POLÍTICA
“Foi a cirurgia mais complexa que eu já fiz”, diz Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta semana que passou pela cirurgia mais complexa de sua vida. O procedimento, realizado em São Paulo, foi mais uma das consequências do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).
“Foi a cirurgia mais complexa que eu já fiz. Foi delicada, mas correu tudo bem, graças a Deus e à equipe médica”, declarou Bolsonaro em entrevista a jornalistas após receber alta do hospital.
A operação foi conduzida pelo cirurgião Antônio Macedo, que acompanha o ex-presidente desde o atentado. De acordo com a equipe médica, o procedimento foi necessário para corrigir aderências intestinais e complicações decorrentes das múltiplas intervenções anteriores.
Essa foi a sétima cirurgia relacionada ao ataque de 2018. Desde então, Bolsonaro tem enfrentado uma série de problemas gastrointestinais que demandam acompanhamento constante. “Cada cirurgia tem suas particularidades, mas essa exigiu mais cuidado. O quadro dele era estável, mas poderia evoluir”, explicou Macedo em coletiva.
Apesar da recuperação, aliados próximos afirmam que Bolsonaro deve manter uma rotina mais regrada nas próximas semanas. Ainda não há previsão oficial para o retorno total às atividades políticas presenciais.
O atentado a faca, que marcou a campanha presidencial de 2018, teve impacto significativo na trajetória política de Jair Bolsonaro.
POLÍTICA
“The Economist” expõe Lula em manchete, diz que presidente petista é incoerente e governa sem apoio popular
A revista britânica The Economist publicou neste domingo (29) um texto com longas críticas contra a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), listando a perda de prestígio do petista tanto no cenário internacional quanto no plano doméstico. Sob o título “A real nowhere man” — expressão que pode ser traduzida como “um verdadeiro homem de lugar nenhum” —, a publicação afirma que Lula conduz uma política externa incoerente e com pouca influência, enquanto lida com índices de aprovação em queda no Brasil, governando o país sem apoio popular.
O texto aponta que o governo Lula se distancia das democracias ocidentais ao adotar posições alinhadas a regimes autoritários, como Irã, China e Rússia, sobretudo no contexto do BRICS, bloco que o Brasil preside neste ano. A revista sustenta que o Itamaraty tem tentado conter danos à imagem do país, evitando temas espinhosos na cúpula do grupo, prevista para julho, no Rio de Janeiro.
Ainda segundo a matéria, o presidente brasileiro ignora os Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump, não mantendo diálogo com o líder americano, enquanto intensifica relações com a China. O artigo também critica o fracasso da tentativa de mediação de Lula na guerra da Ucrânia e a ausência de pragmatismo em questões regionais, como a crise na Venezuela e o colapso do Haiti.
Internamente, The Economist afirma que Lula perdeu apoio sustento e atua em um país que mudou desde seus mandatos anteriores. A aprovação pessoal do presidente estaria abaixo dos 40%, segundo o texto, e sua base social tradicional — formada por sindicalistas, católicos progressistas e beneficiários de programas sociais — já não representa o novo perfil do eleitorado, marcado pelo crescimento avassalador dos evangélicos em todas as regiões do Brasil, além da informalidade no campo econômico e da força da direita e do conservadorismo de ponta a ponta.
A revista lista ainda que, com a rejeição de um decreto presidencial pelo Congresso neste fim de junho, Lula sofreu uma derrota política inédita em mais de 30 anos, o que compromete sua margem de manobra fiscal às vésperas das eleições gerais de 2026.
Ao final, o editorial sugere que o presidente brasileiro deveria abandonar a ilusão de protagonismo internacional e focar nos desafios internos do país, já que o Brasil está atravessando uma série de problemas sob sua gestão à frente do Palácio do Planalto.
POLÍTICA
“Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, diz Bolsonaro
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) disse que “nem preciso ser presidente” para poder liderar o país, em referência às eleições de 2026.
Bolsonaro pediu a seus apoiadores em ato na avenida Paulista que “me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil, nem preciso ser presidente”.
Durante seu discurso, o ex-mandatário enfatizou que quem liderar o Congresso é capaz de pautar o Executivo, quem for que estiver no cargo, e tomar decisões cruciais como escolha de pessoas para ocupar altos cargos públicos e quais temas serão discutidos pelo Legislativo.
“Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente. Com essa maioria elegemos nosso presidente do Congresso Nacional. Maioria das comissões de peso no Senado e Câmara. Nas sabatinas decidimos quem prosseguirá”, pontuou Bolsonaro.
“Digo mais, nem preciso ser presidente. Valdemar me mantendo presidente de honra do PL, nós faremos isso por vocês. […] Apelo aos três poderes da República: sentem e conversem, pacifiquem o Brasil. Não quero crer que seja vingança de uma pessoa ou de outra. Queremos um Congresso altivo, um STF respeitado, Executivo trabalhando para o bem-estar do povo.”
POLÍTICA
Pré-candidata ao governo do Amazonas que declara ser “Bolsonarista”, Maria do Carmo, não comparece a ato na Av. Paulista
A pré-candidata ao governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair (PL‑AM), que declarou-se “bolsonarista” e chegou a repostar o vídeo convocando para o ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (29/06) . No entanto, apesar do apoio virtual, ela não compareceu presencialmente ao evento — apenas o deputado Delegado Péricles foi confirmado; a assessoria de Maria do Carmo também não indicou presença .
Ou seja: ainda que tenha sinalizado adesão nas redes, Maria do Carmo optou por não participar fisicamente do ato — um contraste entre sua retórica pró-Bolsonaro e a ausência na Avenida Paulista.
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