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POLÍTICA

Governo empresta aviões da FAB ao STF

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Desde 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem disponibilizado aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para viagens de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A prática, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo, ocorre sem a divulgação das identidades dos passageiros — parte dos registros permanece em sigilo por cinco anos, conforme decisão do Ministério da Defesa.

Apesar de a regulamentação sobre o uso de aviões da FAB não incluir expressamente os ministros do STF, a norma permite que o Ministério da Defesa autorize voos para “outras autoridades nacionais e estrangeiras”. O governo justifica a medida citando preocupações com a segurança dos magistrados, especialmente após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes foram alvos de invasões.

A falta de divulgação dos nomes dos passageiros tem levantado questionamentos sobre transparência e possível uso privilegiado da estrutura pública. Defensores da medida argumentam que o sigilo é necessário para proteger a integridade física dos ministros, que enfrentaram ameaças recorrentes nos últimos anos. Por outro lado, críticos apontam que a ausência de fiscalização detalhada pode abrir espaço para irregularidades.

O STF e o Palácio do Planalto não se pronunciaram sobre critérios específicos para a seleção dos voos ou custos envolvidos. A discussão reflete um debate mais amplo sobre o equilíbrio entre segurança institucional e prestação de contas na gestão de recursos públicos.

POLÍTICA

Lula pressiona Hugo Motta por cassação de Eduardo Bolsonaro

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O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, que a Casa tome uma posição em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Lula pediu a cassação do parlamentar, que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposta obstrução de um julgamento no Supremo Tribunal Federal relacionado a uma tentativa de golpe.

O chefe do Executivo expressou sua indignação com as ações de Eduardo, que, segundo ele, estaria “traindo o país” ao incitar a opinião pública americana contra o Brasil. Desde março, Eduardo se afastou de suas funções legislativas e tem se ausentado das sessões, mas, devido à legislação, não corre o risco de perder seu mandato até 2025 por conta das faltas. Hugo Motta já encaminhou denúncias sobre Eduardo ao Conselho de Ética da Câmara. A preocupação é que ações mais drásticas possam gerar tensões com a oposição, dificultando o diálogo político.

Após ser indiciado, Eduardo Bolsonaro se defendeu, negando qualquer tipo de interferência em processos judiciais no Brasil. Ele também criticou o vazamento de conversas privadas entre ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo ele, compromete sua imagem e a de sua família.

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POLÍTICA

Polícia Federal deixa cela pronta para eventual prisão de Bolsonaro

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A PF (Polícia Federal) já tem pronta uma cela especial temporária para o caso de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre recolhimento domiciliar.

Trata-se de um espaço no térreo da Superintendência da PF no Distrito Federal, localizada no Setor Policial de Brasília.

A cela é, na verdade, uma sala que foi improvisada e preparada, com banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão, nos moldes da que abrigou o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF no Paraná, em Curitiba, em 2018 e 2019.

Outro ex-presidente preso, Fernando Collor de Mello, também ficou temporariamente preso em uma sala especial como cela em Maceió (AL) – a sala do diretor do presídio estadual. Juristas avaliam que ex-presidentes têm essa prerrogativa em eventuais prisões.

A “cela de Bolsonaro”, como vem sendo chamada por policiais no DF, é para custódia individual e pode ser ocupada por outras autoridades.

Integrantes da PF explicam que ela foi montada há mais de três meses e que não tinha foco específico em Bolsonaro, mas poderia ser usada para qualquer autoridade presa.

Sob reserva, delegados explicaram que avaliam possibilidades, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a medida extrema de prisão fechada. Com isso, haveria alternativas de prisão militar, já que Bolsonaro é do Exército; em batalhão da Polícia Militar do DF, como foi no caso do ex-ministro Anderson Torres; ou a própria Superintendência da PF.

Se essa terceira possibilidade for concretizada, a cela especial está pronta para cumprimento do mandado.

A sala foi montada e reestruturada após a cúpula da PF e a Vara de Execuções Penais do DF consultarem a Superintendência para checar se haveria um lugar específico para custodiar o ex-presidente – e esta foi a cela destacada para ele. Na sede da PF não há espaço para acomodação.

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POLÍTICA

“Moraes comete crime ao divulgar conversas privadas”, diz Malafaia em entrevista ao site Metrópoles

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O pastor Silas Malafaia criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista concedida ao portal Metrópoles. Segundo o líder religioso, Moraes teria cometido crime ao autorizar a divulgação de conversas privadas envolvendo investigados em inquéritos conduzidos pela Corte.

Malafaia afirmou que a medida representa um “abuso de autoridade” e um “ataque à privacidade garantida pela Constituição”. Para ele, o episódio reforça a necessidade de limites mais claros à atuação do STF em investigações políticas.

“Não cabe a um ministro rasgar direitos individuais em nome de uma perseguição. O que está acontecendo é gravíssimo”, declarou o pastor, que vem sendo alvo de investigações ligadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.

A entrevista repercutiu nas redes sociais, onde apoiadores de Malafaia reforçaram as críticas ao ministro, enquanto opositores defenderam a atuação de Moraes no combate a articulações antidemocráticas.

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