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POLÍTICA

Feminista perseguida por Érika Hilton é vexame internacional

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Uma feminista brasileira, Isabella Cêpa, recebeu asilo como perseguida política de um país do Leste Europeu, pertencente a União Europeia, porque corria o risco de ir para a cadeia por causa de Erika Hilton.

O seu calvário começou depois que a deputada do PSol fez uma representação ao Ministério Público paulista, que a denunciou criminalmente por transf0bia.

Transf0bia, assim como hom0fobia, é crime inafiançável desde que o STF equiparou-o, por analogia, a crime de racismo, em 2019. Tipificação de crime por analogia é outra jabuticaba indigesta brasileira, mas não vou entrar no mérito.

O que Isabella Cêpa fez de tão grave assim para ser processada por transfobia? Exerceu o seu direito — cada vez mais teórico no Brasil — à liberdade de expressão. Quando Erika Hilton foi eleita vereadora em São Paulo, em 2020, Cêpa publicou o seguinte no Instagram:

“Decepcionada. Com as eleições dos vereadores, óbvio. Quer dizer, candidatas verdadeiramente feministas não foram eleitas. A mulher mais votada é homem.”

O supostíssimo crime de Isabelle Cêpa foi fazer referência ao s3xo biológico de Erika Hilton e criticar uma das consequências da identidade de gênero, bandeira agitada pela esquerda.

Uma das batalhas das feministas, e não só no Brasil, é garantir o espaço duramente conquistado pelas mulheres nos últimos cem anos, além de continuar a lutar por outros que lhes deveriam ser de direito.

Se já é complicado em um mundo que permanece machista, acrescentou-se esta outra dificuldade trazida pelo progressismo: na política e no esporte, principalmente, as mulheres passaram a ter de se haver, nos últimos anos, com cidadãos que nasceram homens e adquiriram o sexo feminino.

Os transgêneros entram nas cotas destinadas a mulheres nos parlamentos e, no plano esportivo, a despeito de terem força masculina, competem com quem nasceu com o sexo feminino e, portanto, não exibe as mesmas condições físicas.

Na sua fala, Isabella Cêpa usou do seu direito à liberdade de expressão para dar vazão a uma indignação partilhada por boa parte das mulheres, talvez a maioria. Não expressou preconceito de jeito nenhum. Mas foi processada e poderia ter de aguardar o seu julgamento na prisão e está ameaçada de pegar uma pena de até 25 anos de cadeia.

O imbróglio levou a que o Brasil obtivesse outro primado internacional, veja que bonito: Isabella Cêpa é o primeiro caso no mundo de refugiada política por perseguição em virtude de crítica a uma questão de gênero.

O caso da feminista se arrasta na interminável Justiça Brasileira desde a primeira representação de Erika Hilton. Quando o processo foi parar em Brasília, o Ministério Público federal decidiu pelo arquivamento. Mas ele foi reaberto a pedido da deputada do PSol e está no STF, sob a relatoria de Gilmar Mendes.

POLÍTICA

TST adquire 30 carros de luxo de R$ 346,5 mil – um para cada ministro

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) gastou R$ 10,4 milhões para adquirir 27 carros de luxo da marca Lexus. Cada unidade saiu por R$ 346,5 mil, e os sedãs ficarão à disposição dos 27 ministros do tribunal para deslocamentos em Brasília. Nos últimos dias, o TST já havia virado alvo de críticas por causa do plano de construir, ao custo de R$ 1,5 milhão, uma sala VIP exclusiva para os ministros no aeroporto da capital federal.

Carro híbrido, o Lexus ES 300H mistura um motor 2.5 a combustão com um elétrico. A potência é de 211 cavalos. Apesar de ter conseguido um “desconto” na compra dos veículos — a unidade era orçada inicialmente em R$ 396 mil —, o tribunal acabou escolhendo o modelo mais caro entre os citados em um estudo técnico sobre a renovação da frota da Corte. Foram colocados como opção outros modelos de preços também superiores a R$ 300 mil, mas abaixo do que foi pago pelo TST.

No mesmo documento, os técnicos afirmam que a troca da frota está “alinhada ao Plano Estratégico Institucional” do tribunal, inclusive na missão de “promover ações que reforcem a imagem do TST perante a sociedade”.

A história da sala VIP, contratada sem licitação, motivou manifestações no Tribunal de Contas da União (TCU), que pode auditar o contrato. Uma delas foi feita pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, que questionou “a economicidade e o interesse público da construção e manutenção da sala VIP para os ministros do TST, considerando alguns aspectos”.

