POLÍTICA
Janones ameaça entrar na disputa de SP contra Marçal
O deputado federal André Janones (Avante-MG) ameaçou no domingo, 25, entrar na disputa eleitoral da cidade de São Paulo para impedir uma possível vitória do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), tecnicamente empatado com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), segundo o Datafolha.
“Caso o assaltante de bancos Pablo Marçal (também conhecido como Pablinho PCC) vá para o segundo turno, eu me disponho a fazer um movimento de rede semelhante ao que fizemos para eleger o presidente Lula. Posso contar com vocês como soldados em mais essa empreitada? Sim ou não?”, escreveu o parlamentar mineiro no X, contando com o avanço de Boulos para o segundo turno.
Com os perfis no Instagram, YouTube e TikTok suspensos pela Justiça Eleitoral, Pablo Marçal enfrenta outro adversário de peso nas redes sociais: o clã Bolsonaro.
As provocações de Janones
Janones, que recebeu a ajuda de Boulos para se livrar da acusação de rachadinha no Conselho de Ética da Câmara, também fez uma série de provocações ao adversário político nas redes sociais, dizendo que para derrotá-lo “é só jogar o jogo dele”.
“Uma dúvida: eu digo que o principal apoiador do Boulos manteve relação sexual com sua esposa e que é por isso você odeia tanto ele, aí você me processa por difamação, a justiça então me manda apagar as postagens onde eu faço essa afirmação (de que o “M” é de Manso e não de Marçal), eu desobedeço e tenho minhas contas suspensas. Neste exemplo absolutamente hipotético, eu estaria sendo censurado pelo sistema?
Isso aqui é só um exemplo pra verem como é muito fácil derrubar esse cara: é só jogar o jogo dele. Quando a gente se une, não tem pra ninguém. A gente sabe fazer qualquer jogo melhor do que eles, porque eles são burros e não sabem pensar como nós. Se gente deixar a soberba de lado e não ter vergonha de ser POVO, não tem pra pablito PCC nem pra porra de extremista nenhum!”
A retribuição de Janones a Boulos
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara decidiu arquivar, em 5 de junho, a acusação de rachadinha contra o deputado André Janones (Avante-MG). O parecer do relator Guilherme Boulos (Psol-SP), que votou pelo arquivamento do caso sob a alegação de que o aliado foi gravado sugerindo o esquema a funcionários quando ainda não estava em vigor seu atual mandato, foi apoiado por 12 deputados — apenas cinco votaram contra.
Boulos reapresentou sua argumentação nesta quarta, para dizer que não chegou a tratar do mérito da acusação apresentada contra Janones — baseada em gravações nas quais o próprio deputado sugere rachadinha a funcionários —, mas apenas da alegação de que seu aliado tinha sugerido o esquema fora do atual mandato, e, portanto, não poderia perder a cadeira conquistada nas eleições de 2022.
A sessão que livrou Janones de um processo que poderia cassar seu mandato foi tumultuada, com troca de provocações entre governistas e a oposição.
POLÍTICA
Justiça dá 20 dias para governo explicar gastos com viagens de Janja
A Justiça Federal abriu prazo de 20 dias para a União se manifestar sobre os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com viagens internacionais. Ela também foi notificada para apresentar sua defesa no processo.
“Enquanto não formalizado o contraditório, não é possível a este Juízo aferir com profundidade a verossimilhança do direito alegado”, escreveu o juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9.ª Vara Federal Cível de Brasília, no último domingo, 18, ao mandar citar a União.
As despesas são questionadas em uma ação popular movida pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, e pelo advogado Jeffrey Chiquini.
Eles pedem a suspensão imediata de “quaisquer ordens de pagamento, reembolsos, diárias, passagens ou autorizações de despesas” com viagens da primeira-dama.
Na mesma decisão, o juiz Leonardo Tavares Saraiva negou impedir, em caráter liminar, o pagamento das despesas com deslocamentos de Janja para outros países.
O magistrado considerou que, por enquanto, não há “elementos hábeis a comprovar a ilegalidade dos atos administrativos combatidos”.
“Reputo ausentes os elementos suficientes a incutir-me segura convicção quanto à probabilidade do direito tutelado e ao perigo de dano invocado. Isto porque, a lesividade ao patrimônio público, advinda dos referidos decretos, não restou prontamente demonstrada”, escreveu.
Viagens da primeira-dama têm sido alvo de questionamentos da oposição sobre os custos e a necessidade da participação de Janja nos eventos.
POLÍTICA
Gabriel Monteiro entrevista assessor que forjou provas contra ele
Recentemente, Gabriel Monteiro, ex-vereador do Rio de Janeiro, postou uma entrevista de um de seus ex-assessores, que admitiu ter forjado provas contra ele. O vídeo da entrevista foi publicado no perfil do Instagram.
O ex-assessor revelou que recebeu uma proposta de suborno no valor de R$ 600 mil para fabricar evidências contra Monteiro. Segundo ele, a oferta foi feita por Vinícius Hayden, outro ex-assessor de Monteiro, que faleceu em um acidente de carro três dias após prestar depoimento contra o ex-vereador.
Gabriel Monteiro afirmou que a entrevista é uma tentativa de esclarecer as acusações que enfrentou, incluindo a denúncia de estupro que resultou em sua prisão por mais de dois anos. Recentemente, a Justiça reconheceu que provas importantes podem ter sido omitidas no processo que levou à sua condenação.
POLÍTICA
Julgamento de Bolsonaro não aconteceria em um país democrático de verdade, diz Deltan Dallagnol
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol expressou críticas contundentes ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Em declarações recentes, Dallagnol afirmou que esse tipo de julgamento “não aconteceria em um país democrático de verdade”, sugerindo que há uma perseguição política em curso. Ele também questionou a imparcialidade do STF, alegando que a Corte está sendo utilizada como instrumento político para enfraquecer adversários.
Dallagnol tem se manifestado ativamente sobre o tema em suas redes sociais e em programas como o “Sem Rodeios”, da Gazeta do Povo. Em uma publicação no Facebook, ele destacou que o julgamento de Bolsonaro está sendo monitorado por autoridades internacionais, incluindo os Estados Unidos, devido a preocupações com possíveis abusos contra a liberdade de expressão no Brasil.  
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