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POLÍTICA

Janja diz em discurso que a Amazônia tem 50 milhões de habitantes e 300 idiomas

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No palco da COP30, nesse domingo (2), Janja, emocionada, poética e, segundo ela, respaldada pelos números da floresta, disse que a Amazônia brasileira pulsa “no peito dos seus quase 50 milhões de habitantes”, abriga “400 povos indígenas” que falam “mais de 300 idiomas” e, obviamente, é o “coração do planeta”. Apenas.

De acordo com o IBGE, a Amazônia Legal brasileira tem 30,1 milhões de habitantes, o que representa uma diferença de apenas… 20 milhões de pessoas em relação ao número anunciado pela primeira-dama.

Sobre os povos indígenas, o Brasil possui 391 etnias, segundo o Censo 2022, e realmente a maioria está na Amazônia. Portanto, 400 não é exatamente um número absurdo, apenas um toque de arredondamento criativo ambientalmente sustentável.

Já sobre idiomas, o IBGE aponta 295 línguas indígenas no Brasil, e não “mais de 300 na Amazônia”, como citado. A floresta é vasta, a imaginação também.

No fim, Janja encerrou pedindo aplausos, desejando um “feliz COP” e lembrando que “sem mulher, não tem floresta em pé”.

POLÍTICA

EUA enviam carta ao Rio com condolências por morte de policiais em operação

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O governo Donald Trump enviou uma carta ao secretário de Segurança do estado, Victor Santos, nesta terça-feira, 4, uma semana após a megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, lamentando as mortes dos quatro policiais. No documento, o governo americano também se coloca “à disposição para qualquer apoio necessário”. O comunicado é assinado por James Sparks, do setor de Repressão às Drogas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

“Neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do Estado e colocamo-nos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário”, diz o documento. Na ação, dois policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois policiais civis morreram.

“É com profundo pesar que expressamos nossas mais sinceras condolências pela trágica perda dos quatro policiais que tombaram no cumprimento do dever, durante a recente Operação Contenção no Complexo do Alemão”, diz.

Deflagrada na última terça, a operação Contenção mirou líderes do Comando Vermelho que atuam nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio. Dos 121 mortos, quatro eram policiais. Os demais 117 estariam envolvidos com o crime organizado, segundo a polícia.

A ofensiva foi realizada para cumprir 100 mandados de prisão (incluindo 30 expedido pela Justiça do Pará). Um dos alvos principais, Edgar Alves de Andrade (conhecido como Doca ou Urso), e apontado como uma das principais lideranças da facção fora da cadeia, conseguiu escapar e encontra-se foragido.

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POLÍTICA

Ex-Jogador Fellipe Bastos, que foi morador da Penha, sai em defesa dos policiais do RJ

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O ex-jogador e atual comentarista esportivo Fellipe Bastos, que cresceu na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, manifestou-se em defesa dos policiais militares do estado em uma publicação nas redes sociais.

Em sua postagem, Fellipe Bastos, que já se posicionou anteriormente sobre a realidade das comunidades cariocas, expressou solidariedade aos agentes de segurança. Ele destacou seu desejo de que o “Estado realmente comece a olhar para a comunidade e foque no que realmente importa, melhorar a educação e a vida de quem lá vive”.

A manifestação ocorreu no contexto de uma operação policial, na qual ele prestou seus “sentimentos aos familiares dos policiais que acabaram perdendo a vida na operação e muita força aos que estão hospitalizado lutando pela [vida]”.

Fellipe Bastos, que teve passagens por clubes como Vasco, Corinthians e Grêmio, e hoje atua como comentarista na Globo e SporTV, tem utilizado sua plataforma para comentar não apenas sobre futebol, mas também sobre questões sociais e de segurança pública que afetam as comunidades cariocas, com as quais ele tem ligação pessoal.

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POLÍTICA

“O STF quer caos no país”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do BOPE e especialista em segurança pública Rodrigo Pimentel fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que decisões da Corte têm enfraquecido a atuação policial e contribuído para o avanço do crime organizado no país.

Em entrevista à revista Crusoé, Pimentel declarou que o STF “atrapalhou o combate ao crime organizado” ao restringir operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, decisão tomada durante a pandemia de Covid-19. Segundo ele, após a limitação imposta pela Corte, facções criminosas ampliaram seu domínio territorial e o número de barricadas nas favelas aumentou.

O ex-oficial também criticou recentes decisões que proíbem revistas aleatórias da Polícia Rodoviária Federal, afirmando que tais medidas facilitam o transporte de armas e drogas pelas estradas brasileiras.

Embora a frase “o STF quer caos no país” tenha circulado em manchetes e redes sociais, não há registro oficial de que Pimentel tenha usado exatamente essas palavras. A expressão reflete o tom de suas críticas, mas não consta literalmente em suas declarações publicadas.

O STF, por sua vez, sustenta que suas decisões buscam preservar direitos fundamentais e evitar abusos em operações policiais, especialmente em áreas de vulnerabilidade social. Especialistas ouvidos por veículos independentes destacam que a segurança pública deve equilibrar efetividade policial e respeito a garantias constitucionais.

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