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POLÍTICA

Lula apela para que Trump deixe “a divergência de lado” e “reflita a importância do Brasil”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo público neste domingo (28) ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo que ele “deixe a divergência de lado” e reconsidere a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, previstas para entrar em vigor no dia 1º de agosto.

A declaração foi feita durante a inauguração de uma usina termelétrica no Rio de Janeiro. Em seu discurso, Lula criticou a decisão unilateral de Trump, anunciada por meio de redes sociais, e reforçou a importância do diálogo entre os dois países.

“Eu espero que o presidente dos Estados Unidos reflita sobre a importância do Brasil. Tem divergência? Então senta numa mesa, coloca a divergência de lado e vamos tentar resolver. E não de forma abrupta, como foi feito com essa taxação de 50% ao Brasil”, afirmou Lula.

As tarifas foram justificadas por Trump como uma resposta ao que ele chamou de “perseguição política” ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado no Brasil por tentativa de golpe de Estado. O governo brasileiro nega qualquer motivação política nos processos e classifica a medida norte-americana como uma retaliação injusta e prejudicial ao comércio bilateral.

Nos bastidores, o Itamaraty confirmou que foram feitas ao menos dez tentativas formais de estabelecer diálogo com o governo norte-americano desde maio, todas sem resposta. O vice-presidente Geraldo Alckmin também relatou que ligações diárias à Casa Branca não resultaram em retorno oficial.

Diante do impasse, o Planalto analisa a adoção de medidas de reciprocidade. Entre as possibilidades estão sobretaxas a produtos norte-americanos e restrições a empresas de tecnologia com forte presença no mercado brasileiro.

Lula afirmou ainda que o Brasil não aceitará “ser tratado como país de segunda classe” e que continuará buscando uma solução pacífica, mas firme. “O Brasil não vai se ajoelhar diante de pressões externas. Vamos defender o nosso povo e os nossos interesses com dignidade”, concluiu.

POLÍTICA

Trabalhadores que fizeram posts sobre Charlie Kirk são demitidos ou afastados nos EUA

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A Delta Air Lines, a American Airlines e a United Airlines informaram que suspenderam funcionários por postagens em redes sociais sobre o ataque a tiros que matou o ativista conservador Charlie Kirk na semana passada.

Fomos informados sobre funcionários da Delta cujo conteúdo em redes sociais, relacionado ao recente assassinato do ativista Charlie Kirk, foi muito além de um debate saudável e respeitoso”, disse o CEO da Delta, Ed Bastian, em um memorando interno.

“Essas postagens em redes sociais contrastam fortemente com nossos valores e nossa política de mídia social, e esses funcionários foram suspensos enquanto aguardam uma investigação”, afirmou Bastian no memorando.

As medidas estão entre as mais recentes represálias corporativas contra trabalhadores, após a pressão do governo Trump para demitir aqueles que “foram flagrados comemorando o assassinato”.

“Esse comportamento é repugnante e eles deveriam ser demitidos”, publicou o Secretário de Transportes, Sean Duffy, no sábado (13). “Qualquer empresa responsável pela segurança do público viajante não pode tolerar esse comportamento.”

Em um comunicado, a United Airlines afirmou: “Deixamos claro com nossos clientes e funcionários que há tolerância zero para violência com motivação política ou qualquer tentativa de justificá-la”.

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POLÍTICA

Sanções americanas ameaçam travar operações do Banco do Brasil e prejudicar a economia

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O Banco do Brasil, instituição centenária que administra mais de R$ 2 trilhões em ativos, está no centro de uma crise internacional após os Estados Unidos sinalizarem a possibilidade de aplicar sanções secundárias, com base na Lei Magnitsky.

Essas medidas poderiam atingir qualquer instituição financeira global que mantenha relacionamento com o banco brasileiro, restringindo drasticamente sua capacidade de operar em transações internacionais. O efeito seria a paralisação parcial de atividades essenciais, como pagamentos de salários, repasses sociais, financiamentos agrícolas e liquidações de exportações estratégicas.

Segundo o advogado Davi Aragão, o impacto seria direto na economia nacional:

“Não se trata apenas de um ataque ao Banco do Brasil, mas a toda a infraestrutura financeira que sustenta o cotidiano econômico do país.”

O banco atua em áreas críticas, incluindo:

Crédito rural: fundamental para pequenos produtores e grandes exportadores;

Pagamentos a servidores e benefícios sociais: milhões de brasileiros dependem diariamente dessas transações;

Exportações estratégicas: soja, minério de ferro e petróleo poderiam ter suas liquidações comprometidas.

Especialistas alertam que a safra agrícola de 2026 e a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional podem ser diretamente afetadas, elevando preços internos e prejudicando a balança comercial.

Do ponto de vista diplomático, a situação representa um desafio sem precedentes desde a redemocratização, exigindo respostas emergenciais do governo, como mecanismos alternativos de compensação e parcerias com bancos estrangeiros. No entanto, qualquer ação desse tipo pode gerar atrito adicional com os Estados Unidos e a União Europeia.

O risco imediato não é apenas financeiro, mas social. Com a possível paralisação de transações e bloqueio parcial do acesso a redes bancárias globais, milhões de brasileiros podem sentir os efeitos no bolso e no cotidiano, desde salários atrasados até dificuldades no financiamento agrícola.

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POLÍTICA

Governo Trump restringe vistos para Assembleia Geral da ONU e Brasil avalia recorrer

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Uma semana antes do início do Debate Geral na Assembleia Geral das Nações Unidas, o governo brasileiro ainda não recebeu todos os vistos da comitiva que acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à ONU, em Nova York.

O governo brasileiro poderá, se houver restrições ao País, como ameaçou Trump, abrir um procedimento arbitral dentro da própria ONU, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

O Itamaraty confirmou que há pendências, mas não apresentou nesta segunda-feira (15) um panorama de quantos vistos faltam ser emitidos.

Na semana passada, o Itamaraty já protestou durante reunião de um comitê nas Nações Unidas sobre a restrição de acesso ao país, que viola o acordo de sede da ONU. O encontro foi convocado para questionar o anúncio de que Donald Trump não credenciaria a comitiva oficial da Palestina.

Ao menos dois ministros de Estado, Alexandre Padilha (Saúde) e Ricardo Lewandowski (Justiça), tiveram visto pessoal ou de seus familiares cancelados nas últimas semanas, como medida punitiva adotada pelos EUA no embate com o governo Lula. A questão segue pendente, segundo diplomatas.

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