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POLÍTICA

Lula anuncia pronunciamento na televisão sobre o INSS enquanto oposição prepara panelaço durante fala

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presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão nos próximos dias para anunciar medidas relacionadas ao escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A fala, prevista para a semana do dia 24 de julho, ocorrerá em meio à pressão da oposição, que prepara um panelaço como forma de protesto durante a transmissão.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula detalhará ações voltadas ao ressarcimento de aposentados lesados por descontos indevidos nos benefícios do INSS. A expectativa é de que o governo anuncie o início dos pagamentos ainda neste semestre.

O pronunciamento ocorre após a deflagração da operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que revelou um esquema de fraudes que teria desviado cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. Como consequência, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo, e a oposição articula a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o caso.

Líderes da direita e parlamentares de oposição anunciaram nas redes sociais a convocação de um panelaço nacional para o momento do pronunciamento de Lula. O protesto tem como objetivo demonstrar descontentamento com a condução econômica do governo, destacando a alta da inflação e dos impostos.

“Pegue sua panela, vá à janela e mostre sua indignação com os preços abusivos e a corrupção”, escreveu um deputado oposicionista em suas redes.

A estratégia remete a manifestações semelhantes durante os governos de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, quando panelaços se tornaram um símbolo de insatisfação popular em momentos de crise política.

O pronunciamento também é visto como uma tentativa do governo de conter danos políticos e retomar a confiança da população aposentada, uma das bases mais tradicionais do eleitorado de Lula. Internamente, o Planalto quer evitar que a oposição capitalize em cima do escândalo às vésperas da possível instalação da CPMI do INSS, prevista para agosto.

Ministros próximos ao presidente afirmam que Lula tentará reforçar a imagem de um governo comprometido com a transparência e a reparação de injustiças, ao mesmo tempo em que buscará desarmar o discurso da oposição.

POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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POLÍTICA

“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto

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A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.

O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.

Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.

A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.

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POLÍTICA

Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.

Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.

O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.

Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.

Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.

O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.

A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.

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