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POLÍTICA

Filipe Martins é caso de injustiça mundial jornal americano expõe STF

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Um editorial publicado pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal trouxe à tona novas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao denunciar o uso de um documento supostamente falsificado como base para a manutenção de medidas restritivas contra o ex-assessor da Presidência Filipe Martins. O advogado de desefeza Jeffrey Chiquini classificou o episódio como um caso de “injustiça mundial”, com repercussão entre juristas e veículos de imprensa internacionais.

Segundo a publicação, autoridades brasileiras utilizaram um registro de entrada nos Estados Unidos — o formulário I-94 da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) — para justificar a prisão domiciliar e a apreensão do passaporte de Martins. O documento alegava que o ex-assessor teria viajado para os EUA no dia 30 de dezembro de 2022, supostamente acompanhando o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Contudo, investigações internas da própria CBP apontaram que o registro teria sido inserido de forma irregular no sistema em março de 2024, utilizando dados de um passaporte já declarado como perdido desde 2021 e com a grafia errada do nome do investigado (“Felipe” em vez de “Filipe”). O dado teria sido posteriormente removido em junho e reaparecido em julho de 2025, acendendo o alerta de que poderia haver manipulação interna no sistema norte-americano.

O WSJ destacou ainda que, mesmo após a retificação oficial da CBP, a Justiça brasileira teria mantido as medidas restritivas com base em um “histórico informal de viagens”, que ainda continha os dados incorretos. Para o jornal, o caso revela uma possível perseguição política por parte do STF e levanta dúvidas sobre o devido processo legal no país.

“O Sr. Martins deveria estar em liberdade enquanto prepara sua defesa. Em vez disso, continua sob medidas que se baseiam em provas desacreditadas. A pergunta que o Brasil precisa responder é: quem manipulou o sistema de imigração dos EUA?”, questiona o editorial.

Filipe Martins é investigado no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe contra o governo eleito em 2022. Ele nega qualquer envolvimento e afirma ser alvo de perseguição política. Em depoimento recente ao STF, declarou que foi mantido por semanas em condições precárias e coagido a fazer delações.

A repercussão do editorial provocou reações nas redes sociais e em círculos políticos. A hashtag #FreeFilipe voltou a figurar entre os assuntos mais comentados no Brasil e nos Estados Unidos. Parlamentares da oposição classificaram o episódio como um “escândalo internacional” e pedem esclarecimentos formais do Ministério das Relações Exteriores.

Até o momento, o STF não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias do Wall Street Journal. A defesa de Filipe Martins informou que vai incluir o conteúdo do editorial nos autos do processo como prova de ilegalidade na manutenção das medidas restritivas.

POLÍTICA

EUA enviam carta ao Rio com condolências por morte de policiais em operação

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O governo Donald Trump enviou uma carta ao secretário de Segurança do estado, Victor Santos, nesta terça-feira, 4, uma semana após a megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, lamentando as mortes dos quatro policiais. No documento, o governo americano também se coloca “à disposição para qualquer apoio necessário”. O comunicado é assinado por James Sparks, do setor de Repressão às Drogas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

“Neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do Estado e colocamo-nos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário”, diz o documento. Na ação, dois policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois policiais civis morreram.

“É com profundo pesar que expressamos nossas mais sinceras condolências pela trágica perda dos quatro policiais que tombaram no cumprimento do dever, durante a recente Operação Contenção no Complexo do Alemão”, diz.

Deflagrada na última terça, a operação Contenção mirou líderes do Comando Vermelho que atuam nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio. Dos 121 mortos, quatro eram policiais. Os demais 117 estariam envolvidos com o crime organizado, segundo a polícia.

A ofensiva foi realizada para cumprir 100 mandados de prisão (incluindo 30 expedido pela Justiça do Pará). Um dos alvos principais, Edgar Alves de Andrade (conhecido como Doca ou Urso), e apontado como uma das principais lideranças da facção fora da cadeia, conseguiu escapar e encontra-se foragido.

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POLÍTICA

Janja diz em discurso que a Amazônia tem 50 milhões de habitantes e 300 idiomas

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No palco da COP30, nesse domingo (2), Janja, emocionada, poética e, segundo ela, respaldada pelos números da floresta, disse que a Amazônia brasileira pulsa “no peito dos seus quase 50 milhões de habitantes”, abriga “400 povos indígenas” que falam “mais de 300 idiomas” e, obviamente, é o “coração do planeta”. Apenas.

De acordo com o IBGE, a Amazônia Legal brasileira tem 30,1 milhões de habitantes, o que representa uma diferença de apenas… 20 milhões de pessoas em relação ao número anunciado pela primeira-dama.

Sobre os povos indígenas, o Brasil possui 391 etnias, segundo o Censo 2022, e realmente a maioria está na Amazônia. Portanto, 400 não é exatamente um número absurdo, apenas um toque de arredondamento criativo ambientalmente sustentável.

Já sobre idiomas, o IBGE aponta 295 línguas indígenas no Brasil, e não “mais de 300 na Amazônia”, como citado. A floresta é vasta, a imaginação também.

No fim, Janja encerrou pedindo aplausos, desejando um “feliz COP” e lembrando que “sem mulher, não tem floresta em pé”.

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POLÍTICA

Ex-Jogador Fellipe Bastos, que foi morador da Penha, sai em defesa dos policiais do RJ

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O ex-jogador e atual comentarista esportivo Fellipe Bastos, que cresceu na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, manifestou-se em defesa dos policiais militares do estado em uma publicação nas redes sociais.

Em sua postagem, Fellipe Bastos, que já se posicionou anteriormente sobre a realidade das comunidades cariocas, expressou solidariedade aos agentes de segurança. Ele destacou seu desejo de que o “Estado realmente comece a olhar para a comunidade e foque no que realmente importa, melhorar a educação e a vida de quem lá vive”.

A manifestação ocorreu no contexto de uma operação policial, na qual ele prestou seus “sentimentos aos familiares dos policiais que acabaram perdendo a vida na operação e muita força aos que estão hospitalizado lutando pela [vida]”.

Fellipe Bastos, que teve passagens por clubes como Vasco, Corinthians e Grêmio, e hoje atua como comentarista na Globo e SporTV, tem utilizado sua plataforma para comentar não apenas sobre futebol, mas também sobre questões sociais e de segurança pública que afetam as comunidades cariocas, com as quais ele tem ligação pessoal.

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