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POLÍTICA

Havan foi proibida de publicar em redes sociais, os vídeos das pessoas roubando em suas lojas

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A rede de lojas Havan foi proibida de divulgar os vídeos da série “Amostradinhos do Mês”, que expunham pessoas flagradas tentando furtar produtos em suas unidades.

A decisão foi motivada por uma notificação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que apontou possível violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Desde agosto de 2024, as imagens vinham sendo divulgadas tanto nas redes da Havan quanto nas do empresário Luciano Hang, proprietário da rede varejista.

Captadas por câmeras de segurança, as cenas mostravam close-ups dos rostos dos suspeitos sem qualquer forma de anonimização. A prática, segundo a empresa, tinha como objetivo constranger e expor os supostos infratores, inibindo novos furtos. A série viralizou e alcançava milhões de visualizações, funcionando como um tipo de “mural da vergonha virtual”. Contudo, para a ANPD, a exposição direta das imagens fere princípios fundamentais da privacidade e o devido processo legal, independentemente da conduta dos indivíduos envolvidos.

Um dos episódios mais notórios foi o do então secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Presidente Figueiredo (AM), Cláudio José Ernesto Machado, conhecido como “Engenheiro Machadão”, que apareceu em uma das gravações feitas em Manaus. A Havan o acusou de tentar burlar o preço de um produto de R$ 749,90, colocando-o na embalagem de outro item mais barato, de R$ 129,90.

O servidor foi exonerado após a repercussão, mas negou ter agido de má-fé, alegando erro e apresentando nota oficial. A Havan removeu as publicações após a notificação oficial, mas entrou com um pedido de revisão da medida, segundo informou o Correio do Sudoeste. “A fiscalização está analisando as informações apresentadas e verificando a conformidade das condutas adotadas pela empresa”, declarou a ANPD em nota.

Até o momento, o órgão não deu novo posicionamento público sobre o caso. A decisão gerou forte reação nas redes sociais e entre defensores de políticas mais rígidas de segurança. Críticos afirmam que a proibição representa um retrocesso na luta contra a criminalidade, alegando que a medida prioriza a proteção dos suspeitos em detrimento dos comerciantes e da sociedade.

“Restringir ações que visam coibir crimes, sob a justificativa de direitos individuais, é um desserviço. A Havan oferecia transparência. Censurar esse tipo de iniciativa desestimula o combate privado à criminalidade”, afirmou um comentarista jurídico nas redes. Por outro lado, especialistas em direito digital reforçam que o respeito à legislação de proteção de dados deve ser universal e que ninguém pode ser exposto publicamente sem autorização judicial, mesmo diante de um flagrante.

O embate entre segurança pública e direito à privacidade se intensifica, e o caso da Havan poderá abrir precedente para outras decisões envolvendo o uso de imagens privadas com finalidade de exposição. Até lá, os “Amostradinhos do Mês” seguem fora do ar, à espera de uma definição da ANPD.

POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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POLÍTICA

“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto

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A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.

O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.

Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.

A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.

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Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.

Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.

O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.

Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.

Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.

O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.

A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.

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