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POLÍTICA

Ex-presidente do BC defende congelar salário mínimo por 6 anos para conter crise da previdência

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Armínio Fraga, economista e ex-presidente do BC (Banco Central), defendeu congelar o salário-mínimo por 6 anos. A medida seria fundamental para melhorar as contas da Previdência Social, que pioram de forma assustadora, segundo ele. Afirmou que as prioridades do gasto público no Brasil estão “completamente erradas”.

Fraga participou no sábado (12) da Brazil Conference, evento realizado neste fim de semana na Universidade Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology), em Cambridge, nos Estados Unidos. Armínio Fraga foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003.

O ex-presidente do BC disse que o país tem que manter “uma certa independência” e ficar mais “cuidadoso” nas suas posições para ter um discurso democrático, liberal e solidário. “O Brasil ao longo de vários anos vem mostrando um certo mau gosto nas suas relações internacionais, um certo 3º mundismo e uma certa tolerância a ditadores grandes e pequenos”, disse o economista….

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“Tem sangue nas mãos de Alexandre de Moraes”, diz Malafaia na Av. Paulista

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Organizador do ato em defesa de Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), na avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia atacou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal).

Malafaia chamou Moraes de ditador e chegou a dizer que o ministro tem sangue nas mãos. O pastor também dedicou parte de seu discurso a desmantelar a delação de Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente.

Ao longo das últimas semanas, Malafaia já vinha criticando Moraes e o STF por não terem anulado o acordo de colaboração de Cid. O pastor tem utilizado como base uma reportagem da revista Veja, que diz que Cid teria criado uma conta falsa no Instagram para dar detalhes de sua delação a outros envolvidos no processo.

Moraes é frequentemente chamado por Malafaia de “ditador da toga”. Após a prisão e soltura de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo de Bolsonaro, em 13 de junho deste ano, o pastor gravou um vídeo acusando Moraes de ter mandado prender Machado para criar uma “cortina de fumaça” em torno da reportagem sobre as conversas de Cid no Instagram, publicada um dia antes.

“Por que Alexandre de Moraes dá uma ordem para prender o coronel Mauro Cid e imediatamente cancela? Sabe por quê? Ele pensou rápido: ‘se eu prender o coronel Cid, a delação dele cai. E, se a delação dele cai, toda a sustentação da denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que está jogando a reputação dele na lata do lixo, cai, sustentada na delação fajuta do coronel Cid”, disse Malafaia, discursando no alto do palanque.

“Ele prende o Gilson Machado [ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro] para desviar a atenção da reportagem da Veja. Gilson é empresário. Está proibido de sair do Recife pela vaidade, pelo absurdo e pela injustiça de Alexandre de Moraes. Até quando o Supremo Tribunal Federal vai bancar o ditador Alexandre de Moraes?”, perguntou o pastor.

No ataque ao STF, Malafaia relembrou o caso de Clériston Pereira da Cunha, mais conhecido como Clezão, empresário baiano que invadiu a sede dos Três Poderes no 8 de janeiro. Acusado de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, Clezão morreu, em novembro de 2023, durante um banho de sol, na Penitenciária da Papuda, em Brasília. “Tem sangue nas mãos de Alexandre de Moraes, ditador, tu vai dar conta a Deus. Clezão era da minha igreja”, disse Malafaia.

Ele aproveitou ainda para criticar a decisão do Supremo de responsabilizar diretamente as big techs por postagens ilegais de seus usuários. “O STF acaba de dar um jeito de instituir a censura nas redes sociais.

O Supremo Tribunal Federal decide que as big techs serão obrigadas a removerem seus conteúdos sem ordem do Judiciário. Em nenhuma nação democrática do mundo plataforma decide o que é legal ou ilegal. E tem tanta subjetividade, vou dar uma. O que é atentar contra as eleições? Quem são as plataformas para definir o que é atentar contra as eleições?”.

O pastor organizou as últimas manifestações em defesa de Bolsonaro e dos bolsonaristas na avenida Paulista. Em todas elas, criticou Moraes e o STF, embora em intensidades distintas. No último ato, realizado em abril deste ano, ele chamou Moraes de cínico e manipulador e criticou também o alto comando do Exército por não ter saído em defesa de Bolsonaro no julgamento sobre a trama golpista.

“Cadê esses generais de quatro estrelas, do alto comando do Exército? Cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos. Vocês não honram a farda que vestem. Não é para dar golpe, não, é para marcar posição”, disse ele à ocasião.

Em fevereiro do ano passado, o pastor fez um discurso um pouco mais brando, apesar das críticas a Moraes e ao STF, e afirmou que Bolsonaro é “o maior perseguido político da nossa historia”.

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“Meu pai é submetido a uma inquisição, não a um julgamento “, diz Flávio Bolsonaro

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou, neste domingo (29), de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, onde fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à condução do processo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

Durante discurso, Flávio afirmou que seu pai não está sendo julgado de forma justa, mas sim “submetido a uma inquisição”. “Não se trata de um julgamento. Isso é uma inquisição. A sentença contra ele foi escrita muito antes do fim do processo”, declarou o parlamentar, reforçando o discurso de perseguição judicial já utilizado por aliados do ex-presidente.

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POLÍTICA

“Se, para viver de arte, você precisa de subsídio do estado, você não é um artista, você é um funcionário público”, diz Javier Milei

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O presidente argentino Javier Milei voltou a polemizar nesta semana ao criticar duramente os subsídios estatais à produção cultural. Em uma de suas declarações mais incisivas, afirmou:

“Se, para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.”

A fala ocorreu durante uma entrevista em que defendia sua agenda de cortes nos gastos públicos e redução do tamanho do Estado. Segundo Milei, a arte que depende de financiamento estatal não se sustenta por mérito próprio e, portanto, deveria ser submetida às regras do livre mercado.

A declaração gerou forte reação entre artistas, produtores culturais e intelectuais, que denunciam um desmonte das políticas culturais e o risco de silenciamento da diversidade artística no país. Desde o início de seu governo, Milei tem promovido cortes em diversos setores, incluindo o fechamento de institutos culturais e o fim de editais de fomento.

Críticos apontam que a visão do presidente reduz a arte à sua viabilidade comercial e ignora seu valor social, histórico e educativo. Já apoiadores veem nas medidas um passo necessário para equilibrar as contas públicas e combater o que chamam de “indústria cultural dependente do Estado”.

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