POLÍTICA
“Impeachment para o desgraçado ditador Alexandre de Moraes”, diz Malafaia
O pastor evangélico Silas Malafaia voltou a fazer duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e defendeu, em vídeo divulgado nesta segunda-feira (4), o impeachment do magistrado. Em sua fala, Malafaia chamou Moraes de “desgraçado ditador” e alegou que o ministro estaria “destruindo a democracia e perseguindo opositores”.
A declaração foi feita por meio das redes sociais e rapidamente repercutiu entre apoiadores e críticos do pastor. No vídeo, Malafaia afirma que há “motivos suficientes” para o Senado Federal instaurar um processo de impedimento contra Moraes, citando supostos abusos de autoridade, censura e violações à liberdade de expressão.
“Impeachment para o desgraçado ditador Alexandre de Moraes. O povo brasileiro precisa reagir contra esse tirano da toga”, disse Malafaia, em tom inflamado.
Essa não é a primeira vez que o pastor se refere ao magistrado com palavras ofensivas. Em declarações anteriores, ele já havia classificado Moraes como “ditador desgraçado” e o responsabilizou pela morte de um preso em 2023, dizendo que o ministro teria “sangue nas mãos”.
Nos últimos anos, Malafaia tem sido uma das vozes mais ativas da ala conservadora ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com frequentes críticas ao Supremo Tribunal Federal. Ele participou de manifestações na Avenida Paulista pedindo o afastamento e até a prisão de Moraes, com apoio de parlamentares da oposição.
Até o momento, o STF e o ministro Alexandre de Moraes não se pronunciaram sobre as declarações mais recentes. Não há informações sobre eventual abertura de investigação ou ação judicial relacionada ao vídeo divulgado.
Embora já tenha havido tentativas de impeachment contra ministros do Supremo – inclusive um pedido protocolado contra Moraes em 2021 –, todas foram arquivadas pela presidência do Senado, sob o argumento de falta de embasamento jurídico e por entender que decisões judiciais devem ser contestadas pelas vias legais previstas na Constituição.
POLÍTICA
Senadores divulgam nota repudiando decisão de Alexandre de Moraes sobre o uso de tornozeleira eletrônica por Marcos do Val
Seis senadores da oposição divulgaram nesta segunda-feira (4) uma nota oficial criticando a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que impôs o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares ao senador Marcos do Val (Podemos‑ES). Segundo o grupo, a decisão representa um “excesso de coerção” e compromete o exercício pleno do mandato parlamentar.
A nota, assinada por Rogério Marinho (PL‑RN), Tereza Cristina (PP‑MS), Plínio Valério (PSDB‑AM), Carlos Portinho (PL‑RJ), Mecias de Jesus (Republicanos‑RR) e Eduardo Girão (Novo‑CE), afirma que o senador não foi denunciado pela PGR e que a investigação se baseia em manifestações protegidas pela imunidade parlamentar.
Os parlamentares alegam que eventuais condutas inadequadas de senadores devem ser analisadas pelo Conselho de Ética, e não tratadas com medidas judiciais restritivas. O grupo pede que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, adote uma postura institucional em defesa da independência da Casa.
As medidas contra Marcos do Val foram cumpridas pela Polícia Federal nesta segunda-feira, após seu retorno dos Estados Unidos. Além da tornozeleira, ele terá que seguir recolhimento noturno e entregar passaporte, entre outras restrições. Moraes autorizou exceções para que o senador possa participar de votações no plenário.
POLÍTICA
PGR identifica indícios de corrupção contra Rui Costa, Ministro de Lula, em contratos de respiradores na Bahia
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, indicou haver indícios de envolvimento do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), em irregularidades na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste, quando ele era governador da Bahia, em 2020. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet afirmou que Rui Costa assinou um contrato com pagamento antecipado integral e sem garantias ao ente público, referente ao acordo com a empresa Hempcare Pharma, que nunca entregou os equipamentos. O prejuízo estimado é de R$ 48 milhões.
O procurador-geral solicitou ao ministro Flávio Dino, relator do inquérito no STF, que o caso retorne ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), argumentando que os fatos ocorreram durante o mandato de Rui Costa como governador, o que justificaria a retomada do foro naquela Corte.
A investigação foi inicialmente aberta pela Polícia Civil da Bahia e depois encaminhada à Justiça Federal, onde ficou paralisada. Gonet defende que o caso volte ao STJ com base na nova jurisprudência do STF, que mantém a competência do tribunal superior para julgar crimes praticados no exercício de mandatos de chefia do Executivo estadual.
Delação e suspeitas
O inquérito ganhou força após a delação de Cristiana Taddeo, dona da Hempcare, que confessou o pagamento de R$ 1,6 milhão em comissão a um suposto intermediário do governo baiano. Segundo ela, o empresário Cleber Isaac Soares teria indicado a empresa como fornecedora, alegando proximidade com Rui Costa e com a então primeira-dama Aline Peixoto.
Cristiana admitiu não possuir documentos mínimos exigidos para o fornecimento e reconheceu irregularidades na negociação. A defesa de Cleber Isaac nega qualquer envolvimento ilegal e afirma que ele já prestou esclarecimentos em CPI sobre o caso.
POLÍTICA
PT cogita lançar Janja à presidência se PL optar por Michelle Bolsonaro
Os bastidores do mundo político continuam agitados em Brasília. Diante do desgaste do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, junto ao clã Bolsonaro na polêmica sobre a repercussão do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil, cresce no Partido Liberal a corrente que defende o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na disputa à Presidência em 2026.
Do outro lado, há nomes dentro do Partido dos Trabalhadores que já sinalizam uma chapa encabeçada por Janja da Silva – o que a colocaria em posição de igualdade de gênero na campanha e nos debates com Michelle.
Até o momento, Lula segue sendo oficialmente candidato à reeleição. O ministro da Educação, Camilo Santana, também é cotado para a disputa. “Até 2026, muita coisa pode acontecer e surpreender”, relatou uma fonte de Frisson no Congresso Nacional.
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