O valor de R$ 1,5 milhão é o previsto para a construção e a manutenção por dois anos do espaço exclusivo, que incluirá ainda o acompanhamento de ministros por funcionários do terminal, além de carro para deslocamento até a aeronave — evitando as filas do embarque e a eventual necessidade de entrar em um ônibus entre o portão do terminal e o avião. O preço não abarca outros gastos para o funcionamento da sala, como mobiliário, alimentação e remuneração dos funcionários.

Em nota, o TST alegou que a sala VIP pretende evitar a abordagem de “indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes” no aeroporto.

“A forma como eram realizados os embarques e desembarques aéreos das autoridades propiciava a aproximação de indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes, o que aumentava significativamente os riscos evitáveis para essas autoridades”, disse.

O tribunal contratou sem licitação a mesma empresa responsável por conceber as demais salas VIPs do aeroporto de Brasília, destinadas ao público privado que pode acessá-las por meio de pagamento ou como benefício oferecido por cartões de crédito. É estimado um mínimo de 50 atendimentos por mês, e o benefício vale até para voos pessoais, não apenas os profissionais.

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POLÍTICA

Dívida pública do Brasil está “fora do controle”, diz relatório do tesouro

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O Relatório de Projeções Fiscais divulgado pelo Tesouro Nacional nesta semana acendeu um sinal vermelho para as contas públicas brasileiras. O documento aponta que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve atingir 84,3% do PIB em 2028, patamar mais alto e antecipado que o previsto no fim de 2024, quando a estimativa era de 81,8% em 2027.

De acordo com o levantamento, a dívida, que fechou 2024 em 76,5% do PIB, deve avançar para 79% já em 2025, seguindo em trajetória ascendente nos anos seguintes. Especialistas ouvidos pelo Tesouro e pelo mercado classificam a situação como insustentável, destacando que a combinação de juros elevados, gastos crescentes e arrecadação insuficiente dificulta qualquer reversão de tendência.

As projeções de instituições independentes são ainda mais pessimistas. O Banco Central, por meio do sistema Prisma, calcula que a dívida pode alcançar 93,5% do PIB em 2035, enquanto a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado prevê até 124,9% no mesmo período, caso não haja ajustes fiscais significativos.

O cenário preocupa pelo impacto sobre a credibilidade econômica do país e o custo do financiamento da dívida, já que os juros elevados ampliam a despesa com o serviço da dívida, consumindo espaço do orçamento público para investimentos e políticas sociais.

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POLÍTICA

Após vídeo de Felca, Lula enviará PL para regulamentar redes

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em entrevista nesta terça-feira (12) que o governo federal pretende enviar ao Congresso, nos próximos dias, um projeto de lei que prevê a regulação e a punição de big techs pela divulgação de conteúdos criminosos nas redes.

Segundo o ministro, as redes sociais “não querem ser fiscalizadas”, porque muitas delas “ganham muito dinheiro patrocinando, estimulando e viabilizando crime”.

Por isso, o presidente Lula “vai mandar, nos próximos dias, uma lei para o Congresso para regular isso”

O assunto voltou ao debate público nesta semana, após o youtuber e humorista Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, divulgar um vídeo na última quarta (6) denunciando casos de exploração de menores nas redes.

“O governo brasileiro, o presidente Lula é favorável à regulamentação, à fiscalização dessas plataformas digitais que ganham muito, muito dinheiro as custas da saúde mental e da saúde física, às vezes, de crianças, adolescentes, mulheres que são exploradas e são enganadas através de redes sociais e plataformas”, afirmou o ministro.

A declaração foi dada em entrevista à rádio Alvorada FM, de Guanambi (BA). O ministro foi questionado sobre o debate levantado pela denúncia do influenciador e humorista.

“A denúncia feita pelo youtuber Felca sobre a adultização de crianças é mais um alerta para um problema que acontece no mundo inteiro”, afirmou Rui Costa.

“Você não pode, por ter um meio de comunicação na mão, viabilizar a atividade criminosa. O mesmo vale com a plataforma digital que não pode estimular o crime, ganhar dinheiro facilitando o crime contra pessoas vulneráveis contra crianças, idosos, adolescentes”, prosseguiu o ministro.

Segundo o titular da Casa Civil, “mais do que nunca, é preciso regular, fiscalizar e punir não apenas quem publica, mas também quem viabiliza a disseminação desses conteúdos”.

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