POLÍTICA
Governo Lula explode dívida para R$ 8,1 trilhões
O estoque da dívida pública federal passou de R$ 7.939,03 trilhões, em julho, para R$ 8.144,99 trilhões, em agosto. Um aumento de 2,59% na comparação, segundo os dados do Tesouro Nacional divulgados nesta terça-feira (30).
O avanço do estoque fez com que a dívida alcançasse já em agosto o patamar minímo previsto pelo Tesouro no PAF (Plano Anual de Financiamento) divulgado em janeiro, entre R$ 8,1 trilhões até R$ 8,5 trilhões.
Com isso, a pasta revisou os limites também nesta terça e agora projeta que o saldo da dívida pública federal pode variar entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões até o fim de 2025.
Já a DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) teve seu estoque ampliado em 2,80%, ao passar de R$ 7.630,97 bilhões para R$ 7.844,77 trilhões, devido à emissão líquida, no valor de R$ 136,94 trilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 76,85 bilhões.
Com relação ao estoque da DPFe (Dívida Pública Federal externa), houve variação negativa de 2,54% sobre o estoque apurado em julho, encerrando o mês de agosto em R$ 300,23 bilhões (US$ 55,33 bilhões), sendo R$ 248,54 bilhões (US$ 45,80 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 51,69 bilhões (US$ 9,53 bilhões) relativos à dívida contratual.
O Tesouro Nacional informou ainda que o colchão de liquidez — reserva usada para garantir o pagamento dos compromissos da dívida nos meses seguintes — atingiu o equivalente a 7,8 meses de vencimentos em agosto, permitindo uma maior emissão de títulos mesmo em meio a volatilidade do mercado.
Na composição da dívida interna, as LFTs (títulos pós-fixados, atrelados à Selic) somaram R$ 4,007 trilhões em agosto, o que representa 49,2% da DPMFi.
Em seguida aparecem os papéis indexados a índices de preços, com R$ 2,125 trilhões (26,1%), e os prefixados, com R$ 1,706 trilhão (20,9%). Os títulos cambiais tiveram participação de 3,7% no total.
O prazo médio da dívida pública caiu de 4,16 anos, em julho, para 4,09 anos em agosto. O prazo médio da dívida interna ficou em 3,98 anos, enquanto o da externa foi de 7,12 anos.
Já o custo médio da dívida pública federal acumulado em 12 meses passou de 11,63% ao ano, em julho, para 11,65% ao ano em agosto. No caso da dívida interna, a taxa subiu de 11,91% para 12,06% ao ano.
A dívida externa, por sua vez, registrou queda significativa nesse indicador, de 5,04% para 1,90% ao ano, refletindo a depreciação do dólar frente ao real no período.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
POLÍTICA
Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.
O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.
Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.
Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.
O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.
A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.
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