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POLÍTICA

Frigoríficos paralisam produção de carne aos EUA devido à tarifa

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Frigoríficos brasileiros já estão parando de produzir carne bovina destinada aos Estados Unidos, afirmou Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira de Carne Bovina (Abiec), nesta terça-feira (15).

A declaração acontece menos de uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil.

“Com essa taxação se torna inviável a exportação de carne bovina aos EUA, que é o nosso segundo maior comprador”, completou Perosa. O empresário foi um dos que se reuniram com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta terça, para discutir o tarifaço.

Perosa também destacou preocupação com o futuro das cargas de carne bovina que já estão a caminho dos EUA.

“Temos cerca de 30.000 toneladas que estão no porto ou nas águas”, diz. “É um volume em torno de 150, 160 milhões de dólares que já estão produzidos e a caminho dos EUA”.

Mais cedo, nesta terça, frigoríficos de Mato Grosso do Sul afirmaram que suspenderam a produção de carne para os EUA.

Segundo o vice-presidente do sindicato, Alberto Sérgio Capucci, a medida foi tomada para evitar o acúmulo de estoques de carne que não seriam vendidos.

Os EUA são o segundo maior comprador da carne bovina nacional, depois da China: eles importam 12% de todo o volume que o Brasil vende para o exterior, enquanto os chineses levam praticamente metade (48%), segundo o Ministério da Agricultura.

POLÍTICA

“Quando é bandeira do grupo terrorista Hamas pode. Agora dos EUA não pode”, diz Abilio Brunini, prefeito de Cuiabá

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a gerar controvérsia nesta semana ao criticar as reações contra o uso da bandeira dos Estados Unidos em manifestações realizadas por grupos de direita no Brasil. Durante entrevista, ele questionou o que considera um “duplo padrão” na avaliação de símbolos exibidos em atos políticos.

“Na manifestação que a esquerda fez tinha bandeira do Hamas, tinha da Palestina, tinha bandeira de outros países também. Quando é de terrorista pode? Agora porque ergueu a bandeira dos Estados Unidos estão chateados? Cada um ergue a bandeira que quiser”, afirmou o prefeito.

Brunini argumentou que o gesto de levantar a bandeira norte-americana estaria relacionado à expectativa de apoio internacional para a “reconstrução da democracia” no Brasil. Ele também criticou a aplicação da chamada Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, questionando os critérios usados.

“Qual é o critério? Tenho o direito de erguer a bandeira que eu quiser”, declarou.

As falas de Abilio repercutiram nas redes sociais e em veículos locais, como RepórterMT e RDNews, reacendendo debates sobre liberdade de expressão, alinhamentos ideológicos e o uso de símbolos estrangeiros em manifestações políticas.

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POLÍTICA

“Vontade de vomitar na cabeça dele”, diz Sebastião Coelho sobre Moraes

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O desembargador Sebastião Coelho, aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), expressou, nas redes sociais, o desejo de “vomitar na cabeça” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A publicação foi feita na rede social X, minutos após o ministro considerar, em seu voto, Bolsonaro líder da “organização criminosa” responsável pelo golpe de Estado. O ex-presidente é julgado no STF desde a semana passada.

“Ouvir Alexandre de Moraes dizer que Bolsonaro é chefe de organização criminosa, me dá vontade de vomitar na cabeça dele”, escreveu Sebastião.

Ainda antes no início do julgamento, o desembargador também destacou que uma “eventual condenação de Bolsonaro, será a condenação de 70% dos brasileiros”. “Somos maioria e devemos reagir com uma ação concreta: PARALISAÇÃO GERAL”, acrescentou.

0Durante um ato politico neste 7 de setembro, Sebastião já havia chamado o ministro de “assassino” e dito que o “STF é opressor”.

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POLÍTICA

Fernando Shüler lamenta que “o estado brasileiro tenha optado por perseguir Tagliaferro, em vez de protegê-lo, ouvir suas denúncias contra Moraes e investigá-las”

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O cientista político Fernando Schüler lamentou, em declaração recente, a postura das instituições brasileiras em relação a Arthur Tagliaferro. Segundo ele, “o Estado brasileiro optou por perseguir Tagliaferro, em vez de protegê-lo, ouvir suas denúncias contra Moraes e investigá-las”.

Schüler destacou que o caso revela uma inversão de papéis, em que o denunciante acaba se tornando alvo de medidas repressivas, sem que suas acusações recebam a devida atenção. Para o analista, a falta de investigação compromete a credibilidade das instituições e reforça a percepção de seletividade política na atuação da Justiça.

A fala ocorre em meio ao debate sobre supostos abusos de autoridade e perseguição a opositores no Brasil, tema que tem mobilizado juristas, parlamentares e organizações de direitos humanos.

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