ainda abordou questões ambientais e voltou a criticar acordos firmados por Lula com líderes europeus. Disse que as promessas internacionais de investimento “não se sustentam” e acusou organizações criminosas de comandarem desmatamentos ilegais na Amazônia. “PCC, Comando Vermelho, facções da Venezuela e do México estão atuando lá. O produtor rural foi expulso. O governo sabe disso e não age”, concluiu.

POLÍTICA

Gustavo Gayer denuncia governo Lula de perseguir parlamentares de oposição

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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) protocolou nesta semana um requerimento na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados denunciando o governo federal por suposto uso de verba pública para monitorar parlamentares da oposição nas redes sociais. Segundo Gayer, o Executivo estaria financiando, por meio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), um projeto que viola liberdades individuais e prerrogativas parlamentares.

O foco da denúncia é a “Rede Minerva”, iniciativa coordenada pelo Ibict e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A rede teria recebido cerca de R$ 54 milhões para, entre outras atividades, monitorar conteúdos publicados por parlamentares, influenciadores e outros atores da esfera pública nas plataformas digitais. Parte desses recursos estaria sendo utilizada para financiar bolsas destinadas à produção de relatórios internos que analisam a atuação de perfis classificados como “de oposição”.

Gayer afirma que ele próprio, assim como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), aparece nos documentos produzidos pelo projeto, como os chamados “Boletins Baobá” — relatórios internos que compilam informações sobre o comportamento digital de diversos perfis públicos. Segundo ele, esse tipo de atividade configura “perseguição política institucionalizada” e representa um atentado à liberdade de expressão e à imunidade parlamentar.

“Ao utilizar dinheiro público para financiar monitoramento seletivo de opositores, o governo fere gravemente princípios democráticos. É um escândalo”, afirmou Gayer em nota publicada nas redes sociais.

A oposição agora pressiona pela abertura de uma investigação formal no Congresso para apurar possíveis abusos e violação de direitos constitucionais.

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POLÍTICA

Deputada Índia Armelau (PL-RJ) crítica decisão de ministro do STJ que decidiu que: “tomar celular da mão da vítima não caracteriza roubo”

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti Cruz provocou debate ao absolver um réu sob o argumento de que “tomar o celular da mão da vítima não configura roubo, mas furto”. A decisão, publicada nesta semana, foi alvo de críticas, incluindo da deputada federal Índia Armelau (PL-RJ), que classificou o entendimento como “perigoso” e “distante da realidade”.

O caso analisado pelo STJ envolvia um homem que, em 2020, arrancou um telefone celular das mãos de uma mulher em uma rua de São Paulo. O ministro Schietti considerou que, como não houve ameaça ou violência explícita no momento da ação, o crime deveria ser enquadrado como furto (quando não há intimidação) e não roubo (quando há uso de força ou grave ameaça).

A deputada Índia Armelau rebateu a decisão em suas redes sociais:

“Como pode tirar um objeto da mão de alguém não ser roubo? Essa interpretação coloca a população em risco e favorece criminosos”, escreveu.

Especialistas divididos
Enquanto alguns juristas defendem que a distinção entre furto e roubo deve seguir critérios técnicos rigorosos, outros argumentam que a realidade da criminalidade urbana exige interpretação mais ampla. Para o criminalista
Leonardo Pantaleão, a decisão do STJ “ignora o constrangimento implícito na ação”.

O STJ ainda pode reavaliar o caso em recurso. Enquanto isso, a discussão reacende o debate sobre a aplicação das leis penais em casos de crimes contra o patrimônio.

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POLÍTICA

“Censura legalizada no Brasil”, diz deputado Mauricio Marcon sobre placar de regulação das redes no STF

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Deputado federal Maurício Marcon (Podemos‑RS) afirmou que o que está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à regulação das redes sociais se configura como “censura legalizada no Brasil”. Ele alertou que as decisões do tribunal podem estabelecer precedentes que permitem às plataformas silenciar vozes e conteúdos – especialmente de opositores ao governo – com respaldo jurídico

O STF analisa medidas propostas pela Advocacia‑Geral da União (AGU) para formas de regulação das redes sociais, como planejamento de mecanismos de remoção de conteúdo e responsabilização das plataformas.
Marcon defende que isso pode resultar em “censura total”, com o poder judicial e o governo passando a controlar o que pode ser dito online.
O deputado descreveu o projeto como “PL da Censura” em referência ao PL 2630/2020 (“PL das fake news”), que seus opositores acusam de fechar o espaço democrático de debate.

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