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POLÍTICA

Governo Trump processa estado americano por permitir atletas trans no esporte feminino escolar.

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O governo Trump anunciou nesta quarta-feira (16) que entrou com um processo contra o Departamento de Educação do Maine por não cumprir a diretriz federal que proibiu a participação de atletas transgêneros em esportes femininos, assinada pelo presidente Donald Trump em fevereiro.

O processo anunciado pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, em uma coletiva de imprensa em Washington, intensifica uma disputa entre o governo federal e os estados sobre se o estado está ou não respeitando a lei federal que proíbe discriminação na educação com base no sexo. Bondi estava acompanhada pela secretária de Educação, Linda McMahon.

A coletiva de Bondi contou com a presença de mulheres que relataram episódios em que se sentiram prejudicadas ou afetadas pela presença de trans nos esportes. Uma delas foi Riley Gaines, ex-nadadora da Universidade de Kentucky, que se tornou uma das principais vozes públicas contrárias à participação de atletas trans em esportes femininos.

O embate entre o governo Trump e Maine sobre o tema já dura semanas, desde quando o presidente assinou a ordem executiva. Ainda em fevereiro, também houve um desentendimento público entre Trump e a governadora democrata do estado, Janet Mills, durante evento na Casa Branca. Trump ameaçava cortar financiamento federal a estados que não cumprirem a ordem, quando Mills discordou em voz alta e disse “nos vemos no tribunal”.

Os Departamentos de Educação e de Saúde e Serviços Humanos do governo Trump alegam que a agência de educação do Maine está violando o Título IX —a lei federal que proíbe discriminação de gênero na educação— ao permitir que meninas trans participem de equipes femininas.

Desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro, Trump tem tomado medidas contra os direitos trans e LGBTQIA+.

POLÍTICA

Pré-candidata ao governo do Amazonas que declara ser “Bolsonarista”, Maria do Carmo, não comparece a ato na Av. Paulista

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A pré-candidata ao governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair (PL‑AM), que declarou-se “bolsonarista” e chegou a repostar o vídeo convocando para o ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (29/06) . No entanto, apesar do apoio virtual, ela não compareceu presencialmente ao evento — apenas o deputado Delegado Péricles foi confirmado; a assessoria de Maria do Carmo também não indicou presença .

Ou seja: ainda que tenha sinalizado adesão nas redes, Maria do Carmo optou por não participar fisicamente do ato — um contraste entre sua retórica pró-Bolsonaro e a ausência na Avenida Paulista.

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POLÍTICA

“Tem sangue nas mãos de Alexandre de Moraes”, diz Malafaia na Av. Paulista

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Organizador do ato em defesa de Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), na avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia atacou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal).

Malafaia chamou Moraes de ditador e chegou a dizer que o ministro tem sangue nas mãos. O pastor também dedicou parte de seu discurso a desmantelar a delação de Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente.

Ao longo das últimas semanas, Malafaia já vinha criticando Moraes e o STF por não terem anulado o acordo de colaboração de Cid. O pastor tem utilizado como base uma reportagem da revista Veja, que diz que Cid teria criado uma conta falsa no Instagram para dar detalhes de sua delação a outros envolvidos no processo.

Moraes é frequentemente chamado por Malafaia de “ditador da toga”. Após a prisão e soltura de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo de Bolsonaro, em 13 de junho deste ano, o pastor gravou um vídeo acusando Moraes de ter mandado prender Machado para criar uma “cortina de fumaça” em torno da reportagem sobre as conversas de Cid no Instagram, publicada um dia antes.

“Por que Alexandre de Moraes dá uma ordem para prender o coronel Mauro Cid e imediatamente cancela? Sabe por quê? Ele pensou rápido: ‘se eu prender o coronel Cid, a delação dele cai. E, se a delação dele cai, toda a sustentação da denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que está jogando a reputação dele na lata do lixo, cai, sustentada na delação fajuta do coronel Cid”, disse Malafaia, discursando no alto do palanque.

“Ele prende o Gilson Machado [ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro] para desviar a atenção da reportagem da Veja. Gilson é empresário. Está proibido de sair do Recife pela vaidade, pelo absurdo e pela injustiça de Alexandre de Moraes. Até quando o Supremo Tribunal Federal vai bancar o ditador Alexandre de Moraes?”, perguntou o pastor.

No ataque ao STF, Malafaia relembrou o caso de Clériston Pereira da Cunha, mais conhecido como Clezão, empresário baiano que invadiu a sede dos Três Poderes no 8 de janeiro. Acusado de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, Clezão morreu, em novembro de 2023, durante um banho de sol, na Penitenciária da Papuda, em Brasília. “Tem sangue nas mãos de Alexandre de Moraes, ditador, tu vai dar conta a Deus. Clezão era da minha igreja”, disse Malafaia.

Ele aproveitou ainda para criticar a decisão do Supremo de responsabilizar diretamente as big techs por postagens ilegais de seus usuários. “O STF acaba de dar um jeito de instituir a censura nas redes sociais.

O Supremo Tribunal Federal decide que as big techs serão obrigadas a removerem seus conteúdos sem ordem do Judiciário. Em nenhuma nação democrática do mundo plataforma decide o que é legal ou ilegal. E tem tanta subjetividade, vou dar uma. O que é atentar contra as eleições? Quem são as plataformas para definir o que é atentar contra as eleições?”.

O pastor organizou as últimas manifestações em defesa de Bolsonaro e dos bolsonaristas na avenida Paulista. Em todas elas, criticou Moraes e o STF, embora em intensidades distintas. No último ato, realizado em abril deste ano, ele chamou Moraes de cínico e manipulador e criticou também o alto comando do Exército por não ter saído em defesa de Bolsonaro no julgamento sobre a trama golpista.

“Cadê esses generais de quatro estrelas, do alto comando do Exército? Cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos. Vocês não honram a farda que vestem. Não é para dar golpe, não, é para marcar posição”, disse ele à ocasião.

Em fevereiro do ano passado, o pastor fez um discurso um pouco mais brando, apesar das críticas a Moraes e ao STF, e afirmou que Bolsonaro é “o maior perseguido político da nossa historia”.

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“Meu pai é submetido a uma inquisição, não a um julgamento “, diz Flávio Bolsonaro

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou, neste domingo (29), de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, onde fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à condução do processo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

Durante discurso, Flávio afirmou que seu pai não está sendo julgado de forma justa, mas sim “submetido a uma inquisição”. “Não se trata de um julgamento. Isso é uma inquisição. A sentença contra ele foi escrita muito antes do fim do processo”, declarou o parlamentar, reforçando o discurso de perseguição judicial já utilizado por aliados do ex-presidente.

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